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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Dieta Para Um Planeta Consciente

Neste texto Thich Nhat Hanh ensina que somos o que consumimos. Se olharmos profundamente para o quanto e quais itens consumimos diariamente, iremos conhecer muito bem a nossa própria natureza. Ignoramos a regra da moderação e a nossa forma de comer e produzir alimento pode ser muito violenta para outras espécies, para os nossos próprios corpos e para a Terra.


Buda uma vez contou a seguinte estória aos monges dele:

Um casal e o seu filho mais novo estavam cruzando um vasto deserto a caminho de buscarem asilo em outra região. Mas eles não tinham planejado bem e, no meio do deserto, estavam somente na metade do caminho quando ficaram sem comida. Percebendo que todos os três iriam morrer no deserto, os pais tomaram uma decisão horripilante: matar e comer o próprio filho. Toda manhã eles comiam um pedacinho da carne do filho, o suficiente para ter energia de caminhar um pouco mais adiante, o tempo todo chorando. “Onde está o nosso garotinho?” Eles carregavam o restante da carne do filho nos ombros, para que continuasse secando ao sol. Toda noite o casal olhava um para o outro e perguntava: “Onde o nosso amado filho está agora?” E choravam e puxavam os cabelos, e consternados batiam no peito. Finalmente, eles foram capazes de cruzar o deserto e chegar à nova terra.

Quando Buda terminou de contar esta estória, perguntou aos monges: “Vocês acham que este casal gostou de comer a carne do filho deles?”

“Não,” responderam os monges. “Esses pais sofreram terrivelmente quando tiveram que ingerir a carne do filho.” Então Buda disse: “Nós temos que praticar nos alimentando de um modo tal que retenha compaixão em nosso coração. Temos que comer em estado de consciência plena. Senão comeremos a carne de nossos próprios filhos.”

No Sutra “A Carne do Filho”, Buda nos ensina a praticar o consumo consciente para preservar o nosso futuro. O nosso futuro pode ser sempre vislumbrado em nosso presente. Se o presente parecer de um jeito, o futuro provavelmente parecerá o mesmo, pois o futuro é feito do presente. Portanto, para salvaguardarmos nosso futuro temos que fazer mudanças no presente. Se aplicarmos o Sutra “A Carne do Filho” em nosso cotidiano, seremos capazes de nos salvar e salvar o nosso planeta.

A situação em que a Terra se encontra hoje foi construída pela produção inconsciente e pelo consumo inconsciente. Estamos violentando nossos lares e estamos nos defrontando com o aquecimento global e mudanças climáticas catastróficas. Criamos um ambiente que é conducente à violência, ódio, discriminação e desespero.

No mundo moderno as pessoas pensam que os seus corpos lhes pertencem, e que elas podem fazer o que quiserem consigo mesmas. “Temos o direito de viver nossas próprias vidas,” dizem elas. A lei apóia tal declaração; esta é uma das manifestações do individualismo. Mas de acordo com o ensinamento de Buda, o seu corpo não é seu. O seu corpo pertence aos seus ancestrais, aos seus pais e às futuras gerações. Ele também pertence à sociedade e a todos os outros seres vivos. Todos eles se reuniram – as árvores, as nuvens, o solo, tudo – para trazer a presença deste corpo. Nossos corpos são como a Terra. E existe a Bodisatva Portadora da Terra, sustentando tudo em conjunto.

Manter o seu corpo saudável é uma forma de expressar gratidão e lealdade a todo o cosmos, a todos os ancestrais e futuras gerações. Se formos saudáveis, todos podem se beneficiar disso – não apenas os seres humanos, mas também os animais, plantas e minerais. Este é um preceito do bodisatva. Quando praticamos os cinco treinamentos da consciência plena nós já estamos no caminho de um (a) bodisatva.

Nós somos o que consumimos. Se olharmos profundamente para o quanto e quais itens consumimos diariamente, iremos conhecer muito bem a nossa própria natureza. Temos que comer, beber e consumir, mas se fizermos isto irrefletidamente, podemos destruir nosso corpo e nossa consciência, demonstrando ingratidão para com os nossos ancestrais, nossos pais e futuras gerações. Todos nós sabemos que às vezes abrimos o refrigerador e tiramos um item que não é bom para nossa saúde. Somos inteligentes o bastante para reconhecer isto. Mas mesmo assim continuamos e comemos aquilo para tentar cobrir a inquietação dentro de nós. Consumimos para esquecer nossas preocupações e nossas ansiedades. A prática recomendada por Buda é a de que quando um sentimento de ansiedade ou medo surge, não devemos tentar suprimi-lo através do consumo. Ao invés, convidamos a energia da mente consciente a se manifestar. Praticamos caminhando conscientemente e respirando conscientemente para gerar a energia da consciência plena, e solicitamos a esta energia que cuide da energia que está nos fazendo sofrer. Se não praticarmos, não teremos suficiente energia de consciência plena para cuidar do nosso medo, da nossa raiva, e é por isso que consumimos para reprimir tais energias negativas.

Buda recomenda que cada monge e monja tenham uma tigela para levar à ronda da mendicância. O termo budista para a tigela de mendicância é “recipiente de medida apropriada”. Visto que a tigela é exatamente do tamanho correto, sempre sabemos o quanto comer. Nunca comemos demais, porque comer muito trás doença aos nossos corpos. Obesidade se tornou um imenso problema de saúde na sociedade ocidental, enquanto povos nos países pobres não têm o suficiente para comer.

Ignoramos a regra da moderação. Consciência plena da alimentação nos ajuda saber o que e o quanto devemos comer. Devemos nos servir somente do que podemos comer. Eu sugiro, para a maioria de nós, que nos sirvamos menos do que estamos habituados a comer diariamente. Vemos que pessoas que consomem menos são mais saudáveis e mais alegres, e àquelas que consumem muito podem sofrer muito profundamente. Se mastigarmos cuidadosamente, se comermos somente o que é saudável, não iremos levar doenças para dentro de nossos corpos e mentes. Não iremos comer a carne dos nossos ancestrais, filhos e netos.

Quando comemos com a mente consciente, estamos em contato íntimo com a comida. O alimento que comemos chega até nós a partir da natureza, dos seres vivos e do cosmos. Tocá-la com a nossa total consciência é mostrar nossa gratidão. Comer conscientemente pode ser uma grande alegria. Nós pegamos a comida com o nosso garfo, olhamos para ela por alguns instantes antes de colocá-la na boca, e então a mastigamos cuidadosamente e conscientemente, pelo menos cinqüenta vezes. Praticando desta forma, estamos em contato com todo o cosmos.

Existem tipos de alegria que podem ser nutritivas e saudáveis, trazem-nos calma, conforto e nos deixam cheios de paz e frescor, e nos ajudam a permanecer claros e lúcidos. Este é o tipo de alegria que precisamos. Existem outros tipos de alegria que podem nos trazer muito sofrimento posterior: a alegria de ingerir alimentos prejudiciais à saúde, bebidas alcoólicas, doces em demasia, que trazem toxinas para dentro do nosso corpo. Temos que distinguir entre estes dois tipos de alegria. Uma é saudável e nutritiva e a outra destrutiva.

O alimento que comemos pode revelar a interconexão do universo, da Terra, de todos os seres vivos e de nós mesmos. Cada mordida no vegetal, cada gota de molho de soja, cada pedaço de tofu contém a vida do sol e da Terra. Podemos ver e provar todo o universo em um pedaço de pão! Podemos ver o significado e valor da vida nestes preciosos pedacinhos de comida.

Ter a oportunidade de sentar com a família e amigos e saborear um magnífico alimento é algo precioso, algo que nem todo mundo tem. Muitas pessoas no mundo estão passando fome. Quando eu seguro uma tigela de arroz ou um pedaço de pão, sei que sou afortunado e sinto compaixão daqueles que não têm o que comer e estão sem amigos ou família. Esta é uma prática muito profunda. Não precisamos ir a um templo ou uma igreja para praticar isto. Podemos praticar isto à nossa mesa de jantar. Comendo conscientemente podemos cultivar as sementes da compaixão e compreensão que fortalecerão nossa determinação de fazer algo para ajudar a nutrir as pessoas famintas e solitárias.

Uma coisa que podemos fazer é considerar o quanto de carne nós consumimos. Por mais de dois mil anos, muitos budistas têm sido vegetarianos com o propósito de nutrir compaixão pelos animais. Agora nós também descobrimos que mudar para uma dieta vegetariana pode ser uma das maneiras mais efetivas de lutarmos contra a fome mundial e o aquecimento global. A prática de criar animais para alimentação tem criado alguns dos piores prejuízos ambientais no planeta e é responsável por um quarto das emissões de gás do efeito estufa.

A nossa forma de comer e produzir alimento pode ser muito violenta para outras espécies, para os nossos próprios corpos e para a Terra. A Mãe Terra sofre profundamente por causa da maneira como nos alimentamos. Animais criados para abate é a maior fonte mundial de poluição de água; os dejetos das fábricas das fazendas e açougues escorrem para nossos rios, córregos e água potável. Somente nos Estados Unidos centenas de milhões de acres de florestas foram devastadas para plantar milho para alimentar animais de criação. As preciosas florestas tropicais que mantém o frescor do nosso planeta e provêm moradas para a maioria das espécies de plantas e animais da Terra estão sendo queimadas e limpas para criar terras de pastos para o gado.

Grande parte dos milhões de toneladas de grãos que plantamos não é usada para alimentar as pessoas, mas sim para criar gado para o abate e para produzir bebidas alcoólicas. Uma agência de proteção ambiental relata sobre a produção da agricultura de milho nos Estados Unidos no ano 2000 que de acordo com a National Corn Growers Association, cerca de 80% de todo milho plantado nos Estados Unidos é consumido pelos semoventes de fazendas ou granjas de criação nacionais e estrangeiras, produção de aves domésticas e peixe.3 Quando você segura um pedaço de carne e olha profundamente para ela, verá que uma quantidade imensa de grãos e água foi usada para fazer aquele único pedaço de carne. Uma enorme quantidade de grãos e água também é usada para fazer álcool. Todo dia dezenas de milhares de crianças morrem de fome e desnutrição; aquele grão poderia alimentá-las. Quando ingerimos bebida alcoólica em estado de consciência plena, compreendemos que estamos bebendo o sangue de nossos filhos. Estamos comendo nossos filhos, nossa mãe e o nosso pai. Estamos devorando a Terra.

Temos que pressionar as indústrias de semoventes para mudarem. Se pararmos de consumir elas pararão de produzir. Ao comer carne nós compartilhamos a responsabilidade de causar mudança climática, as destruições das florestas, e envenenamento do nosso ar e água. O simples ato de se tornar um vegetariano pode fazer uma diferença na saúde de nosso planeta. Se você não consegue parar completamente de comer carne, você ainda assim pode decidir se esforçar para diminuir. Retirando carne da sua dieta por dez ou mesmo cindo dias por mês, você já estará realizando um milagre – um milagre que ajudará a resolver o problema da fome nos países em desenvolvimento e reduzir dramaticamente os gases do efeito estufa.

A cada refeição, fazemos escolhas que ajudam ou prejudicam a Mãe Terra. “O que devo comer hoje?” é uma pergunta profunda. Pode ser que você queira fazer esta pergunta a si mesmo toda manhã. Você pode descobrir que, na medida em que pratica o consumo consciente e começa a olhar profundamente para o que come e bebe, o seu desejo por carne e bebida alcoólica diminuirá.

Em muitas tradições budistas, monges e monjas são vegetarianos. Muitos praticantes budistas laicos na China e Vietnã também são vegetarianos e existem outros que se abstém de comer carne dez dias por mês. Eu recomendo veementemente a todos que cortem os seus consumos de carne ao menos pela metade. Durante as minhas mais recentes visitas aos Estados Unidos, muitos praticantes budistas americanos me disseram que eles tinham se comprometido a parar de comer carne ou a comer cinqüenta por cento menos. Este é um despertar coletivo que já está acontecendo. Se conseguirmos assumir o compromisso de nos tornar vegetarianos, ou parcialmente vegetarianos, sentiremos bem-estar – teremos paz, alegria e felicidade desde o momento em que assumimos este compromisso. Nosso despertar coletivo pode criar mudanças no mundo inteiro.

Temos que praticar o consumo consciente para nos proteger, proteger nossas famílias, sociedades e planeta. Crianças, professores e pais todos podem praticar o consumo consciente. Os líderes de organizações e comunidades podem praticar o consumo consciente e encorajar outras pessoas a seguir seus exemplos. Se você fosse um Prefeito, iria querer proteger as pessoas da sua cidade do consumo irrefletido que traz mais violência e sofrimento para a sua cidade. Até o presidente da nação mais poderosa do mundo pode ser encorajado a consumir mais conscientemente. Até o presidente tem natureza búdica – a semente da compreensão e compaixão – em algum lugar dentro dele.

Quando somos capazes de sair da casca do nosso pequeno eu e ver que estamos inter-relacionados com todos e com tudo compreendemos que todos os nossos atos afetam toda humanidade e todo o cosmos. Manter o seu corpo saudável é um ato amoroso dirigido aos seus ancestrais, aos seus pais, futuras gerações e sociedade. Saúde não significa apenas saúde física, mas também saúde mental. Consumo consciente traz saúde e cura para nós mesmos e para o nosso planeta.

(Do livro “The World we Have”, de Thich Nhat Hanh
(Tradução para o português: Tâm Vân Lang - Maria Goretti Rocha de Oliveira)

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Seres Dimensionais


(Texto poético de Moacir Sader)

Estou envolto a sensações extra-sensoriais
captando mensagens intuitivas
sobre o fato de que não somos seres apenas como imaginamos
vivendo unicamente atividades cotidianas,
e os problemas e prazeres terrenos.
Somos, verdadeiramente, seres dimensionais,
coexistimos em realidades paralelas,
 em múltiplas dimensões
e concomitantemente.
É chegado o tempo de expandirmos as nossas consciências
e desapegarmos da realidade tridimensional
 como se ela fosse a única.
É momento histórico de rompermos
 com teses espirituais obsoletas,
que foram edificadas sobre a égide do medo
e da premiação futura.
O medo somente aprisiona, escraviza
e acaba não permitindo o crescimento do espírito,
que se dá, integralmente,
quando vivemos a plena liberdade, sem medo.
Também não existe o futuro,
não há como se falar em paraíso após a morte (prêmio futuro),
já que, ao desencarnarmos,
 continuaremos a viver em outras dimensões,
tal como já o fazemos agora,
 na dimensão terrena e em outras.
Naquele momento, tal como acontece agora,
estaremos experienciando a felicidade
de acordo com o grau espiritual alcançado
e buscando, de forma contínua, o progresso do espírito.
Há que se dizer, também, que  não há o futuro idealizado pelas doutrinas religiosas,
vivemos somente o agora,
nesta e em outras dimensões
e, por isso, é preciso ver amplamente,
 com olhos do espírito.
É fundamental viver o amor incondicional
aqui e nas demais dimensões
e se deliciar pelos paraísos conquistados por nós, aqui e lá,
fruto do amor integral por nós mesmos
e por todos os seres e por tudo que existe.
O paraíso é a felicidade íntima que o ser dimensional
 sente internamente em todos os lugares,
em todas as dimensões em que vive de forma paralela.
É tempo de ver a cortina da ilusão se desfazer definitivamente
e poder, enfim, vermo-nos como efetivamente somos,
despertando-nos para a consciência
de que somos seres dimensionais
vivendo em mundos paralelos, neste instante e sempre.
*****
Veja a versão desta poesia em vídeo, clicando no link abaixo


Site do autor

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Incríveis imagens do Sol: supererupções e tempestades

Observatório de Dinâmica Solar registrou Imagens mostram explosões gigantes e grandes arcos de gases / Nasa

Nasa divulgou imagem de erupção solar que foi ejetada de sua órbita mas não se dirigiu a nenhum planeta - Foto: AP

Manchas solares são criadas por atividade magnética no Sol - Foto: Reprodução

O telescópio solar Dunn registrou imagens do Sol que mostram espículas - jatos dinâmicos de gás que se projetam da superfície da estrela - Foto: BBC Brasil

As imagens foram captadas em 3 de agosto deste ano pelo telescópio solar Dunn, que fica no Observatório Solar Nacional dos Estados Unidos, na cidade de Sunspot (Novo México).
Além das espículas, as imagens mostram uma gama variada de estruturas presentes na cromosfera, como manchas solares, superpenumbras, plages ('praia', em francês, ou áreas claras que ficam próximas das manchas solares) e filamentos.

Uma erupção também pode ser vista na fotografia, ao lado de uma mancha solar - que possui o formato de um grande círculo escuro.

As imagens cobrem uma área de cerca de 29 bilhões de quilômetros quadrados - equivalente a menos de 1% da superfície do Sol.

As espículas estão presentes na camada do Sol que é conhecida como cromosfera. Elas funcionam como espécies de 'tubos' por onde passa o gás.

Os jatos, que duram entre 5 e 10 minutos, têm cerca de 500 km de diâmetro e se movimentam a uma velocidade de 20 km/s. As espículas atingem entre 3 km e 8 km de comprimento.

O Sol tem entre 60 mil e 70 mil espículas em movimento ao mesmo tempo. Ainda existem divergências sobre o que gera este fenômeno solar.


Imagem registrada por sonda mostra o Sol com listras como a de Júpiter. As listras foram causadas por um erro na captação da imagem - Foto: Nasa/Divulgação

Observatório Solar Dinâmico da Nasa registrou erupção solar em detalhes - Foto: Nasa/Divulgação

Fotógrafo captou momento em que a ISS e o Atlantis passam em frente ao sol. Equipamento diminuiu a intensidade da luz - Foto: Reprodução

Em 2009, o fotógrafo registrou uma imagem semelhante, mas apenas o Atlantis passava em frente ao Sol - Foto: AFP

Os cientistas da equipe do SDO dizem que as imagens recebidas abrem caminho para novas descobertas sobre a estrela central do sistema solar - Foto: AP

Imagem mostra radiação ultravioleta do Sol - Foto: AP
Imagem colorida artificalmente mostra diferentes comprimentos de onda infravermelha, indicando temperaturas distintas nos gases. Vermelhos são relativamente frios, e verdes e azuis são mais quentes.

 
Erupção solar que alcançou uma altura de 804,5 mil km  - Foto: Nasa/Divulgação

Uma proeminência na superfície do Sol é capturada por um telescópio em um parque da capital da Bulgária, Sofia. O destaque está ancorado na parte do astro chamada fotosfera, que tem 500 km de espessura e temperatura de cerca de 5 mil graus Celsius  - Foto: AP

 

Foram divulgadas pela Nasa as primeiras imagens feitas por um satélite criado para prever tempestades solares. Elas vão permitir o estudo mais preciso da atividade do sol. - Vídeo - 21/04/2010

Na imagem, a radiação da superfície solar aparece como uma densa fumaça formando uma coroa em volta da sombra da Lua - Foto: Universidade de Tecnologia de Brno /Divulgação

Ventos em 1996 (esq) eram mais fracos do que os de 2008 (dir) - Foto: Ilustração de Janet Kozyra/BBC Brasil

Um novo estudo afirma que o Sol está lentamente "roubando" a atmosfera da Terra - Foto: National Geographic


Sol entra em maior período de calmaria em anos, diz Nasa - Foto: Nasa/Divulgação

O Sol é visto com poucas manchas solares na imagem realizada pela Nasa no dia 24 de setembro de 2008. Nesta foto, as manchas solares aparecem como pontos mais claros - Foto: Nasa/Divulgação


Na foto da ESA do dia 29 de março do ano de 2001, percebe-se muita atividade de manchas solares - Foto: ESA/Divulgação

Erupção em Loops

domingo, 26 de dezembro de 2010

Quando eu for Somente um Sonho


Venho para falar Dele a todos,
De como guardá-lo no peito
E da disciplina que atrai Sua graça.
A ti, que me pediste

Guiar-te à presença do meu Bem-amado,
Com minha silenciosa mente te advertirei,
Ou falarei contigo, através de um doce e expressivo olhar,
Sussurrarei baixinho com a voz do meu amor,
Ou te alertarei em voz alta quando te afastares Dele.

Mas quando eu me tornar apenas uma lembrança,
Ou imagem mental, ou voz silenciosa,
Quando nenhum apelo terrestre revelar
Meu paradeiro no espaço insondável,
Quando nenhuma leve súplica ou ordem severa
Trouxer de mim uma resposta,
Sorrirei na tua mente quando estiveres certo,
E quando errares, chorarei através de meus olhos,
Fitando-te veladamente na escuridão.

E chorarei através de teus olhos talvez;
E murmurarei através de tua consciência,
E raciocinarei contigo usando da tua razão,
E amarei todos através do teu amor.

Quando não mais puderes me falar,
Lê meus "Sussurros da Eternidade";
Por meio deles, falarei contigo eternamente.

Incógnito, andarei a teu lado
Protegendo-te com braços invisíveis.
E assim que conheceres o meu Bem-amado
E ouvires a Sua voz no silêncio,
Reconhecer-me-ás novamente, mais tangível
Do que me conheceste na Terra.

Mas quando eu for somente um sonho para ti,
Voltarei para te lembrar que também não passas
De um sonho do meu Bem-amado Celestial.

E quando souberes que és um sonho, como agora eu sei,
Estaremos despertos Nele para sempre.

Poema de Paramahansa Yogananda


Copyright© 1995 Self Realization Fellowship. All Rights Reserved. Paramahansa Yogananda - "When I Am Only a Dream" (Portuguese)

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Jesus Cristo um extraterrestre?

"...Tenho até a forte impressão de que
“JESUS é um deles”,
porém de estrutura cósmica
ou meta-física mais sutil..."


Em 18 de junho de 2003, Dom Fernando Antonio Sampaio Pugliese, bispo da Igreja Católica Apostólica Brasileira, que atuava na época em Maceió [AL]. Concedeu entrevista para o Programa do Jô, da Rede Globo. Pugliese estava discorrendo sobre suas interpretações bíblicas quando o Jô Soares mandou buscar uma Bíblia traduzida para o português, narrando-a para o convidado, perguntou-lhe sobre o episódio em que Ezequiel descreve sua visão de algo que se supõe ser uma nave extraterrestre.

O bispo não teve dúvidas: não só confirmou que o que o apóstolo viu foi mesmo um disco voador, como também afirmou que há uma ligação profunda entre os textos bíblicos e a intervenção de alienígenas na Terra. Dom Pugliese não é um religioso qualquer. Estudou filosofia e teologia na Pontífice Universidade Gregoriana Romana, que é considerada a mais brilhante instituição de ensino teológico da Itália. Estudou também nos ateneus de Paris, Lindsbruk e Munique, conheceu e foi pupilo do francês Gabriel Marcel, um dos maiores existencialistas do pós-guerra. O religioso conhece também hebraico, o que é muito importante quando se busca compreender a interação do Fenômeno UFO na história da humanidade e, principalmente, sua influencia nos destinos da civilização moderna.

Logo após o programa Jô Soares, a Equipe UFO, que também foi tomada de surpresa e não conhecia as atividades de dom Pugliese, mobilizou-se para encontrá-lo e solicitar uma entrevista ao religioso. Nossos consultores Roberto Affonso Beck, que reside em João Pessoa, e Fernando Aragão Ramalho, de Brasília [DF], imediatamente contataram dom Pugliese e foram muito bem recebidos. O religioso não apenas confirmou tudo o que havia dito ao Jô, como se aprofundou ainda mais em suas afirmações, e ainda mostrou-se excepcionalmente bem informado sobre Ufologia. Eis a entrevista:

UFO: Dom Pugliese, o senhor pode nos falar de sua formação educacional e vocação religiosa?

Dom Pugliese: Tive formação católica romana, fui seminarista em Maceió e acadêmico de filosofia na Universidade Gregoriana de Roma. Fiz teologia em Munique e no Instituto Católico de Paris. Mas deixei a vida eclesiástica antes de me ordenar sacerdote, ingressando no magistério universitário. Então contraí matrimônio e fui pai de três filhos, hoje já adultos. Ingressei na Igreja Católica Apostólica Brasileira, fui ordenado sacerdote e, posteriormente, sagrado bispo. Isso aconteceu alguns anos mais tarde, quando já era professor universitário, estava casado e era pai de família.

UFO: Desde quando o senhor vem se interessando por Ufologia?

Dom Pugliese: Desde quando li uma entrevista sobre o avistamento de uma nave espacial, publicada na revista “O Cruzeiro”, mais ou menos em 1957. O caso, ocorrido nas imediações da Ilha da Trindade, foi detalhadamente descrito e ilustrado com ótimas fotografias, tiradas de bordo de um navio da Marinha brasileira, por um repórter que se encontrava em missão jornalística naquela embarcação.

UFO: O senhor já viu um disco voador?

Dom Pugliese: Já tive incontáveis avistamentos. Entretanto, o mais notável foi no dia 22 de dezembro de 1984, mais ou menos às 22:40 horas, quando rezava o rosário como de costume, em uma passarela do quintal de minha cãs. O objeto surgiu por trás de um frondoso abacateiro. Era uma bela nave espacial, com cúpula profusamente iluminada e de cor alaranjada. Seu diâmetro era de aproximadamente 20m. Ao se levantar, vagarosamente, o UFO apagou a luz e desapareceu em vertiginosa velocidade. Meu sangue gelou nas veias e fiquei praticamente paralisado por alguns momentos. Eu me encontrava a uns 30m de distância do objeto.

UFO: O senhor é um bispo católico. Sua igreja aceita abertamente a vida inteligente em outros planetas?

Dom Pugliese: A Igreja Católica Apostólica Brasileira deixa o tema completamente livre para quem quiser opinar. Ela é de estrutura essencialmente liberal e praticante do lema: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Minha igreja admira os cidadãos “livres e de bons costumes”.

UFO: Na Bíblia existem citações referentes à vida inteligente noutros pontos do universo, além da Terra. Como o senhor vê essas passagens?

Dom Pugliese: Nos chamados livros canônicos, bem como nos apócrifos, não encontramos citações ‘stricto sensu’[exatas] sobre isso. Entretanto, há inúmeras menções que praticamente nos impelem no sentido da aceitação, por dedução lógica, da existência de vida inteligente em outras partes do Cosmos.

UFO: O senhor já teve algum contato pessoal, de qualquer forma, com seres alienígenas?

Dom Pugliese: Nunca tive oportunidade de ver seres extraterrestres entrando ou saindo de naves siderais. Mas já tive visões de entidades angelicais e creio que parte da chamada “hierarquia Angélica”, ao menos nos graus inferiores ditas ‘nove castas’, citadas pelo apóstolo Paulo e repetidas pelo grande bispo Dionísio Pseudoareopagita, de Paris, é formada de extraterrestres como anjos e arcanjos. As categorias mais elevadas como ‘querubins e serafins’, provavelmente são de natureza mais sutil.

UFO: O senhor disse que acredita ter em um de seus pés alguma espécie de ‘chip’ ou implante. Quando notou a presença desse objeto e de que forma?

Dom Pugliese: São duas pequenas bolinhas no pé esquerdo. Ao sentir uma forte e incômoda dor nele, tirei uma radiografia e, além de um incipiente esporão calcâneo, meu médico constatou algo estranho. O laudo anexo à radiografia, de 13 de julho de 2000, descreve uma “imagem filiforme de densidade cálcica, que pode ser compatível com corpo estranho”.

UFO: Falando um pouco da Bíblia, por favor descreva-nos qual é o método que usa para estudá-la.

Dom Pugliese: Com relação aos estudos bíblicos temos dois métodos bem distintos. O primeiro é usado normalmente pelas faculdades teológicas ou pelos institutos bíblicos espalhados pelo mundo. Trata-se da chamada ‘Exegese ou Hermenêutica Bíblica’. Ela consiste na análise comparativa dos textos e contextos doutrinários, lingüísticos, culturais e históricos contidos nas sagradas escrituras. Já o segundo é o método criptológico, através do qual se aplicam alguns códigos específicos, tais como o cabalístico, o Atbash, o método das seqüências alfabéticas ou das seqüências lineares. Este eu mesmo aplico, a fim de detectar mensagens ocultas no texto original hebraico, conhecido como massorético. O método das seqüências lineares proporcionais, entrecruzadas e repetidas, é outro sistema, desenvolvido por mim no decorrer de alguns anos.

UFO: Há diversas provas fósseis, documentais e artísticas de povos primitivos que nos levam a concluir sobre a presença entre nós, desde o início dos tempos, de seres extraterrestres e tecnologicamente superiores aos humanos. Em seus estudos sobre as codificações contidos no Velho Testamento, o senhor chegou a alguma conclusão semelhante?

Dom Pugliese: Inegavelmente, devemos a Erich von Däniken a coragem e mesmo a ousadia de romper a barreira do medo levantada e imposta sobretudo por entidades religiosas, com relação a civilizações extraterrestres e naves siderais. Lembremo-nos que Giordano Bruno, frade da Ordem Dominicana, foi queimado vivo pela inquisição romana por manifestar, no ano de 1600, idéias semelhantes. Sobre a existência de civilizações extraterrestres, além das fortíssimas insinuações nos textos correntes ou normais do “Antigo Testamento”, tenho encontrado claras referencias em mensagens cifradas, notadamente no capitulo 60 do profeta Isaías, com especificações sobre uma próxima manifestação de seres extraterrestres de forma agigantada. O mesmo se dá no texto do profeta Daniel, capitulo 12, na parte conhecida como “Apocalipse” de Daniel. Na “Torah” ou no “Pentateuco”, através de um processo cabalístico de caráter numerológico chamado ‘guematria’, encontramos menção a um grupo de 318 entidades extraterrestres. Está em ‘Gênesis’, capítulos 14 e 15, oculta e cifrada sob o nome de “Eliezer”.

No livro do “Êxodo”, capítulo 14, precisamente nos versículos 19 a 21, levantamos os nomes dos 70 anjos – seguramente extraterrestres – que desceram a Terra a fim de efetuar a participação ou divisão dos povos e lhes ensinar os 70 troncos lingüísticos que deram origem aos principais idiomas naturais do nosso planeta. Para compreender isso é necessário se aplicar ao texto uma variação do método de decodificação ‘Atbash’, de difícil explicação. Essas entidades vieram ao nosso mundo sob o comando do grande e admirável Arcanjo Miguel, chamado pelo profeta Daniel de príncipe ou comandante da Milícia Celeste. Ele é citado também em ‘Apocalipse’, capitulo 12, e no texto grego do ‘Novo Testamento’ como ‘vencedor da batalha contra o dragão”.

UFO: Existem textos antigos, em línguas extintas ou em desuso, que serviram como base para várias religiões atuais, como os indianos ‘Ramayana, Mahabarata e o Vymaanika-Shaastra’. Eles falam dos vimanas, naves que riscavam os céus há mais de 20 mil anos, conduzindo reis e soldados a guerra. O senhor chegou a analisar esses registros ou outros, em hebraico ou sânscrito?

Dom Pugliese: Com relação a textos anteriores ao massorético hebraico ‘Tanach/Torah, Neviim e Khetuvim, que significam lei, profetas e escritos, citaria o hindu ‘Rig Veda’, ressaltando nele o ‘Atharva Veda’,e, notadamente, os chamados ‘Sutra e Upanishads’, todos em sânscrito. Citaria especialmente o ‘Bhagavad Gita’, também em sânscrito, que fala do guerreiro ‘Arjuna’. Esse texto é interpretado geralmente sob um aspecto mais esotérico e místico. Em referência a esses registros em sânscrito, não conheço ainda qualquer método criptológico para sua decodificação. No entanto, venho obtendo alguns resultados aplicando os processos de decodificação nos ‘Targum’ aramaicos, do famoso “Pentateuco Samaritano”, ou mesmo em siríaco, como no caso da versão chamada “Peshitta”.

UFO: Os apócrifos bíblicos possuem uma série de afirmações ainda mais contundentes que os canônicos sobre a presença de seres extraterrestres semelhantes aos homens e suas máquinas voadoras. Os exemplos mais claros estão no ‘livro de Enoque’ e no ‘Proto-Evangelho de Thiago’. O senhor tem conhecimento do conteúdo desses apócrifos?

Dom Pugliese: Esses livros apócrifos, tanto os do Antigo Testamento da Nova Aliança, são particularmente reveladores não só da existência, mas também da atuação concreta das naves espaciais provenientes de outros mundos habitados. Começando pelo patriarca antediluviano ‘Enoque”, bisavô do famoso Noé, sobrevivente do dilúvio, notamos que o texto canônico ‘Gênesis” se refere apenas ao seu arrebatamento, com vida, da Terra. No entanto, no apócrifo “Livro de Enoque I” é narrada, com surpreendentes detalhes, a viagem que se segue ao arrebatamento o meio de transporte usado, com todas as características de propulsão, iluminação e vertiginosa velocidade de um objeto voador não identificado. Além das etapas e características de possíveis estações espaciais.

UFO: Além da abdução de “Enoque” há ainda a supreendente experiência do profeta “Elias”.

Dom Pugliese: Comparando o caso de ‘Enoque’ com o posterior arrebatamento do profeta ‘Elias’, testemunhado pelo seu discípulo predileto, o profeta ‘Eliseu’, é importante notar, no apócrifo “Gênesis”, uma importante referência a uma espécie de planeta habitado, um “outro paraíso” denominado “Parwain”, para onde teriam sido levados vivos Eboque e Elias, com seus corpos materiais. Esse apócrifo foi descoberto nas cavernas de “Qumran”, ao lado do Mar Morto. E sabe-se que Elias viu com seus próprios olhos um carro ou carruagem celestial “com cavalos de fogo”. Mais curioso ainda é constatar que “São Tomás de Aquino”, grande teólogo católico do Século XIII, já em plena idade média admitia claramente que “Enoque e Elias” se encontraram em um ‘outro paraíso terrestre’, num outro planeta. Deduz-se disso, evidentemente, a existência de outros planetas habitados. Isto se encontra na “Suma Teológica” de sua autoria.

Já nos “Evangelhos Árabe e Armênio da Infância” bem como no próprio canônico de “Mateus”, encontramos referência sobre a estrela de Belém, que teria guiado os reis magos que vieram do Oriente, provavelmente da Arábia, Pérsia e Índia. Eles estariam reunidos em ‘Ecbátana”, passaram por Jerusalém e foram até a cidade de Belém, onde se encontrava o menino Jesus. Pelas características do texto, creio ser impossível outra interpretação para a referida estrela - que se movia, parava, tornava a se movimentar e a parar, sempre de maneira inteligente etc – que não seja a de uma nave espacial.

UFO: Na sua opinião, qual é a relação entre esses seres, supostamente extraterrestres, e Jesus Cristo?

Dom Pugliese: Creio que tal relação é profundíssima. Tenho até a forte impressão de que “JESUS é um deles”, porém de estrutura cósmica ou meta-física mais sutil, a ponto de poder tomar a natureza humana através da encarnação em um corpo feminino que foi o de sua mãe telúrica, a Virgem Maria. Pelas suas características somáticas ou mesmo psicossomáticas, dá para se notar que seu corpo, a despeito dele ter sido também humano, tinha aspectos especiais. De acordo com as narrativas evangélicas, eu ressaltaria o fato de que, em momento de grande angustia ou depressão, JESUS podia suar gotas de sangue, fenômeno que a medicina chama de ‘hematídrose’.

UFO: Rumores de que exista grupos ou pessoas que têm conhecimento desses fatos estranhos, mas que tramam seu acobertamento. Eles estariam inseridos nos mais variados setores da sociedade, ocupando cargos de destaque em pontos-chave das organizações mundiais. O senhor tem conhecimento de algum desses grupos ou pessoas participando ou dirigindo tais atividades, infiltrados na igreja?

Dom Pugliese: Tenho convicção de que existem grupos, pessoas e religiosos de alto nível que sabem muito a respeito da existência e atuação de extraterrestres não só aqui, no nosso planeta, mas também fora dele, em outras partes do Universo. Mas tratam desse assunto de forma altamente reservada, por força de conveniências políticas, psicológicas e, sobretudo, religiosas.

UFO: Baseado em seus estudos das escrituras, o senhor chegou a alguma conclusão sobre a origem e as intenções desses seres que nos visitam?

Dom Pugliese: Acho que a influência dos extraterrestres, assim como aconteceu na remota Antiguidade, vem se dando até hoje – e a meu ver, em vários sentidos. Especialmente na chamada tecnologia de ponta e particularmente nas áreas militares de alguns países. Tal influência alienígena também ocorre na medicina e, quase escandalosamente, na área das telecomunicações, informática, eletrônica e outras modalidades.

UFO: O que o senhor tem a nos dizer sobre a aparição de Fátima, em Portugal, até hoje defendida pela igreja como uma visão da Virgem Maria?

Dom Pugliese: Não acredito que tenha sido uma aparição da Virgem Maria, pelo menos não da forma direta e pessoal. Creio que houve uma manifestação gritantemente ufológica, não só pela suposta, absurda e irracional “dança” que o Sol teria realizado naquele dia, conforme os registros da época, mas por outros detalhes do acontecimento. Ora, as evoluções que o suposto sol realizou são típicas e conhecidas na Ufologia como de naves espaciais. Além disso, toda a fenomenologia do acontecimento assim nos leva a pensar, como o fato do tal sol ter realizado vôos rasantes e seu calor ter enxugado as vestes encharcadas pela chuva das pessoas que ali se encontravam. Outro elemento importantíssimo desse caso é aquela espécie de boneca mecânica, sem viva, de mais ou menos 1,1m de altura, que baixava sobre a copa do pé de azinheira, na Cova da Iria, deixando fortes traços de sucção nos ramos e folhas. Essa figura é vista pela igreja como a Virgem Maria. Tenho o privilégio de possuir os mais quentes depoimentos das testemunhas daquele fato, colhidos com rigor pelos canais competentes. Eles dão conta da real natureza dessa manifestação.

Aquele ser tinha as características mecânicas de um robô de aparência feminina, que falava sem mover os lábios, sem olhar, sem gesticular para os três videntes. Tal ser, ao término do contato, voltou às costas para os meninos também mecanicamente, como se estivesse atrelado a um eixo e fosse recolhido por algo que o sugava, começando a ocultá-lo da cabeça aos pés, até desaparecer. Outras características tipicamente ufológicas desse caso também se apresentavam, tal como a queda do céu de uma substância filamentosa e viscosa, conhecida na Ufologia como “cabelo de anjo” e, segundos antes da aparição, o indefectível relâmpago seguido do ribombar de um trovão.

UFO: Essas afirmações são bombásticas para um religioso, o senhor não acha?

Dom Pugliese: Bem, para concluir estas modestas observações, vamos lembrar somente as palavras do ‘Mestre Jesus’, quando afirma categoricamente: “Os verdadeiros oradores do Pai são aqueles que o adoram em espírito e na verdade.”

Revista UFO www.ufo.com.br/

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

De Gato eu Entendo

Félix

"Gato não é propriedade de ninguém. Ele exige respeito no receber e no entregar-se. A relação com ele é de independência e afeto. Gato não gosta de quem precisa gostar"

Samuel

Sou elegante e tão genial
Me saio bem quando tudo vai mal
Meu andar é tranquilo, gosto de descansar
Cuido bem do meu corpo

Gabriel
Você não vai me enganar
Bruxaria comigo não vai funcionar
Pois Deus me criou para o mundo enfeitar
Você não vai resistir, vem me fazer um dengo
E quem sabe um dia poderá dizer
De gato, eu entendo

Sol

Se você é do tipo que deixa viver
Se você procura um companheiro pra valer
Se deseja um amigo de fato, preste atenção:
Você merece um gato!

Rubi
Mesmo andando em cima do muro
Sei muito bem o que quero
Sou corajoso, não sou falso,
Hipócrita ou ladrão

Ísis
Eu quero bem a quem me quer bem
Eu não invado o espaço de ninguém
Depois de tudo isso que te contei
Você não vai resistir,
Vai me fazer um dengo
Quem sabe um dia poderá dizer
De gato, eu entendo

Ísis e Sol

Se você é do tipo que deixa viver
Se você procura um companheiro pra valer
Se deseja um amigo de fato
Preste atenção: Você merece um gato!

Rubi e Félix
Música de: Cristiane Carvalho
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