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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Adeus Ano Velho. Feliz Ano Novo.

Imagem: Google


"Nenhuma queima de fogos promete um futuro iluminado.

Nenhum ponteiro marcando meia-noite transforma quereres em realidade.

Nenhum ano novo garante uma nova vida.

Se o coração deseja mudanças é preciso trocar mais que o calendário.

É preciso abandonar medos e encarar desafios.

Driblar velhos hábitos e arriscar novos voos.

Deixar de esperar que os próximos meses surpreendam e surpreender a si mesmo.

Acreditar e seguir.

Sonhar e ousar.

Se o coração deseja um novo tempo é tempo de fazer acontecer."



http://elusapaz.blogspot.com.br/


sexta-feira, 25 de dezembro de 2015



A consciência e o coração nos quais a compaixão já despertou são aqueles que sofreram com gratidão e fizeram esforços abnegadamente. E quanto mais tenham sofrido e se esforçado nesse sentido, mais capazes de compaixão se tornaram. A base desse caminho é passar pelas experiências sem lamentos. É vivê-las com alegria – mostrando assim grande compaixão por si mesmo, pelos outros e por tudo acontecer como acontece.

Trigueirinho


domingo, 20 de dezembro de 2015

Deus Não Faz Milagre, Você Faz


Um dos grandes problemas das instituições religiosas é separar o homem de Deus, da consciência universal, da criação ou seja lá o nome que lhe for preferencial. Ao tornar a essência de tudo alheia ao ser humano, as religiões colocam algemas em suas mãos e uma venda em seus olhos, impedindo-o de reconhecer o que está presente em seu interior.

Assim, tudo aquilo que lhe acontece ou poderá acontecer é sempre atribuido ao externo, ou a Deus.
"Se Deus quiser", "Graças a Deus", "Vá com Deus" e "Só Deus Mesmo" são algumas das expressões já impregnadas na sociedade cristianizada. Todavia, ninguém que as fala realmente medita a respeito do que significam em um nível profundo. Tudo é dito de forma compulsória.

Mas qualquer expressão que use do conceito de Deus diz respeito à própria pessoa. Porém, a inconsciência desse fato faz com que ela se sinta impotente, pois o poder, todo o seu poder, é transferido para o exterior.
Pois Deus não é uma pessoa, não é um ser, não é algo intelectualmente interpretável. Deus é a própria criação e nós somos parte dessa criação. De fato, somos Deus observando a si mesmo de determinado ponto de vista, o nosso ponto de vista. Portanto, quando atribuímos a Deus (se o interpretarmos como uma realidade externa) algo que é de nossa própria autoria, estamos aceitando nosso atual estado de animalidade. É aqui que a estagnação (que já acontece há séculos) começa a ocorrer e nos tornamos mais dependentes da matéria.

Quando isso ocorre, deixamos a Unidade e criamos a ilusão do falso eu; uma existência alheia ao próprio universo. Esse falso eu é o que governa o mundo moderno, e como se diz alheio à própria criação, é a única forma de existência que vai contra à natureza, contra o fluxo da vida e contra a abundância.

Apenas o homem é triste, apenas o homem mata conscientemente um semelhante, apenas o homem abdica do próprio poder. Quando o falso eu está no controle, ele distorce a naturalidade da existência.
Mas mesmo na presença dessa sombra, em essência o homem ainda é parte da consciência universal, ele ainda é Deus. E demonstra isso dia após dia de maneira criativa. Todavia é quando o poder transcende a própria materialidade que vemos a divindade em toda a sua expressão.

Cada doença curada, cada sonho realizado, cada feito dito impossível, cada superação, cada criação excelsa, cada ação que demonstra a genialidade é um fator Divino. E ele existe em cada pessoa.

Todos os ditos milagres que acontecem na realidade de alguém não são obras de Deus, mas sim da própria pessoa. A criação e a vida já são os milagres de Deus, mas aquilo que acontece em nossa faixa de realidade só diz respeito a nós, pois nós somos Deus, somos partículas do todo.

Quando digo "Deus não faz milagre, você faz" é para evitar a referência a um ser superior, porém limitado. Uma vez que Deus, como algo subjetivo, faz milagres, você sendo Deus também o faz, e vice-versa.

É preciso então parar de querer interpretar o conceito da criação, de Deus, de maneira puramente intelectual, do contrário ele sempre será externo. Deus só pode ser compreendido quando experienciado de maneira profunda e desprendida, pois só assim podemos voltar a fazer parte do todo, mesmo que de forma passageira.

Apenas alcançando um estado de Nirvana, em que o ego deixa de estar presente e tudo o que há é a Unidade sem personificação, é que se pode compreender o que é Deus.
Então você percebe que Deus não faz milagre, você o faz, pois você é Deus.

Por Marcos Keld 
Fonte: Livro Potencialidade Pura (do próprio autor)


terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Como multiplicarmos em luz o que o universo nos entregou




É importante que se esteja desidentificado das suas emoções, da sua própria mente, dos seus condicionamentos, de respostas mecânicas, que se esteja pronto para renascer a cada momento – preparado, portanto, para a todo instante morrer para o que se é em aparência. Na presente situação planetária, na qual profundas transformações estão ocorrendo, é hora de entregar mais profundamente a própria vida – vida que ilusoriamente pensamos ser nossa, quando na verdade é do Único.

Trigueirinho


quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

A fé alimenta a ascensão da alma porque é o caminho que a conduz


"...Interiorizar-se, no momento em que quase tudo o que há no mundo puxa o homem para o exterior, é um trabalho considerável, mas imprescindível..."


Nós passamos a perceber que a força interior já está operando em nós quando leis terrestres não mais nos satisfazem, quando ampliamos nosso anseio de servir, quando necessitamos estar unidos às leis universais, leis que são mais próximas da realidade cósmica do que as regentes da atual civilização. As leis terrestres precisam ser cumpridas, mas quando sabemos que existem outras, mais amplas, a serem conhecidas e vividas, cumpri-las torna-se um jogo que se leva adiante com alegria e bom humor.

Antes de chegar o momento cíclico de o homem ligar-se às leis universais, ele as vai conhecendo teoricamente, por meio dos vários ensinamentos que as chamadas escolas espirituais lhe vão proporcionando. Depois, terminado o ciclo de absorver essas teorias, emerge de dentro de si a necessidade de cumpri-las, a necessidade de realmente vivê-las, mesmo que as circunstâncias externas e as condições subjetivas presentes não o ajudem.

Interiorizar-se, no momento em que quase tudo o que há no mundo puxa o homem para o exterior, é um trabalho considerável, mas imprescindível. Para fazer o supremo esforço de não nos envolvermos com o supérfluo é que nos convocamos para estar neste planeta, no plano físico, nos momentos críticos pelos quais ele está agora passando.

Temos todos, nesses momentos, muita ajuda. Encontramos circunstâncias organizadas pelo nosso ser interior, encontramos companheiros de caminho, encontramos forças de cuja existência antes não suspeitávamos. Durante esse período, podemos perceber a força do nosso espírito. Esse regente, que somos nós mesmos no plano cósmico – cientes, porém, da meta maior que nos cabe alcançar e das etapas que nos cabem cumprir –, esse guia supremo do homem terrestre pode elevá-lo além dos conhecimentos até então adquiridos. Com amor, inicia-o no conhecimento superior, estimulando-o a repelir todo e qualquer obstáculo à evolução no caminho espiritual. Assim, a consciência da presença do espírito significa para o homem o começo da dissipação da ignorância.

O que estará na essência dessa palavra “evolução”, tão cara aos terrestres que são mentais? Nada é possível adiantar sobre isso, porque iniciar um homem nesses mistérios é uma das tarefas de seu próprio espírito.

Como já foi dito: nosso espírito espera o autêntico desejo de transformação que devemos demonstrar. Começará, então, a operar em tudo o que for necessário. Assim é o verdadeiro amor, puro e desinteressado, livre de controles especulativos e egoístas. Ele aguarda que em nós aflorem as essências do ser, que é participante dos novos acontecimentos, filho de um novo mundo a caminho. Nosso espírito nos levará ao ponto que hoje desconhecemos, mas que, todavia, com amor nos abraça, por sentir que está nos unindo dia a dia, cada vez mais, à nossa verdadeira raiz de origem. Assim é o ser que desperta, sem poder explicar a outros como nem por que, porém, guiado por uma força interior que não conhece limites nem barreiras.

Vivemos, então, a última etapa da parábola do filho pródigo: não mais as agruras do livre-arbítrio, que nos levava a fazer tantas experiências caminhando às cegas, mas sim o abraço final do Pai que recebe com festas o filho amado.

Os caminhos pelos quais o ensinamento que vem do nosso interior, da alma, nos leva parecem impossíveis; todavia, é a fé que conduz e alimenta essa ascensão.

Para conhecer as obras do autor, acesse o site www.irdin.org.br ou o site www.comunidadefigueira.org.br


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