"CAÇADORA DE COMETAS"
Ilustração artista da sonda Rosetta e do seu lander Philae.
Crédito: ESA
Rosetta, a sonda espacial "caçadora de cometas" da Agência Espacial Europeia (ESA), se aproximou da Terra no dia 13 de Novembro para ganhar energia orbital e começar a etapa final da sua viagem de 10 anos, até o exterior do Sistema Solar.
Crédito: ESA
Rosetta, a sonda espacial "caçadora de cometas" da Agência Espacial Europeia (ESA), se aproximou da Terra no dia 13 de Novembro para ganhar energia orbital e começar a etapa final da sua viagem de 10 anos, até o exterior do Sistema Solar.
O ponto alto da missão será a liberação do módulo Philae, que pousará no cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko para estudar a sua superfície.[Imagem: ESA]
Um projeto de 1 bilhão de euros (US$ 1,5 bilhão), passou perto da Terra para ganhar impulso e velocidade para realizar o encontro com um cometa no espaço remoto em 2014.
Ilustração do asteróide Stéins, o primeiro asteróide alvo da sonda Rosseta.
O nome Rosetta vem da famosa Pedra de Rosetta, a partir da qual se conseguiu decifrar os hieróglifos egípcios, cerca de 200 anos atrás. Da mesma forma, os cientistas esperam que a sonda Rosetta consiga lançar uma luz sobre os mistérios e a origem do nosso Sistema Solar.
Os cometas são de grande interesse para os cientistas, já que sua composição reflete como o Sistema Solar era em seu nascimento, cerca de 4,6 bilhões de anos atrás. Ao pousar no cometa Churyumov-Gerasimenko, a Rosetta deverá coletar informações essenciais para o entendimento da origem e da evolução do Sistema Solar.
Mas ela deverá também ajudar a descobrir se os cometas contribuíram para o início da vida na Terra. Os cometas carregam complexas moléculas orgânicas que, chegando ao nosso planeta, podem ter desempenhado um papel importante na origem da vida.
A sonda Rosetta consiste de uma caixa de três toneladas e três metros de altura, com painéis solares medindo 14 metros. Na caixa estão um módulo de órbita e outro de pouso. O módulo que deverá pousar no cometa mede um metro de comprimento por 80 centímetros de altura. A sonda leva 21 experimentos no total, sendo 10 no módulo de pouso e 11 no módulo orbital.
Esta foto acima da Terra foi feita pela Sonda Rosetta entre 13 e 15 de novembro de 2007, onde a Austrália pode ser vista entre nuvens. A sonda Rosetta da Agência Espacial Européia, fez diversas imagens do planeta.
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,a-caminho-de-cometa-sonda-fotografa-o-planeta-terra,84086,0.htm
SONDA MAPEIA NUVENS NA ATMOSFERA DE MARTE
SONDA MAPEIA NUVENS NA ATMOSFERA DE MARTE
Marte é fotografado em cores naturais pela sonda Rosetta. (Foto: ESA)
A sonda européia Rosetta passou por Marte basicamente para obter aceleração à custa da gravidade do planeta vermelho, mas os cientistas não perderam a oportunidade de fazer estudos. As imagens enviadas pela espaçonave revelaram, por exemplo, a complexa dinâmica de nuvens daquele mundo.
Na imagem em cor natural (o equivalente ao que os olhos humanos veriam), elas são pouco perceptíveis. Mas, com a ajuda de filtros que incluem dados de luz ultravioleta e infravermelha, a Rosetta revelou a presença de muitas nuvens, algumas delas na alta atmosfera marciana.
Na imagem em cor natural (o equivalente ao que os olhos humanos veriam), elas são pouco perceptíveis. Mas, com a ajuda de filtros que incluem dados de luz ultravioleta e infravermelha, a Rosetta revelou a presença de muitas nuvens, algumas delas na alta atmosfera marciana.
Imagem com filtros realça nuvens na atmosfera marciana. (Foto: ESA) em 26/2/2007
As nuvens são compostas basicamente por dióxido de carbono evaporado. Como Marte está no inverno no hemisfério Sul, a calota polar austral está maior. Conforme o planeta avança em sua órbita e o inverno vai chegando ao hemisfério Norte, a calota boreal aumenta, enquanto a austral diminui -- e a transferência do dióxido de carbono se dá pela atmosfera, na forma de nuvens.
Claro, como a atmosfera marciana é rarefeita, suas nuvens também o são, e por isso é mais difícil observá-las do que na Terra, quando vista do espaço.
A passagem por Marte (26/2/2007) ajudou no teste dos instrumentos da sonda -- um ensaio para seu verdadeiro objetivo, que é encontrar e estudar o cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko.
Ao longo dos próximos meses, os cientistas continuarão analisando as imagens obtidas pela Rosetta, que agora tem um encontro marcado com a Terra, mais uma vez para ganhar velocidade em sua longa jornada à custa da gravidade do planeta. A chegada ao cometa deve ocorrer somente em 2014.
SONDA ROSETTA CAPTA IMAGENS NOTURNA DE TERRA
(22/11/2007)
A Rosetta captou imagens de cidades da Europa, Oriente Médio e do delta do Nilo.
(Foto: ESA) (22/11/2007)
A caminho do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, a sonda Rosetta passou próxima da Terra na primeira quinzena de novembro e fez fotos noturnas do nosso planeta. Os últimos dados foram divulgados pela agência espacial européia (ESA) esta semana.
As imagens mostram a Europa e cidades do Oriente Médio e da África, principalmente a área densamente povoada do delta no rio Nilo. Viajando a cerca de 10 mil km/h, o satélite estava a 5,3 mil km de distância da Terra no momento da captação.
Lançada em março de 2004, a sonda Rosetta já cumpriu quase a metade da sua jornada de 7,1 bilhões de km rumo ao cometa. A viagem deve acabar em 2014, quando ela encontrará o corpo celeste no centro do Sistema Solar.
Lançada em março de 2004, a sonda Rosetta já cumpriu quase a metade da sua jornada de 7,1 bilhões de km rumo ao cometa. A viagem deve acabar em 2014, quando ela encontrará o corpo celeste no centro do Sistema Solar.
PRÓXIMA À TERRA, SONDA ESPACIAL ROSETTA FOTOGRAFA ATMOSFERA
12 de novembro de 2009
Imagem feita em 12 de novembro de 2009 pela câmera Osiris mostra a Terra de uma distância de 633 mil km
Foto: AFP
ESA, agência espacial europeia, divulgou nesta quinta-feira uma imagem da Terra captada pela sonda espacial Rosetta a apenas 633 mil km de distância. O telescópio se aproximou da Terra nesta sexta-feira com o objetivo de ganhar impulso e velocidade para realizar o encontro com um cometa em 2014.
Durante 24 horas, a Rosetta captará uma série de imagens da atmosfera terrestre por meio do seu sistema de vídeo, chamado Osiris, enquanto completa uma rotação completa ao redor do planeta azul. Na imagem, o Pólo Sul pode ser visto na parte inferior (ao Sul), assim como o contorno da Antártida está visível sob as nuvens que se formam também no Sul. Os pontos brilhantes em destaque são resultado do forte reflexo do gelo litorâneo.
Durante 24 horas, a Rosetta captará uma série de imagens da atmosfera terrestre por meio do seu sistema de vídeo, chamado Osiris, enquanto completa uma rotação completa ao redor do planeta azul. Na imagem, o Pólo Sul pode ser visto na parte inferior (ao Sul), assim como o contorno da Antártida está visível sob as nuvens que se formam também no Sul. Os pontos brilhantes em destaque são resultado do forte reflexo do gelo litorâneo.
Os cientistas da ESA (ESA) se entusiasmaram com a perspectiva de ver de perto a Rosetta, lançada ao espaço em 2004. A sonda espacial fará uma viagem de 10 anos e 7,1 bilhões de km que deve levá-la a um encontro com um dos cometas que percorrem o sistema solar.
Segundo as previsões, Rosetta deve se encontrar com o cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko em maio de 2014, antes de lançar um pequeno laboratório, do tamanho de um frigorífico, batizado Philae, que vai se ancorar à superfície da rocha em busca de pistas sobre o passado do Sistema Solar. Depois, ela seguirá o cometa durante dois anos, estudando o mesmo na viagem ao redor do Sol.
Mas para isto, a sonda precisa primeiro ganhar velocidade e a gravidade da Terra, utilizada como um estilingue, é a chave. Às 7H46 GMT (5H46 de Brasília) de sexta-feira, era o prazo para Rosetta estar no ponto de seu percurso mais próximo do planeta. Neste momento (20h43min-12/11/2009), o aparelho deve sobrevoar o Oceano Índico a 2.480 km de altitude ao sul da ilha indonésia de Java.
A velocidade da nave é de 13,3 km por segundo, ou seja, 47.800 km/h, segundo a agência espacial. Com o "empurrão" da Terra, esse número deve subir para 3,5 km/s (12.960 km/h).
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