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terça-feira, 29 de novembro de 2011

O Verdadeiro Despertar



Não tente medir aquilo que você é ou que pensa ser. Qualquer medição limita-se à forma, e limitado não é o seu verdadeiro Ser. Logo, ao fazer comparações, estipular medidas ou tentar apalpar o indivisível, há a perda da coisa em si. Seria como andar em círculos sem ter a noção do próprio tempo.
A não-forma, embora possa haver fisicalidade envolvida, como o ar que sopra ao nosso redor ou a água que nos sacia a sede, só pode ser medida através de seu reflexo, de sua projeção, como as camadas densas dos elementais citados. Todavia, em sua pureza essencial, em sua natureza divina, a não-forma é intangível e, por isso, incompreensível para a mente egóica.

Buscar tornar-se consciente é aprender a vislumbrar a não-forma. E isso não se dá através dos sentidos básicos, ao contrário, estes somente servem para o limitado e o finito. Compreender aquilo que está além compete à mente profunda, cuja total abstração abrange a própria expansão indeterminada da não-forma. E para que essa mente profunda possa se manifestar no homem, há de se ter humildade e paciência, sem as quais não pode haver qualquer tipo de evolução.

A humildade consiste em reconhecer seu próprio estado limitado, dando abertura para uma superação desta mesma limitação. Mais que isso, somente através da humildade é que a ignorância pessoal pode ser descoberta e definida.

Sem isso, há apenas a constituição do ego-agente que, para todos os meios, jamais poderá permitir a manifestação da mente abstrata, uma vez que ele vê na própria afirmação o princípio de qualquer entendimento. Mas em fato é justamente na não-afirmação do eu que o Verdadeiro Ser manifesta-se.

Já a paciência, mais do que um atributo que permita a constância e a impermanência, é a palavra comum que mais consegue definir aquilo que conhecemos como amor. E quando há a limitação corpórea, mental e emocional, desenvolvê-la passa a ser uma virtude do forte de espírito, do cosmo-agido.

Apenas os fortes têm paciência, apenas os que já se mostram divinos podem demonstrá-la, pois o amor verdadeiro é divino.

Logo, qualquer caminho pavimentado com humildade e paciência leva invariavelmente ao desenvolvimento da mente profunda. E quando esta se faz presente, a não-forma, antes apenas especulativa, torna-se tão concreta quanto qualquer objeto material. Mas sem a limitação que a este compete. Eis então o surgimento daquilo que se conhece como Consciência Pura.

Pois apenas quando a não-forma se faz evidente é que o indivíduo pode compreender tudo aquilo que abrange o seu ponto de vista, agora supraexpandido, tornando-o não apenas um ser humano com tendências espirituais, mas um deus com tendências materiais. E esse é o verdadeiro Despertar.

domingo, 27 de novembro de 2011

Busca do homem: dos fenômenos místicos à união com o espírito

"...A verdadeira sabedoria sempre nos chega pelo ser interior..."



O buscador espiritual não deveria ocupar-se com o lado oculto de sua evolução, com as experiências místicas e as visões dos níveis intermediários da consciência, pois isso poderia constituir mais uma ilusão para ele.

Considerando-se que os aspirantes ao caminho do espírito têm como objetivo principal a realização do puro ser, qualquer outra busca torna-se uma meta secundária. Assim, não há dispersão da energia que deveria estar concentrada em um só ponto. O Grande Instrutor referiu-se a essa unidade de propósito como a única coisa necessária.

Tais afirmações, todavia, não precisam ser tomadas com rigidez, pois na realidade a Iluminação não é decorrente apenas de estímulos provenientes do Eu interior. As Hierarquias espirituais, os Curadores e os Instrutores dos planos internos trabalham a consciência do homem e podem, se for necessário, exprimir-se de forma clara - até mesmo através de aparições, materializações ou de palavras transmitidas interiormente.

Não é preciso desvalorizar estados místicos autênticos, frutos do contato com a realidade - e não da imaginação humana ou do delírio -, mas deve-se estar desapegado deles. Quando acontecem sem terem sido procurados, devem ser vivenciados naturalmente, levando-se em conta a efemeridade dos sentidos. O caminho é recolher a instrução recebida, agradecer, mudar de estágio e prosseguir, na pura fé, por vias até então desconhecidas.

A meta de descobrir a relação entre o consciente e o Eu espiritual, e de efetivá-la, é sempre válida. Principalmente nesta época caótica e de transformação, essa meta torna-se mais sagrada para o homem que pensa, vê e realmente quer.

Embora se possa compreender a dúvida dos céticos e reconhecer a existência de uma exploração comercial em torno dos "fenômenos místicos" mais ou menos autênticos, não é preciso excluir a possibilidade de se transmitir experiências válidas, desde que contribuam para a elevação da consciência atual do homem ou a preparem para novas etapas.

Toda revelação autêntica provém de níveis supra-humanos, canalizada para o indivíduo pelos seus núcleos superiores. Mensagens, inspirações e informações que descem desses níveis passam sempre por esse crivo interno, saiba ele disso ou não e aceite ou não esse fato.

Em sua origem, os ensinamentos espirituais são verdadeiros, mas o que ocorre com eles durante o trajeto entre as fontes imateriais e o cérebro de quem os capta dependerá da pureza daquele que serve de canal e da própria constituição da matéria psíquica do planeta e da humanidade de superfície, que formam um conglomerado no qual o indivíduo está incluído.

Essas condições estão em mutação, e o homem, num futuro próximo, deverá polarizar-se definitivamente em planos sutis da existência, liberto do desejo e da ilusão.

A manifestação do Reino espiritual na superfície da Terra é por si mesma uma realização supra-humana; a vida externa, entretanto, deveria ser capaz de espelhá-la. Para que ao menos uma fração da energia interior possa refletir-se nos mundos formais, é preciso que ela seja um fato conhecido, experimentado e vivido pelos seres cuja consciência desperta. Assim, torna-se imprescindível possibilitar que a realidade interna, de vital importância para o processo de transformação planetária, torne-se consciente para os indivíduos já coligados a ela em seus níveis profundos.

Trigueirinho

Palestras do autor poderão ser ouvidas, gratuitamente, no site: www.irdin.org.br

sábado, 26 de novembro de 2011

O Exterminador do Presente



"A presença do homem tem considerável impacto ambiental no ecossistema onde ele se instala. Essa ação, repetida e ampliada em dezenas de milhares de anos, está associada ao extermínio de diversos animais e vegetais e pode tornar nossa espécie a primeira a promover uma extinção em massa na história da Terra".

Por Eduardo Araia

Há cerca de 12 mil anos, quando se instalou na região do Novo México pela qual se tornou conhecido, o povo de Clovis não demorou a dar mostras de sua capacidade empreendedora. Munidos de lanças com ponta de pedra - e com um empurrão dado por mudanças climáticas -, esses caçadores liquidaram 75 espécies animais da região, incluindo mamutes, mastodontes, antílopes de quatro chifres e megatérios (grandes antepassados das preguiças de hoje). Mil anos depois, seus parentes que avançaram para a América do Sul continuaram o serviço, exterminando gliptodontes (enormes parentes pré-históricos dos tatus), diversas espécies de roedores e animais da família das lhamas.

Casos como esses mostram que a chegada do homem a qualquer lugar representa um enorme perigo ambiental. Desde que nossa raça incluiu a caça e a agricultura entre seus meios de sustento, raros ecossistemas podem se considerar imunes às investidas do Homo sapiens. O domínio humano sobre o planeta e suas consequências - incluindo aí nossa responsabilidade sobre o aquecimento global - tornam o homem um elemento raro no planeta: ele deverá ser o primeiro ser vivo, em toda a história terrestre, a ser capaz de provocar um extermínio em massa de outras espécies (e talvez até dele mesmo).







Gorila(Gorilla gorilla) Primata endêmico das florestas tropicais e subtropicais da África, o gorila compartilha cerca de 99% do seu DNA com os humanos. Isso faz dele o nosso parente vivo mais próximo. Apesar disso, os gorilas continuam a ser caçados e comidos. seu número hoje se reduz a poucas dezenas de milhares, em risco de extinção.








Seria um feito e tanto, já que, nas cerca de 20 vezes em que isso aconteceu - cinco das quais tiveram proporções especialmente grandes -, os agentes causadores sempre foram forças incontroláveis da natureza ou do espaço. Na mais recente delas, por exemplo, ocorrida há 65 milhões de anos, o choque de um meteoro contra a região da Península de Yucatán, no México, levantou uma nuvem de poeira que toldou os céus, resfriou o clima e eliminou, por tabela, todos os dinossauros da superfície da Terra. Mais de 135 milhões de anos antes, outro meteoro havia causado uma catástrofe ainda maior: levou à extinção 95% de todos os seres vivos.








Gibão-preto
(Hylobates concolor) Espécie frugívora, ele passa toda a sua vida no alto das árvores das florestas tropicais úmidas de camboja, Laos, china, tailândia e Vietnã. como a maioria dos gibões, a espécie está seriamente ameaçadas pela caça predatória - o gibãopreto é famoso pelas vocalizações que consegue emitir.





O poder do homem pode não se mostrar tão devastador, mas, segundo alguns pesquisadores, é sem dúvida respeitável: em seu livro The future of life (O futuro da vida), publicado pela Vintage Bo oks em 2003, o professor de biologia Edward Wilson, da Universidade Harvard (Estados Unidos), prevê que, no ritmo atual de destruição humana da biosfera, 50% de todas as espécies de seres vivos desaparecerão da face do planeta em 100 anos. Cálculo semelhante já havia sido apresentado oito anos antes pelo paleontólogo inglês Richard Leakey em The sixth extinction (A sexta extinção), escrito em parceria com o jornalista Roger Lewin e publicado pela Doubleday.

O desaparecimento de espécies não chega a ser algo a se estranhar sob o prisma estatístico: os cientistas afirmam que 99,9% de todas as formas de vida que existiram sobre a face do planeta já se foram. (A probabilidade de que nós, humanos, sigamos o mesmo caminho é, portanto, bem alta.) O que pode não surgir tão claramente aos olhos dos observadores é o real papel do Homo sapiens em todo esse processo. Certamente não é o do meteoro que formou a cratera de Chicxulub, na região do Yucatán, e precipitou o desaparecimento súbito dos dinossauros.

O homem parece mais ser um dos protagonistas de uma erosão contínua da biodiversidade associada a outros fatores, em especial mudanças climáticas, e que se amplia exponencialmente conforme os ecossistemas vão sendo destruídos. "Se você soma os números de espécies que foram extintas nas últimas centenas de anos, descobre que os números ficam bastante aquém de uma extinção em massa", assinala o professor Norman MacLeod, administrador da área de paleontologia do Museu de História Natural de Londres. "É apenas quando você olha para os números de criaturas que estão na iminência de serem erradicadas que o quadro se torna alarmante."

Em texto publicado no site do jornal russo Pravda, o engenheiro florestal e doutor em agronomia brasileiro Fabio Rossano Dario aponta três ondas de extinção de porte considerável desde que o homem surgiu na face da Terra. A primeira, que abrange o período entre 40 mil anos atrás e o fim do século 15, foi marcada pelo desaparecimento de toda a megafauna da Europa e do norte da Ásia (Neandertais inclusos), além dos grandes mamíferos das Américas, de dezenas de espécies de marsupiais australianos e da fauna de Madagascar e de 15% das espécies de pássaros do mundo.

Entre as perdas dessa onda estão o mamute, o mastodonte, o urso-de-cara-achatada, o rinoceronte-lanudo, o leão-das-cavernas, cerca de dez espécies de moa (pássaro enorme que habitava a Nova Zelândia) e 12 espécies de lêmures gigantes (um dos quais atingia dois metros de altura). O auge da extinção nesse período foi há cerca de 10 mil anos - a chamada "matança do Pleistoceno" -, fase de grandes alterações climáticas e de intensificação das atividades de caça dos humanos.

Baleiade- bryde (Balaenoptera brydei) É a menos conhecida das pequenas baleias (seu peso não supera 25 toneladas). Prefere viver nas tépidas águas costeiras, onde é presa fácil dos caçadores. Não há estatísticas seguras sobre a população mundial dessas baleias; supõe-se que atualmente ela não supere os 10 mil indivíduos.





Coala (Phascolarctos cireneus) É o mais robusto marsupial arbóreo da Austrália e o único representante da sua família. Alimenta-se de folhas de eucalipto. Sua população está hoje ao redor de 80 mil indivíduos, concentrados nas fl orestas do norte do país. Os coalas foram totalmente extintos nas outras regiões da Austrália.







A era das grandes navegações, iniciada pouco antes do fim do século 15, e o ano de 1970 delimitam a segunda onda de extinção, que conviveu com o colonialismo europeu, a revolução industrial e o surgimento do capitalismo. Uma das regiões mais afetadas foi o Caribe, cuja flora e fauna perderam centenas de espécies. Duas delas, vítimas da caça indiscriminada, foram a foca-monge (Monachus tropicalis), chamada por Cristóvão Colombo de lobo-marinho, e a vaca-marinha-de-steller (Hydrodamalis stelleri), um tipo de peixe-boi gigante encontrado no Pacífico Norte e que chegava a atingir 7 metros de comprimento e 10 toneladas de peso.


Na lista de mamíferos desaparecidos nesse período figura a quaga (Equus quagga), tipo de zebra da África do Sul que possuía listras apenas na parte posterior do corpo, exterminada por caçadores na segunda metade do século 19. Outro espécime é o tigre-da-tasmânia (Thylacinus cynocephalus), marsupial semelhante a um cachorro com listras verticais na parte de trás do corpo, à maneira do tigre. Acusado pelos fazendeiros locais de matar ovelhas, ele foi exterminado impiedosamente.

Destruição revertida

O pelicano-pardo (Pelecanus occidentalis) foi motivo de uma notícia alentadora em novembro. Esse pássaro típico do Caribe, da Flórida, das costas do Golfo do México e do Pacífico havia sido declarado espécie ameaçada nos Estados Unidos em 1970, depois que sua população foi dizimada pelo pesticida DDT.O veneno, presente nos peixes que as aves ingeriam, fazia com que elas pusessem ovos com cascas tão frágeis que se rompiam durante a incubação.


O DDT foi banido dos EUA em 1972, iniciando o processo de recuperação da espécie. Estados e grupos de conservação colaboraram, monitorando a população das aves e protegendo seus locais de reprodução. Em 11 de novembro, um porta-voz do Departamento do Interior declarou que o pelicano-pardo não corria mais perigo de extinção. É um sinal claro de que o zelo pela biodiversidade e os cuidados adequados podem evitar boa parte do estrago feito pelo homem.


A caça indiscriminada também fez muitas aves darem adeus à superfície do planeta nessa época. A mais conhecida entre delas é o dodô (Raphus cucullatus), das Ilhas Maurício, mas merecem destaque ainda a huia (Heteralocha acutirostris), da Nova Zelândia, e a alca-gigante (Pinguinus impennis), que vivia na Islândia.





George, o Solitário (Geochelone nigra abingdoni) Ganhou esse apelido por ser o último indivíduo da sua subespécie (tartaruga da Ilha de Pinta, Galápagos). Talvez seja a criatura mais rara da Terra. As outras tartarugas da ilha morreram de fome após a introdução de cabras na ilha, cujos descendentes comeram toda a vegetação.







Sapodourado (Bufo periglenes) O último exemplar na natureza deste belíssimo anfíbio considerado extinto foi visto e fotografado em 1989, numa região de bosques na Costa Rica. O desaparecimento da espécie é citado como exemplo do grande declínio da população de anfíbios em todo o mundo.




Iniciada em 1970, a terceira onda de extinção está em andamento e, dependendo da perspectiva de cada cientista, deve, nos próximos 30 anos, responder pelo desaparecimento de cerca de 20% a 50% das espécies vivas. Entre elas há grandes predadores, como o tigre; primatas, como o chimpanzé, o orangotango e o gorilada- montanha; pássaros, como o albatroz; anfíbios, como o sapo-dourado; os recifes de coral e todas as formas de vida que eles sustentam.


A interferência humana é fator substantivo nesse quadro desastroso, particularmente por conta das alterações climáticas que seu modus operandi vem deflagrando. Mas não fica somen te nisso:

1 - CAÇA E PESCA - Inicialmente em busca de alimentação, e hoje também por motivos bem mais distantes da sobrevivência (por exemplo, crença em supostos benefícios medicinais, como nos casos de tigres e rinocerontes, ou simples interesse pecuniário, representado pelo marfim dos elefantes), o homem vem dizimando impiedosamente um sem-número de espécies animais ao longo de milênios.

2 - DESMATAMENTO - A fragmentação ou destruição de hábitats em razão de atividades como a agropecuária, a mineração e a própria urbanização, reduzem progressivamente as possibilidades de reprodução da fauna e da flora.

3 - INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS - Levadas consciente ou inconscientemente pelo homem para outros ecossistemas, essas espécies podem se adaptar aos novos hábitats e destruir os habitantes nativos.

4 - POLUIÇÃO - O despejo de poluentes no solo, na água e no ar pode eliminar uma espécie diretamente ou de forma gradativa - por exemplo, ao reduzir sua população masculina via alterações genéticas.

5 - GUERRAS - Os conflitos bélicos e os armamentos envolvidos também possuem um enorme potencial de destruição de ecossistemas. Exemplos disso são a Guerra do Vietnã (no qual, segundo Dario, o uso de bombas, desfolhantes e napalm pelos Estados Unidos aniquilou 2 milhões de hectares de floresta tropical), a Guerra do Golfo (na qual o petróleo despejado no mar exterminou boa parte da vida selvagem entre os litorais do Kuwait e de Omã) e os testes nucleares feitos em atóis do Pacífico. (Esses atóis e a zona desmilitarizada entre as Coreias são exemplos fundamentais para se ver como a natureza se regenera em lugares dos quais o homem se afasta após usar suas armas;)






Bichopreguiça (Bradypus variegatus) Animal inofensivo, que vive no alto das árvores e se alimenta de folhas, a preguiça de três dedos é endêmica da Mata Atlântica, do Pantanal, do Cerrado e da Amazônia. Apesar da amplitude do seu hábitat, e como todas as demais preguiças, a espécie é altamente ameaçada, sobretudo pelo seu principal predador, o homem.



Ainda é possível reverter esse quadro geral? A resposta fica no âmbito da profecia, dada a dificuldade de fazer a crescente consciência ambiental da sociedade se transformar em ações internacionais amplas. A maioria dos especialistas antevê tempos sombrios, nos quais o homem descobrirá por si mesmo as consequências de viver em meio a uma biodiversidade muito mais pobre.

Presas fáceis

Duas aves ausentes há séculos do planeta devem seu desaparecimento diretamente ao homem. O moa (Dinornis robustus), um tipo de avestruz gigante - a espécie Dinornis maximus podia chegar a 4 metros de altura e a 400 kg - que habitava a Nova Zelândia sumiu por volta de 1500, época em que os maoris chegaram às ilhas. Antes dos humanos, esse pássaro incapaz de voar praticamente não tinha predadores em seu hábitat. No entanto, os ossos partidos por ferramentas, carbonizados e com marcas de dentes humanos mostram que os maoris deram fim àqueles tempos tranquilos.

Tipo de pombo frugívoro que chegava aos 25 kg, o dodô (Raphus cucullatus) era encontrado nas Ilhas Maurício, na costa leste da África. Também incapaz de voar e muito lento, ele foi um alvo fácil para os primeiros europeus que aportaram nas ilhas, nos séculos 17 e 18. O dodô não virou fonte de carne apenas para os humanos: os animais introduzidos por eles naquele ecossistema, como cães, porcos e macacos, também se alimentaram dos pássaros e de seus ovos, ajudando decisivamente na destruição.

Fonte: Revista Planeta - janeiro 2010

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Era do Gato



Ísis


Texto de Marisa Paes (Miaurisa) - Professora de Gatofilia. 

Fotos: Blog Hora Cósmica, (meus bebezinhos).

Vivemos atualmente na "Era do Gato". Que me desculpem os cachorros, os ferrets, os hamsters, os pássaros e outros animais de estimação. Agora é a vez do gato. É ele com certeza é o animal dos Novos Tempos.



Sol

E existe uma explicação para tal fato, que é o reflexo da nossa época: a ldependência e a praticidade. Todos nós sabemos, que para se viver nas grandes metrópoles, temos que morar em ambientes pequenos e quase sem espaço. Sendo assim, qual é o animal de estimação que pode dividir um espaço pequeno sem se prejudicar? É o gato.


Félix

Ele tem a capacidade de ocupar espaços restritos, sem que isso lhe cause problemas. Ele precisa simplesmente de água fresca, uma boa alimentação e o resto ele se vira.


Rubi

Para dormir, escolhe lugares que nem sonhamos que ele possa se interessar. Hora dorme na nossa cama, outra hora dorme no sofá, na cadeira, no guarda-roupa e assim ele vai vivendo ocupando espaços que melhor lhe agradem. Ele não fica esperando que o seu dono lhe dê um local específico, ou melhor, ele é que escolhe, embora muitos donos queiram que ele fique em caminhas engomadinhas. Mas, ele pode até ficar por alguns dias utilizando este mimo, que ganhou do seu dono, mas com certeza, irá mudar o local, porque ele não gosta que lhe ditem ordens. Gato não gosta de obedecer, gato é independente. Se o dono lhe dá carinho melhor, se não der, ele vira a cara, mas nem por isso fica deprimido. Ele sabe do seu real valor. Quanto à praticidade moderna é o seguinte: quem é que tem tempo para sair para passear e levar o seu animal de estimação para fazer necessidades fisiológicas lá fora? Resposta: pouquíssimas pessoas.



Samuel

A maioria de nós sai de manhã e volta à noite e o animalzinho fica sozinho o dia inteiro. Qual é o animal que suporta ficar só, sem que isto venha a lhe prejudicar? Resposta: o gato. Na verdade, as pessoas querem um animal de estimação que não ocupe muito espaço e nem dispense muito tempo em tratamento. Por isso, os Gatos são criaturas especiais, que atendem às necessidades das mudanças ocorridas na vida urbana. Os gatos são amigos e contentam-se em compartilhar de um programa de TV com as pessoas, deitado no braço do sofá ou então estirado no tapete. Não precisa de carinhos freqüentes, se você quiser lhe fazer um afago na cabeça já é suficiente, para que ele entenda que faz parte da família e que é muito amado. Eles são muito menos barulhentos do que os cães, sendo que os Gatos Persas sequer emitem sons, apenas ameaçam um miado rouco e baixo.



Gabriel

A linguagem do Gato com seu dono é quase telepática. Uma troca de olhares é suficiente para entenderem-se mutuamente. Portanto, a preferência pelos Gatos como animais de companhia, já se observa nos Estados Unidos e nos principais países da Europa. Lá, os felinos já estão muito à frente dos cães em número de animais de estimação e os clubes e associações de Gatos espalham-se pelo mundo todo em progressão geométrica. No Brasil, o número de amantes de gatos vem crescendo a cada dia, pois o brasileiro está entendendo que a companhia de um gato lhe faz muito bem e é muito mais prático conviver com gato, do que com qualquer outro animal. Sem contar, que gato é o bicho mais limpo que existe. Ele faz as suas necessidades fisiológicas em bandejas sanitárias e ainda cobre com a patinha, para não deixar vestígio. Será que precisamos falar de mais qualidades que o gato possui para que você entenda de uma vez por todas que o gato é o animal da Nova Era? Chega de bobagens, de crendices populares, que fizeram com que o gato no Brasil fosse tão mal amado. É hora de acordar para uma nova Era, e pensar sem tabus. Muito daquilo que aprendemos, não era verdadeiro, somente fazia parte da nossa cultura. Por isso, repensar sobre nossas crenças, faz parte da nossa evolução. E uma delas, que com certeza deve ser modificada, é o respeito que devemos ter com todos os animais, inclusive com o bicho Gato, que tanto nos faz o bem e muitos dos seres humanos os tratam com ingratidão. Está na hora da volta do Gato, como no antigo Egito e na Idade Média, não vamos deixar que antigos valores tomem conta de nós. O gato está na Terra por algum motivo. Deus não iria colocá-lo no mundo sem um propósito e a partir da domesticação do gato, que saiu do mato para conviver conosco, esta relação deve ser bem compreendida e bem sucedida.

Gabriel e Samuel

Vamos viver a Era do Gato!
Fonte AQUI

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Sua Alma Acorda Quando Seu Corpo Dorme


Quando dormimos, nossa alma acorda. Não somos o nosso corpo, em essência, somos a consciência que habita nosso corpo. Quando adormecemos o corpo, diminuímos o metabolismo físico, relaxamos a mente e com isso permitimos que nossa consciência - que está sediada na alma - se desligue temporariamente e viaje pelos mais diferentes locais nas dimensões extrafísicas.

DIFERENTES ASSÉDIOS

Podemos viajar na presença de nossos amigos espirituais e seres de Luz, se estivermos sintonizados em vibrações positivas. Nessa condição, normalmente quando acordamos nos sentimos bem, realizados e felizes com a vida.

Podemos também ser assediados por espíritos sombrios, por bagunceiros do plano espiritual, por desafetos de outras vidas e até por outros seres encarnados que estejam também em projeção astral. Isso tudo depende da condição na qual vamos dormir. E, no caso desses tipos de assédios -infelizmente muito comum- costumamos acordar com diversas sensações ruins, como dores de cabeça, mal-estar, desânimo pela vida, entre outros.

Podemos ficar presos aos nossos corpos por conta da aceleração do metabolismo provocada por erros na alimentação e, dessa forma, nem sairmos em projeção. Isso também acontece quando estamos hiperativos mentalmente.

Nestes casos, o que ocorre é que o corpo físico relaxa parcialmente e com isso a nossa consciência não se liberta por completo. Normalmente, nessas situações, após o período do sono, a pessoa relata que não conseguiu descansar direito e mesmo depois de ter dormido por várias horas, não encontra uma sensação de plenitude física e mental.

A PROJEÇÃO

É a faculdade que a alma tem de se projetar para fora do corpo físico durante o sono, mantendo-se ligada ao corpo denso por meio do cordão de prata.
Basicamente existem dois tipos de projeção: a consciente, em que o projetor tem discernimento sobre seus atos e pensamentos, e a não consciente, em que não há lembrança da saída do corpo. Portanto, todos estamos habilitados a realizar esta prática. Acontece comigo, acontece consigo, acontece com todo mundo, pois essa é uma natureza da alma humana. Todavia, muitas pessoas costumam achar que isso é loucura; que não é possível.

E QUANTO AOS SONHOS?

Quando dormimos, nossa consciência experimenta basicamente três principais padrões. São eles:

1 - Sonhos construídos com base nos elementos vivenciados durante o dia. Nesse caso, a pessoa costuma sonhar com situações misturadas, que reúnem elementos confusos, como entrar por uma porta, depois se ver em uma cadeira, depois observar um cachorro, conversar com o chefe, brigar com o vizinho, depois entrar num circo em que o palhaço vai embora, e mais tarde tomar um copo de suco, dentro de um elevador, que tem asas e voa até uma cozinha, que tem o Tiririca como cozinheiro, e assim por diante. Resumo, nada se liga a nada.
Este tipo de sonho manifesta o padrão mental desorganizado, agitado, tenso, cansado. É a reunião de burburinhos mentais que só revelam que a pessoa está precisando desacelerar a mente.

2 - Recordações de vidas passadas... Quando os sonhos têm mensagens sempre muito parecidas e afetam o emocional da pessoa com grande intensidade, eles dão indícios de ter relação com situações de vidas passadas que afloram durante o sono como uma recordação perturbadora. Aqueles sonhos que carregam sempre os mesmos elementos, como uma guerra, uma perseguição, um abandono ou uma situação específica, que a pessoa já sonhou repetidas vezes, manifestam provavelmente recordações de vidas passadas.

3 - Encontros espirituais nas projeções astrais. Quando estamos libertos do corpo físico, apenas ligados pelo cordão de prata, podemos, como já citado, ter diversas vivências em várias situações e contatos com outras consciências extrafísicas, de amor (ou não), de luz (ou não). Também podemos encontrar parentes e amigos desencarnados. Nesses casos, muitas vezes a pessoa ao acordar não se lembra de nada, mas nas situações em que a memória "funciona bem", qualquer um pode perceber a nitidez e a riqueza de detalhes na qual a experiência aconteceu.

O MAIOR APRENDIZADO

Para ter uma projeção astral proveitosa e harmoniosa é necessário adquirir o hábito de nos prepararmos consciencialmente para o sono, equalizando nossos pensamentos em elevadas vibrações, purificando nosso espírito, acalmando a nossa mente e procurando manifestar uma intenção positiva.
É importante a realização da prece, magnetizada pela vontade de servir aos planos de Luz naquilo que os seres de amor entendam ser a tarefa adequada para nós.
Também podemos e devemos pedir treinamentos e instruções nas escolas do plano espiritual, com o objetivo de seguirmos evoluindo na experiência física.
Prepare-se para o sono, cuide da sua energia antes de embarcar na viagem da alma e jamais, de maneira alguma, adormeça nutrindo sentimentos de raiva, revolta, vingança e mágoa, porque eles podem ser o elo de ligação entre a sua alma e os planos mais densos com seus representantes...


Fonte: AQUI

domingo, 20 de novembro de 2011

Certeza


"Nunca desesperes face às mais sombrias aflições da tua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda."

Provérbio chinês

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Aprendendo a Viver Como as Flores do Campo

"...Cada indivíduo desperto deve ter fé no que seu próprio ser interior lhe reserva e deixar-se conduzir livremente por suas orientações..."

"...Uma folha sabe que o lugar de seu pouso já está definido..."

Os impulsos que a hierarquia planetária envia para a materialização de uma obra evolutiva estão ligados a leis, ciclos e etapas que são observados rigorosamente. O grau de precisão com que a hierarquia atua não permite que um trabalho seja iniciado quando o amadurecimento interno dos seres a eles ligado ainda não se completou.

Apesar de existir uma clara ligação de certos indivíduos com áreas dos planetas magnetizadas para trabalhos futuros, isso não é suficiente para que assumam a tarefa de colaborar na materialização da energia dessas áreas.

É tanto uma infração à lei colocar um ser diante de situações com as quais ele não pode ainda lidar diretamente, quanto cultivar a ambição por realizar aquilo para o qual não se está preparado. Quando há um descompasso nesse sentido, quando os servidores não estão totalmente prontos para as tarefas que lhes cabem, é necessário que exerçam o esquecimento, ou seja, que vivam o que lhes é oferecido a cada instante, sem querer fazer desse instante um meio para atingir metas pessoais, mesmo que tenham aparência de espiritualizadas.

A obra da hierarquia não se realiza de fora para dentro. É à medida que a vibração dos núcleos internos do ser se fortalece e começa a tomar posse dos veículos materiais, controlando suas manifestações, transmutando os pontos obscuros que em si existam e rompendo suas ligações com a vida humana que ele gradualmente é levado a assumir as tarefas ligadas a essa obra.

Para se contar com o apoio da lei da evolução, devem-se cumprir as etapas de desenvolvimento da consciência, sem ansiedades por empreendimentos grandes ou pequenos. Isso é sempre válido e ainda mais quando não se está liberto dos impedimentos aparentemente de menos importância. A propósito disso, um mestre dizia que é vencendo pequenas dificuldades que um dia se consegue derrubar o obstáculo.

Quando a parte humana predomina sobre a parte pura, espiritual, o ser pode desviar-se do caminho. Se o querer humano interfere em assuntos espirituais, é possível a ocorrência de fatos que nada têm a ver com a orientação da hierarquia. Dedicar-se ao trabalho espiritual na esperança de encarregar-se da realização de uma grande obra onde se possa exercer o poder de forma pessoal equivale a transformar a pura doação do ser interior em comércio. É preciso que o ser ame tanto a vida interior que dela nada espere. Só assim pode descobrir sua verdadeira tarefa.

A hierarquia exorta a todos que se coloquem num estado de harmonia e de receptividade à energia interna, nesta época em que cada ser que tenha em mãos ao menos um pequeno luzeiro será chamado a iluminar rincões obscuros da superfície da Terra.

Como uma folha que, ao se desprender da árvore, sabe que o lugar de seu pouso já está definido e assim se deixa levar pelo vento, cada indivíduo desperto deve ter fé no que o seu próprio ser interior lhe reserva e deixar-se conduzir livremente por suas orientações.

Quando um ser tem projetos materiais, quando ainda almeja realizações humanas, o caminho espiritual mostra-se-lhe árduo, duro e parece exigir uma renúncia contínua. Porém, quando ele aprende a viver como as flores do campo, sempre dispostas a seguir o ritmo dos ventos, a vestir-se com os trajes tecidos pelos espíritos da criação, brota em si uma sagrada alegria, um contentamento que em nada procura justificar-se, um estado de graça onde tudo o que ocorre é prontamente reconhecido como uma dádiva para que a manifestação de luz possa expandir-se em glória e radiância.

Trigueirinho

Palestras do autor poderão ser ouvidas, gratuitamente, no site: www.irdin.org.br

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Mais vídeos de Samuel pequeninho

Olha que amor! Samuel pequeninho com os irmãos que foram adotados, brincando no meio da bagunça do apartamento que estava em obra.




segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Ecologia Profunda


Nossa ecologia deveria ser uma profunda ecologia - não apenas profunda, mas universal. Há poluição na nossa consciência. Televisão, filmes e jornais são formas de poluição para nós e nossos filhos. Eles plantam as sementes de violência em nós e poluem nossa consciência, da mesma maneira que destruímos nosso meio-ambiente por plantar usando químicos, cortar as árvores e poluir a água.

Precisamos proteger a ecologia da Terra e a ecologia da mente, ou este tipo de violência e imprudência se espalharão até por mais áreas da vida.

Thich Nhat Hanh

Fonte: AQUI 

sábado, 12 de novembro de 2011

Fátima e Seus Segredos



A "SENHORA LUMINOSA" E O "MILAGRE DO SOL"

No dia 13 de Maio de 1917, três crianças tomavam conta de um rebanho de ovelhas numa serra em Portugal, na região de Fátima, mais precisamente na Cova da Iria, onde Lúcia de Jesus Santos (de 10 anos de idade) e seus dois primos (Jacinta Marto e Francisco Marto (de 7 e 9 anos), foram surpreendidos na gruta onde brincavam, por um vulto luminoso donde se distinguia uma figura feminina muito bela, com um ramo de flores nas mãos, sorrindo docemente para as crianças, dizendo para que não se assustassem.

A entidade não disse quem era e sim apenas ao que vinha e os pastorinhos chamavam apenas de "Senhora Luminosa" cada vez que se referiam a ela quando eram interrogados pelos superiores da Igreja que mais tarde chamaram de "Virgem Maria" e arranjaram uma imagem para ser venerada num culto mariano que se originou até aos dias de hoje no Santuário em Fátima construido para o efeito.

Porém, a "Senhora Luminosa" pretendia apenas transmitir sua Mensagem às crianças para que o Mundo a conhecesse e por isso deu instruções para que elas comparecessem todos os dias 13 de cada mês (de Maio a Outubro) excepto Agosto em que as crianças ficaram impedidas de comparecer no local pelo administrador de Ourém que as levou para sua casa no dia 11 e as manteve ali durante 2 dias. Deste modo a Aparição se deu no dia 19 em Valinhos, um local próximo onde morava Lúcia e seus primos, onde a Entidade luminosa insistia na importância das crianças continuarem a comparecer na Cova da Iria nos dias 13 de cada mês onde Lúcia assumiria então a missão de fazer tudo como lhe fora indicado pela Mensageira Divina que a instruia, apesar das grandes dificuldades que viria a ter pela incredulidade do povo e em particular da Igreja que a enclausurou num Convento desde menina (aos 11 anos de idade), tirando sua liberdade para o resto da vida. Curiosamente também viria a falecer num dia 13, em Fevereiro de 2005, com 98 anos de idade, no Convento das Carmelitas em Coimbra, impedida de cumprir a Missão para a qual fora escolhida, pois estivera sempre incontactável, afastada dos meios de Comunicação Social.

Hoje fala-se em 'beatificar' irmã Lúcia, como o foram seus primos (Francisco e Jacinta) que morreram muito cedo, acometidos de doença grave, depois de terem sofrido bastante pela incredulidade do povo e perseguição de que foram alvo pelo poder politico e religioso da época, apesar de mais tarde a Igreja ter aproveitado o fenómeno da Aparição para tomar conta da situação. Fátima é hoje um lugar de culto (e de negócio também) que prospera em grande escala e em todos os sentidos, mas a Mensagem da "Senhora Luminosa" ficou esquecida e por revelar ao Mundo, não aquela que foi falada no ano 2000 em que se resumiu tudo na questão do atentado ao Papa, mas sim o "3º Segredo" que foi definitivamente omitido talvez para não se criar pânico na População.

A verdade, porém, é que Jesus-Cristo já tinha anunciado coisas terríveis no seu Sermão Profético para "tempos derradeiros" ou de "Juizo Final" que o Segredo de Fátima também refere, mas a Igreja parece não prestar a isso muita atenção, preferindo manter silêncio sobre a Mensagem revelada aos "pastorinhos", apesar da Mensageira dizer à jovem Lúcia que não devia ter medo de transmitir tudo o que lhe dissera para que toda a gente (cristã e não cristã) tomasse conhecimento dos Acontecimentos que sobreviriam à Humanidade, caso se continuasse a viver de forma errada, contrária às Leis de Deus, da Vida, da Ordem do Universo, como infelizmente ainda acontece na Actualidade.

Assim, depois de se ter concretizado uma das profecias de Fátima, relacionada com a 2ª Guerra Mundial que efectivamente aconteceu depois de um sinal visível no céu em toda a Europa na noite de 25-1-1938, tal como se tinha previsto, a "Senhora Luminosa" falou também de uma 3ª Grande Guerra que poderá pôr a Terra numa escuridão total por vários dias, podendo perecer a maior parte da Humanidade. Entretanto várias catástrofes e calamidades foram anunciadas e estão acontecendo na Actualidade, enquanto os cientistas prevêm o pior para os próximos anos pelas razões que todos sabemos, devido ás alterações climáticas.





Por fim, a Mensageira Divina concluiria a sua Mensagem com um recado dirigido especialmente à Igreja Católica ou Cristandade em geral dizendo:

..."AS AUTORIDADES ECLESIÁSTICAS TERÃO DE SE TRANSFORMAR E TOMAR O CONHECIMENTO DA VERDADE COMO BASE, SE TAL NÃO ACONTECER A MORTE REINARÁ NO MEIO DA IGREJA E OS CRISTÃOS AMALDIÇOARÃO O CLERO. TERÁ CHEGADO O FIM DOS PAPAS (S. Malaquias, um bispo irlandês do século XII já falava disto) E OS ÚLTIMOS GEMERÃO SOB DORES CORPÓREAS (isso aconteceu a João Paulo II e a Paulo VI), ENQUANTO SUAS ALMAS COMO QUE AÇULADAS (pela situação do Mundo) VAGARÃO A ESMO... NÃO ENCONTRARÃO UMA SAIDA. O SEU TRONO CAIRÁ!" (Do Livro do Juizo Final de Roselis Von Sass - 5ª Edição).

Claro que percebe-se bem o facto da Igreja omitir estas e outras coisas que levaram o próprio Cardeal Fernando Cento a renunciar ao seu cargo de grande penitenciário, alegando motivos de idade, quando o Papa Paulo VI tomou conhecimento pela 1ª vez do chamado "3º Segredo" e sentiu-se mal, desmaiando, tendo o Vaticano decidido então não revelar a Mensagem ao Mundo. O caso foi noticiado em "A Gazeta" de S. Paulo no dia 17 de Abril de 1967.

Resta agora perguntar porque é que se classifica de "3º Segredo" essa Mensagem que só poucos conhecem. Tudo leva a crer que seja a conclusão de duas anteriores transmitidas pela mesma Entidade a outras crianças a quem apareceu em épocas e lugares diferentes.

A primeira vez, foi em 19 de Setembro de 1846, em La Salette (nos Alpes franceses) perto de Grenoble, quando a Entidade surgiu a duas crianças de 12 anos de idade (Melanie Calvat e Maximin Giraud) que também viram surgir sobre um rochedo uma bela senhora que brilhava como uma luz e lhes sorria amavelmente, tendo em seus braços um ramo de rosas e uma grinalda na cabeça, tendo falado com as crianças para transmitir a seguinte Mensagem:

..."O TEMPO CADA VEZ MAIS SE APROXIMA, O ABISMO ABRE-SE. DESGRAÇADOS SERÃO OS HABITANTES DA TERRA QUANDO A ÉPOCA DO CASTIGO CHEGAR. SATANÁS OBSCURECEU A INTUIÇÃO DOS HOMENS E EM ESPECIAL DOS SUPERIORES DA IGREJA, E, COMO SENHOR DAS TREVAS, FICOU DOMINANDO ENTRE ELES. ASSIM QUE CHEGAR A HORA DA PUNIÇÃO, A PAZ FICTICIA SERÁ DESTRUIDA, O CULTO FALSO EXTERMINADO, E OS POUCOS QUE SE LIBERTAREM SERVIRÃO UNICAMENTE A DEUS TODO PODEROSO. GUERRAS SANGRENTAS, FOME E GRANDES TRAGÉDIAS VIRÃO, CIDADES INTEIRAS DESAPARECERÃO, MONTANHAS RUIRÃO E O FOGO E A ÁGUA SERÃO OS ELEMENTOS PURIFICADORES DA TERRA... TODOS SOFRERÃO SE NÃO SE MODIFICAREM... "

A Igreja, porém, modificou as coisas e tomou conta da situação, dizendo apenas que a "Virgem Maria foi vista em La Salette e chorou lágrimas amargas pelos pecados da Humanidade"... pouco mais restando da mensagem original que a maioria das pessoas desconhece. Seis anos depois foi construido no local um Santuário ou Basílica que levou 13 anos a ser construido (1852-1865).

A segunda vez, foi em 11 de Fevereiro de 1858, quando a Entidade Luminosa apareceu em Lourdes, velha cidade dos Pirinéus - França, e falou com uma criança de 14 anos de idade, Maria Bernarda Soubirous (mais conhecida por Bernardette), dizendo algo semelhante à primeira mensagem. Durante 15 dias a jovem deslocava-se à gruta de Massabielle onde surgiu a luminosa aparição que a fazia sentir-se muito feliz. Porém a jovem sofreu imenso quando transmitiu a mensagem que lhe fora revelada dizendo que o próprio Clero não estava servindo o céu e sim o inferno. Por causa disso Bernardette foi acusada de ser uma farsante e "amotinadora". Foi preciso um milagre para que o povo acreditasse nela e isso aconteceu com uma nascente de água cristalina que brotou da rocha, com propriedades curativas no local onde se deu a Aparição. Lourdes tornou-se assim um lugar visitado hoje por muita gente (crente e não crente) que vai ali na esperança de encontrar a cura de seus males...

Enfim, em Fátima também foi preciso um 'milagre' para que as pessoas acreditassem nas crianças e isso deu-se no dia 13 de Outubro de 1917 com o chamado...

"MILAGRE DO SOL"




Efectivamente, quando Lúcia, Francisco e Jacinta, se mantinham no local onde a "Senhora Luminosa" havia prometido fazer o sinal, a multidão calculada entre setenta e oitenta mil pessoas acabaria por testemunhar aquilo que muitos hoje chamam de "alucinação colectiva" mas vale a pena ler o que está escrito em documentos da época que a escritora Fina d'Armada consultou nas suas investigações e relatam assim:

"Chovera a cântaros naquele dia e ainda chuviscava quando, ao entardecer, no instante em que a 'Senhora' se elevava, Lúcia gritava: “Olhem para o sol”! As nuvens se entreabriram e descortinaram o sol. Mas era um sol estranho, achatado, com um contorno bem definido, que mais parecia um imenso disco de prata. Brilhava com uma intensidade jamais vista, mas não ofuscava nem cegava. O disco começou a “bailar” e, qual gigantesca roda de fogo, girava rapidamente. Imobilizou-se por alguns instantes para recomeçar a girar vertiginosamente sobre si mesmo. Suas bordas tornaram-se escarlates e deslizou como um redemoinho, espargindo chamas de fogo.

Jorrava cascatas de luzes verdes, vermelhas, azuis e violetas, de variadas tonalidades, que se reflectiam no solo, nas árvores, nos arbustos, nas roupas e nas próprias faces das pessoas. Animado por um movimento louco, o globo de fogo tremulou e sacudiu antes de precipitar-se em 'zigue-zague' sobre a multidão que, apavorada, esboçou gestos de pânico. Era como se o fim do mundo houvesse chegado. O disco então parou por alguns minutos como se concedesse um intervalo de descanso, para logo em seguida recomeçar os movimentos e emitir luzes flamejantes. Após nova pausa, a dança recomeçou, tão gloriosa, quanto antes. O “milagre do sol” durou um total de 12 minutos, no fim dos quais muitos notaram que suas roupas, encharcadas pela chuva, haviam secado completamente, assim como o chão. O ciclo das aparições terminava".

Logicamente não foi o Sol que ‘dançou’ para a multidão no dia 13 de Outubro de 1917. O Astro Rei a 150 milhões de kilómetros de distância jamais poderia ter saido do seu lugar sem que isso causasse uma hecatombe na Terra e dentro do Sistema Solar. Portanto, o que aconteceu em Fátima (não foi visto no país inteiro) foi outra coisa e teve a ver obviamente com uma manifestação extraterrestre, uma nave de aspecto radiante que hoje chamamos de "OVNI", pela forma como tudo aconteceu.

A descrição do objecto voador e seus movimentos não poderia ser mais perfeita. Aliás, várias pessoas chegaram mesmo a ver por debaixo do imenso disco muitas luzes (de várias cores) que giravam e viram também cair do ar algo semelhante a ‘pétalas de flores’ que se desfazia nas mãos antes de chegarem ao chão. Este tipo de relato é característico pelo efeito causado na atmosfera pela energia magnética utilizada por essas naves que deixam uma espécie de 'flocos de neve' na sua passagem ou uns filamentos brancos no ar conhecidos por “cabelo de anjos” nos meios ovniológicos.

Claro que tudo isto é rejeitado pela Igreja Católica que deu outras interpretações sustentadas nas suas próprias teses dogmáticas que vão perdendo consistência nos tempos que correm, pois muitas coisas se vão sabendo e transmitindo, além de que pensar ou raciocinar livremente não é pecado. Quem já fez um estudo sério sobre o assunto, verifica que o ocorrido em Fátima se enquadra perfeitamente no âmbito do fenómeno ovniológico que faz parte integrante não só dos relatos bíblicos (do Velho e Novo testamentos), como de outros livros antigos, nomeadamente o Mahabarata, os Vedas, entre outros.

Nos Evangelhos, por exemplo, o fenómeno da 'transfiguração' no alto do Monte Tabor, pode estar associada a um “contacto imediato” que Jesus teve pelo modo como tudo aconteceu, pois ele tinha subido ali para orar na companhia de seus 3 discípulos (Pedro, Tiago e João) e a certa altura as vestes e rosto ficaram completamente iluminados, como se um foco de luz intenso se projectasse sobre ele no meio do escuro, vindo de cima. Depois apareceram dois "varões" que os discípulos confundiram com Moisés e Elias (já falecidos há muito tempo) e pretendiam fazer um tabernáculo para todos pernoitarem ali naquela noite (lógico que não eram espíritos), sendo que desceu sobre o local uma “nuvem luminosa” (ou nave radiante) que os cobriu a todos e nela entraram. Jesus disse mesmo aos 3 díscípulos para não temerem e não contarem a ninguém o que tinham visto. (Ver S.Mateus, 17: 5 e 6, e S.Lucas 9: 34).

Ora, a descrição do sucedido é claramente um relato ovniológico e não outra coisa fantasiada pela linguagem religiosa da época ou dos dias actuais. Aliás, por alguma razão existe hoje uma construção com aspecto de um "Ovni" ou nave espacial no lugar onde era antigamente a casa de Pedro em Cafarnaum, junto ao lago Tiberíades, como se vê nas fotos em baixo:






Recordo que Pedro foi um dos discípulos que esteve presente no local onde se deu a tal ‘transfiguração’ e viu tudo o que se passou no interior da tal 'nuvem luminosa' que desceu sobre todos.

E já agora, especulando um pouco mais sobre o assunto, direi também que talvez não seja por acaso que a nova construção do edifício integrado no Santuário de Fátima, a "Igreja da Santíssima Trindade", tem também um aspecto circular cuja linha arquitectónica faz lembrar mais uma gigantesca nave espacial e não propriamente uma Igreja ou Catedral. Não será?





Enfim, talvez a Igreja não veja as coisas desse modo, mas penso naquelas palavras de Jesus que dizia: “Muito mais teria para vos dizer, mas não estais preparados para suportá-lo agora, mas quando vier o espírito da Verdade ele vos guiará em tudo o que tereis de saber porque não falará de si mesmo mas das coisas que hão-de vir”...

Finalmente, creio que não estamos sós no Universo e muitas coisas como os 'Crop Circles' e os milhares de avistamentos de Ovnis em todo o Mundo nos tempos que correm, são alguns sinais que é preciso saber interpretar para saber verdades e desmistificar fantasias religiosas que impedem as mentalidades de progredir ou evoluir para novas realidades, tendo em conta que o Mundo vai passar por uma Grande Transformação necessária de resto para uma Nova Era aqui na Terra, onde a Humanidade está cada vez mais em perigo pela sua forma de civilização que está levando o Mundo à destruição.

Por isso, creio num eventual Contacto com Seres de outra ordem evolutiva, vindos do Espaço, que serão talvez os tais 'Anjos e 'Santos' que Jesus refere no seu Sermão Profético para tempos de "Juizo Final" dizendo que viriam sobre as ‘nuvens’ do céu com “poder e grande glória” (no meio de brilho) para fazer aqui uma certa Intervenção. A sua missão é ajudar a salvar a Humanidade e creio que Fátima, entre outros locais no Planeta, pode ser um ponto de recolha onde muitos se encontrarão nos dias de grande atribulação.

Quem puder entenda...

Pausa para reflexão!

por Rui Palmela

Fonte: AQUI
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