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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

A prática da oração: não há nada mais importante nos dias de hoje


O impulso religioso corta os céus e vem habitar o interior dos puros. Ele é o caminho que ainda poderá levar os homens ao encontro de sua verdadeira morada, que é cósmica, interna e imaterial. Quando autêntico, esse impulso é a via mais direta e segura para o contato com os níveis superiores. Estando presente, inibe a atuação das forças dissuasivas, pois vem do interior do homem.

Mesmo com os grandes enganos produzidos pelo chamado campo religioso da Terra, é ainda a religião - como sentimento, busca e necessidade de união com o espírito, reconhecida em sua essência profunda e não como instituição formal - que oferece a possibilidade de uma aproximação mais direta com a fonte de vida.

A energia da devoção, da entrega ao supremo ser interior e à vida por ele norteada ilumina o caminho que aproxima a consciência à ideia arquetípica para o próprio ser e para o serviço universal que lhe cabe realizar.

Nesse contexto, é imprescindível que o indivíduo descubra e pratique a oração. Conhecendo-a, perceberá que ela é a ponte entre o mais alto e o mais baixo. A partir desse reconhecimento, deverá dedicar-se à oração com amor e empenho - ela é o caminho dos que seguem por regiões nunca antes percorridas.

A oração é como o fio de prumo que possibilita às paredes de um templo serem erguidas no correto alinhamento. Ao desabrochar no calor de um coração necessitado de luz, verte-se sobre ele como um manancial. A oração leva o indivíduo a descobrir o que realmente sustém a vida, dando-lhe a exata compreensão do significado das palavras "nem só de pão vive o homem".

A verdadeira oração é um mergulho no vazio e, ainda que aparentemente contraditório, é também o ingresso num estado de plenitude que dissolve da consciência os laços com situações humanas. Essa plenitude esparge-se e promove a ascensão de energias e seres que tenham potencial interno para elevar-se além do ponto em que se encontram.

Restrito e limitado se tornaria o trabalho de oração se a consciência que dele participa se envolvesse com as reações dos corpos materiais. Mais prejudicado ainda ficaria se, numa luta vã, o ser buscasse vencer tais reações.

Se a fé amainou o mar bravio para que sobre ele Jesus caminhasse, não poderia ela curar o homem?

A oração é um estado de coligação interior no qual existe apenas a busca da verdade. Nada do que é do mundo consegue penetrar esse estado de conexão, no qual o ser se entrega à sua origem, à fonte, que acolhe o objeto de sua criação. Tal estado produz, nos planos internos, um substrato sobre o qual as energias extraplanetárias podem ancorar e realizar assim o trabalho transformador sobre a consciência dos homens e da Terra. Isso é feito no silêncio da entrega, da fé e da vigilância, estado que se projeta no mundo exterior como silêncio de desejos, de pensamentos e de toda ação supérflua.

Um ser orante, religado à sua essência, pode estimular transformações em outro que, imerso na obscuridade, esteja buscando a luz. É um fogo vivo irradiando clareza e lucidez para o planeta.
Principalmente nas fases de intenso conflito, como acontece atualmente na Terra, pelo menos alguns indivíduos deveriam dispor-se a equilibrar uma parcela do caos reinante através da oração, que é uma das tarefas que cabem aos que se abrem para sua consciência interna e para auxiliar a humanidade.

Trigueirinho

Palestras do autor poderão ser ouvidas, gratuitamente, no site: www.irdin.org.br.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Iapetus – Uma Enorme Nave Mae abandonada em orbita de Saturno?


IAPETUS, uma LUA ARTIFICIAL no Sistema Solar: IAPETUS é uma enorme (com 1.440 quilômetros de diâmetro) Nave Mãe alienígena abandonada e/ou camuflada em uma estranha e excêntrica órbita de SATURNO, como uma de suas luas, sendo a mais afastada de todas.

Este estudo toma como base de referência, a análise detalhada de IAPETUS, uma das luas de Saturno, sem dúvida a mais estranha de todo o sistema solar. Esta análise foi realizada por Richard C. Hoagland em 2005, e sua base de dados é a mais completa, pois até agora ninguém a havia feito…


I - Resumo:

…À luz desses dados, pelas anomalias detectadas e as artificialidades encontradas, podemos concluir, sem sombra de dúvida, que o nosso sistema solar está repleto de artefatos procedentes de outras civilizações inteligentes, alguns dos quais, são verdadeiras estações espaciais, com forma esferóide, ou seja, satélites artificiais colocados na antiguidade por alguma razão, orbitando alguns dos planetas do nosso sistema solar (no caso específico de IAPETUS, é mais provável se tratar de uma imensa [com 900 milhas = 1.440 quilômetros de diâmetro], nave mãe abandonada (?) por sua tripulação há muito tempo).

O que encaixa com muitas peças do puzzle exocientífico, à luz dos dados: O nosso sistema solar é binário (possui DOIS SOIS) e artefatos como IAPETUS, poderiam nos ajudar a explicar alguns dos grandes mistérios dos satélites que orbitam a estrela ANÃ MARROM que esta entrando novamente em nosso sistema solar, e compreende a perturbação oriunda de Sagitário, e da posição das coordenadas da junção no sistema solar (a área entre 20 e 30 U.A. do Sol).

O presente estudo resolve a questão da artificialidade de IAPETUS, de forma evidentemente inquestionável; a luz dos dados da exaustiva análise de Richard C. Hoagland, em 2005: IAPETUS é um satélite esferóide artificial, sem sombra de dúvidas. E abre a porta para as seguintes questões: Com exceção de Iapetus, cuja artificialidade foi demonstrada,

1 – Há mais “luas” artificiais orbitando outros planetas em nosso velho Sistema Solar?;

2 – Que relação tem estes satélites artificiais com a zona de “passagem” ou trânsito da perturbação de Sagitário? (O cenário de simulação 4 da planilha de trabalho StarVieWerNIII) Ao que temos denominado Ponto de Passagem ou (PI=>20<35UAs). (Esse ponto de passagem provavelmente se refere ao ponto de cruzamento do segundo SOL de nosso sistema – a estrela ANÃ MARROM – (não se trata de Nibiru, que é outro assunto e objeto);

3 – Quantos anos têm estes satélites artificiais e que relação POSSUEM com as artificialidades existentes na nossa PRÓPRIA LUA e no solo de Marte à luz dos novos dados?

Quadro comparativo do tamanho dos principais satélites de Saturno e a sua principal Lua Titã, a maior de todas.


II – A análise da Artificialidade confirmada de IAPETUS.

1 - Jápeto (IAPETUS) é um dos satélites mais estranhos do nosso sistema solar. Ele mede cerca de 1.500 km de diâmetro, e está atrás em tamanho de Titan e Rea, sendo o terceiro em tamanho, dos que orbitam Saturno. Leva para completar uma viagem em torno de Saturno 79,33 dias, a uma distância média de 3.561.300 quilômetros. Descoberto por Giovanni Cassini em 1671, que nomeou a sonda Cassini. A própria NASA admite a raridade do objeto, mas argumenta que sua formação vem da Nuvem de Oort, e que sua origem é devida aos resíduos antigos de sólidos existentes ali, ou colisões cósmicas desde a origem do nosso sistema solar. No entanto, ela não esclarece suas anomalias, porque não há explicação natural que baste para explicar a sua configuração esferóide e a muralha central de 20 quilômetros de altura em seu equador, dividindo-a em duas metades perfeitas, assim como cada uma das peculiaridades que estamos prestes a apresentar neste estudo.

2 – A configuração e as características do satélite IAPETUS, com relação à reflexão da luz solar: A sua forma é esférica, mas devido a uma configuração dodecaedro-esferoidal, que ocorre da mesma forma que reflete a luz solar.

A seguir, as estranhas imagens originais tomadas pela sonda Cassini enviadas pela NASA e analisadas por Richard C Hoagland, em 2005.

A Incidência da luz revela a sua forma GEOMÉTRICA artificial, desgastada pela ação do tempo!!!


Abaixo um detalhado exame da projeção DA LUZ sobre as fotos originais de IAPETUS tiradas pela sonda Cassini em 2004.

Projeção Hiper Geométrica de Iapetus: Geometria de Arestas.


Do mesmo modo se observa um imenso artefato em forma de charuto na primeira imagem acima à esquerda, refletindo a luz e que parece sobrevoar o seu canto escuro. Comparando-se o fundo depois de dois dias, também se poderá ver as arestas que mostram a estrutura artificial dessa misteriosa LUA de Saturno, IAPETUS.


Uma das faces de IAPETUS é sempre frontal a Saturno, da mesma forma que a Lua da Terra.

Olhe para esta curiosa foto anterior, feita pela sonda Cassini de 22 de outubro de 2004, na época, não foram identificados o que eram os objetos cilíndricos e o número de casos de artificialidade que foram exaustivamente analisados em Starview Team. À luz de novas informações, completando assim o estudo de R.C. Hoagland. Observem o tráfego de artefatos não identificados encontrados em IAPETUS pela sonda Cassini assim como as arestas encontradas na sua superfície.


Erosão anormal das arestas de IAPETUS

Nesta foto acima ampliada, se podem observar as arestas, assim como a erosão das mesmas devido ao transcorrer do tempo, o impacto de cometas, asteroides, meteoros e erosão cósmica na superfície. No equador central pode se deduzir assim sua erosão.

III – Rotação e geometria de Iapetus


Observa-se que para cada rotação em seu próprio eixo, IAPETUS também completa uma rotação ao redor de Saturno. Esta peculiaridade é única de IAPETUS no Sistema Solar. Assim mesmo, pode destacar uma rotação síncrona perfeita, que se verifica em 79 dias que leva para completar sua órbita ao redor de Saturno.

O ponto negro em Iapetus ????

A geometria desta inexplicável anomalia implica na existência de algum mecanismo interno de automotriz de propulsão, que desafia claramente os padrões conhecidos de todos os satélites do Sistema Solar. As imagens obtidas pela Voyager 2, exibidas acima, mostram outra anomalia interessante: o ponto negro central.

Comparação de IAPETUS, com uma esfera. Geometria esferóide hipergeométrica.

A seguir foto tirada pela sonda Cassini em 31 de dezembro de 2004, a 40.000 milhas de IAPETUS. Podem se observar zonas que revelam a geometria artificial, ou plana cuja morfologia geométrica é incompatível com um satélite natural, como as existentes nos demais satélites do sistema solar.


IV – ABAIXO: Análise detalhada da borda central, e da superfície de IAPETUS. Precisamente a imensa borda retilínea que marca o equador de IAPETUS. (Com uma altura de 20.000 metros. Em termos de comparação, o Monte Everest, a maior montanha da Terra tem 8.858 metros de altitude menos da metade do “muro central” de IAPETUS). Vamos examinar mais detalhadamente essa borda. Ela é assombrosamente parecida com a nave estrela da morte do filme “Star Wars” de George Lucas que reconhece que se inspirou em IAPETUS.

A “Lua IAPETUS” e a sua elevada borda (the Wall) equatorial, um muro artificial com quase 20 QUILÔMETROS DE ALTITUDE, simétrico.

Podemos observar de perto esta saliência e toda a sua simetria equatorial, e a erosão na mesma com maior detalhe. Parece que ambos os hemisférios do esferóide (as duas metades da Nave Mãe) foram literalmente montados exatamente pela saliência equatorial, o muro, o que parece ser uma junta de dilatação. De acordo com a Teoria dos Campos Unificados de Einsten (UFT) este cinturão equatorial com cerca de 20 km de altitude no equador da esfera poderia ser a parte principal de um sistema de propulsão e navegação usando o eletromagnetismo e campo gravitacional como sistema de propulsão da enorme nave que teria capacidade de “dobra” do espaço e tempo.


Vemos a elevação central, com 20 Km de altura (!!!) em diferentes ângulos, com maiores detalhes.

Acima: Uma ampliação da borda mostra uma zona de 60 milhas de extensão em que podemos ver a perfeição simétrica deste detalhe artificial (o elevado muro equatorial), fato não encontrado em nenhum objeto natural do sistema solar:

V – Estruturas geométricas e retilíneas e as crateras geométricas


Observação de bordas retilíneas nas crateras: Neste quadro ampliado (abaixo) da imagem retangular em vermelho acima, aparece um conjunto notável e claramente definido de assombrosas formas retilíneas, repetidas por toda a superfície de IAPETUS, com formas tridimensionais, como se fossem restos de compartimentos construídos artificialmente, fotografado em cores e situado a vários quilômetros ao norte da parede, perto da fronteira entre a matéria marrom e a matéria branca no hemisfério avançado de IAPETUS (luz do sol desde a parte inferior esquerda). As formas retilíneas se repetem precisamente na orientação norte, sul, leste e oeste.

Detalhe de bordas retilíneas em ampliação.

Abaixo: Uma clara zona de artificialidades, pode ser observada aqui:

Se parecem construções de células ou habitáculos subterrâneos

Abaixo: IAPETUS que realmente é uma “LUA” diferente. Embora sendo o terceiro maior satélite de Saturno (após Rea e Titã) – com um pouco mais de 900 milhas de diâmetro (cerca de 1.500 Km)- como observado anteriormente, a órbita de IAPETUS também é muito inclinada em relação com as demais luas de Saturno (ver abaixo) – a cerca de 15 graus … e esta muito afastado em mais de 2 milhões de milhas (~ 60x o raio de Saturno) de distância do planeta. Estes fatos são completamente anômalos e antinaturais.

A órbita (a mais externa em roxo e com 15º de inclinação) de IAPETUS é anômala e absolutamente diferente de todas as demais luas de Saturno assim como a sua distância do planeta.

Abaixo: Em ampliações de áreas especificas de fotos da superfície de se vêem claramente, o que parecem ser vestígios de arquiteturas de construções verticais artificiais, que nada tem a ver com às construídas pela natureza. Assim mesmo, das análises das fotos, podemos ver torres ou construções verticais muito elevadas.


E de uma forma ampliada, podemos ver algumas dessas estruturas artificiais abaixo.


VI – Conclusão: IAPETUS é o primeiro satélite confirmado como artificial em nosso sistema solar, inclusive pelos próprios ex-funcionários da NASA. Recomendamos lerem o detalhado estudo na web de Richard C. Hoagland, que conclui esta análise dizendo que o imenso objeto foi construído fora do nosso Sistema Solar, e trazido posteriormente para o nosso sistema e hoje orbita Saturno. Por que Saturno? E quando? e MUITO IMPORTANTE, foi construído POR QUEM????


Para mais dados ver matéria completa (em Inglês) em : http://www.enterprisemission.com/moon2.htm
Tradução: Marcos Ancillotti – Mundo UFO
Originalmente postado em 23 de agosto de 2012.
Para saber mais sobre vida fora da Terra em tempos remotos ver em: http://thoth3126.com.br/category/maldek/; http://thoth3126.com.br/nave-alienigena-poderia-estar-estacionada-no-limite-do-sistema-solar/
Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e a citação das fontes.



sábado, 15 de dezembro de 2012

INSTRUÇÃO: 3 CICLOS DE ESCURIDÃO

 
Esclarecimentos, considerações, instruções para os dias (ciclos) de escuridão, trechos extraídos de partilhas por José Trigueirinho. Compilação e edição Marcelo G. Benatti maio 2012.





Fontes: http://nossaluzinterior.blogspot.com.br
http://www.youtube.com

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Natal: Jesus Cristo/Sananda, a sua Historia


“...Eu perguntava: “Que ensinamento é esse que diz que se deve reencarnar sem parar?...


“...Esses não pareciam ser os ensinamentos do Pai. Procurei outras pessoas e fazia perguntas em qualquer lugar que eu fosse. Ninguém sabia as respostas; pareciam ter esquecido. Mas, de alguma maneira, os ensinamentos da Luz estavam gravados em minha alma...





Jesus Cristo/Sananda: Sua História -
(Através de Ashtar-Athena)

Meus amados, boa noite. Sou Sananda. Minhas bênçãos e graças para todos vocês. Esta noite quero passar um tempo com minha família e falar um pouco da minha vida, ressaltando que, na verdade, ela também é a vida de vocês. Como vocês, meus queridos, eu também fui uma criança que tinha uma espécie de véu. Mas era uma criança diferente. Como muitos de vocês, sementes de estrelas, eu tinha pensamentos e sentimentos que nem podiam ser levados em consideração naquela cidadezinha, onde a maioria das pessoas se preocupavam apenas com coisas menores. Para falar a verdade, não éramos muito populares naquela pequena cidade.



À medida que eu crescia e meus dons começavam a se expressar, muitas pessoas daquela cidade procuravam minha família e diziam: “Não sabemos o que fazer com esse seu filho, Yeshua. Talvez vocês devessem encurtar as rédeas dele. Ele fala de coisas que nossos filhos nunca ouviram falar. E dá um mau exemplo…” Mesmo assim, eu não conseguia refrear o poder do amor dentro de mim, a capacidade de ver além do véu e dentro dos corações da espécie humana, que eu parecia ter desde a mais tenra idade. Quando fui ao templo para pedir conselhos aos anciãos, eles também não conseguiram compreender o meu coração. Comecei a sentir, como vocês às vezes sentem, que eu não fazia parte daquilo e que havia algo errado comigo.

A Jornada

Certo dia, uma caravana estava passando por nossa vila. Eu gostava de ficar olhando as caravanas, talvez essa fosse a única emoção numa vida muito comum e monótona. Implorei ao condutor da caravana que me levasse com ele para as terras do leste, pois meu espírito me mandava buscar outras pessoas que tivessem um jeito parecido com o meu. Peguei uma carona, por assim dizer, na caravana e, com as bênçãos de meus pais, parti numa longa jornada de muitos meses, embora fosse um jovem com menos de quinze anos naquela época.

Acabei chegando à terra de Arya Vata, que vocês chamam HOJE de Índia. Reparei que havia muitos indivíduos cobertos de andrajos andando por lá, mas em seus olhos ardia o fogo do propósito, queimava o fogo da visão e da santidade. Fiquei com eles, sendo também tomado por um mendigo, um vagabundo, um andarilho sem vintém. Fui a muitas e muitas daquelas moradias, cavernas, ashrams (local de retiro, na Índia). Sentava-me e escutava. Ouvi inúmeros ensinamentos que, a meu ver, não pareciam verdadeiros.

Eu os questionava e creio que não levou muito tempo, não fui bem-vindo, pois fazia as perguntas erradas. Eu perguntava: “Que ensinamento é esse que diz que se deve reencarnar sem parar? E se alguém errar o caminho é possível nascer como um verme ou um inseto ou um animal?” Esses não pareciam ser os ensinamentos do Pai. Procurei outras pessoas e fazia perguntas em qualquer lugar que eu fosse. Ninguém sabia as respostas; pareciam ter esquecido. Mas, de alguma maneira, os ensinamentos da Luz estavam gravados em minha alma.

Retirei-me para as imensas florestas e orei com todo o coração, pedindo orientação. Senti um redemoinho dentro de mim. Não conseguia explicar a paixão que às vezes tomava conta de mim, e eu estremecia de fervor por compartilhar o amor do Pai.

Tive várias experiências maravilhosas. Um dia, eu estava sentado numa área sagrada do Himalaya, sempre freqüentada pelos iluminados. Sentado na caverna, tive uma visão fortíssima e uma grande Luz apareceu para mim. Como muitos, passei a duvidar do que vira e comecei a me perguntar se não seria produto de minha mente ou alguma fantasia. Porém, o sentimento que eu havia experienciado não me abandonava. Ele me mandava prosseguir e compartilhar algumas das introvisões que eu tivera.

Como costuma acontecer, um grande ser apareceu para mim e disse: “Meu filho, você está no caminho certo.Confie em você. Deus o escolheu para uma grande missão. Agora vá, e sorva profundamente do espírito. Nutra-se, pois logo chegará o momento em que você deverá voltar para sua terra natal. E, nesse momento, muita dor estará à sua espera. Mas em meio a essa dor, você será uma fonte de salvação para toda humanidade.”

Em minha mente, pensei: “Como isso é possível? Sou uma pessoa simples. Sou estrangeiro nesta terra. Estes seres parecem tão mais sábios do que eu.” Mesmo assim, algo tocou numa corda do saber dentro de mim.

Fiz como o sábio sugeria: meditei, orei e jejuei. Conversei com os animais, com os pássaros e com as árvores. Comecei a sentir a presença de Deus. Por isso, quando eu caminhava pela Terra, mal ousava pisá-la com muito vigor, com medo de que pudesse ferir o rosto do amado senhor. Com o tempo, conforme fui amadurecendo em minha compreensão e aprofundando minha busca espiritual, tive a sensação de que, na verdade, havia sido chamado para uma grande missão.

Começou a se erguer o véu que todos possuímos, quando chegamos aqui. Senti, em minha alma, que era meu destino ir para minha terra natal e, de algum modo, levar a Luz, pois as pessoas realmente haviam perdido a centelha da alegria, da reverência, do perdão e da benevolência. Tive uma experiência na qual me senti como a alma de tudo que estava vivo. Senti como se a Luz de meu coração emitisse raios que conferiam Luz a tudo que existia. Às vezes, eu ficava vagando naquele estado como um louco.

Por fim, retornei à minha terra natal e, lá, eu de fato era um desajustado. Mas, agora, isso não parecia ter muita importância, pois a chama do propósito ardia em meu peito. A missão, que eu sabia ser minha, já me tocara. De início, falei com algumas pessoas simples. Muitas vezes riam e retiravam-se abruptamente no meio de meus discursos. Do mesmo jeito que vocês devem se sentir de vez em quando, eu me sentia tentado a voltar para a terra de Arya Vata (Índia) em meio aos santos, aos poucos iluminados que na verdade encontrei. Contudo, eu sabia que minha tarefa era levar a Luz para a terra em que eu nascera. Aos poucos, comecei a encontrar uma ou duas pessoas que não me consideravam louco.

Passava algum tempo com elas, falando sobre muitas coisas, abrindo meu coração, esperando que elas passassem a sentir o fervor do amor que eu viera partilhar. Paulatinamente, vieram outras pessoas e trouxeram amigos. Depois de algum tempo, alguns realmente seguiam comigo. Unimo-nos como irmãos e irmãs para um único propósito: levar a mensagem do amor e da graça de Deus. Novamente, o número dos que vinham para escarnecer e zombar era bem maior do que o número dos que vinham para escutar. Como vocês, às vezes sentia-me cansado. Perguntava-me se, de algum modo, havia entendido mal aquele chamado para uma missão.

Decodificando A Missão

Inúmeras vezes eu parava e dizia a mim mesmo: “Não posso deixar de falar o que está em meu coração”. Por isso, eu falava. E creio que isso causou muitos problemas a várias pessoas, pois o que eu falava não tinha nada a ver com os ensinamentos que elas estavam acostumadas a ouvir. Essas pessoas questionavam e duvidavam de minha autenticidade e me repreendiam. Muitas vezes fui preso pelas autoridades por causa de algum propósito maquinado, só para me segurarem e para que eu ficasse calado por um ou dois dias.

Mas como não encontravam nenhum motivo para me deter, eu acabava libertado e partilhava de novo a minha mensagem. Comecei a ter recordações, creio que as posso chamar assim, de ter saído de outro lugar para vir a este mundo. Comecei a me lembrar de que tinha estado aqui como um espírito voluntário, acho que seria assim que vocês diriam atualmente. E comecei a decodificar minha missão. Com a decodificação, veio uma capacitação que eu jamais conhecera antes.

Às vezes eu permanecia no deserto e observava o céu e as estrelas, sentindo como se tudo aquilo que existia tivesse explodindo do meu coração em êxtase e amor. Parecia um louco, apaixonado pelo propósito, com um entusiasmo impetuoso. O entusiasmo era tão contagiante que passou a ligar-me a algumas pessoas que começaram a enxergar a visão e também a decodificar a missão. Juntos, encontramos e fundamos um bando de renegados, creio eu.

Muitas vezes precisávamos nos esconder nas cavernas, nas montanhas e na vastidão do deserto para escapar às pedras que os outros costumavam atirar em nós. De vez em quando era difícil conseguir alimentos, pois não éramos bem-vindos na maioria dos lugares. Tornamo-nos conhecidos como desordeiros e agitadores e como uma ameaça aos ensinamentos e comandos consagrados. Sentia-me como vocês devem se sentir às vezes- desencorajado.

Devo confessar que não foram poucas às vezes em que chorei.

Perguntei ao Pai: “Por que eu? Por que eu? Não tenho a força. Não tenho a sabedoria. Não tenho o poder suficiente para enfrentar a ignorância desenfreada destes tempos”. “Creio que as pessoas mais atraídas por mim também eram párias, renegadas, aquelas que não possuíam boa reputação. Eu também adquiri uma péssima reputação, pois gastava meu tempo com essas pessoas. Descobri que, apesar de seu comportamento exterior, elas possuíam corações generosos e abertos à mensagem de Deus e ao amor Dele.

Comecei a decodificar mais a fundo, e ao fazer isso, todo o vestígio de dúvida começou a desaparecer. Passei a ter o conhecimento, vindo de uma profundeza que eu não conseguia explicar, de que aquilo que eu fazia e ensinava era a verdade. À medida que esse conhecimento começou a verter por cada poro de meu ser, passou a chegar cada vez mais gente para me escutar. Em determinado momento, tinha tantos seguidores que era realmente uma ameaça aos poderosos daquela época. Tornei-me consciente, pois minhas habilidades de telepatia, assim como meus outros dons, começaram a aumentar. Descobri que algumas pessoas pareciam se curar na minha presença. Às vezes, eu era chamado às pressas para colocar minhas mãos sobre certos indivíduos.

Várias coisas maravilhosas aconteceram pelo poder do Pai dentro de mim. Muitas vezes eu dizia a essas pessoas: “Por favor, não comentem nada a esse respeito. Apenas voltem para casa e desfrutem de sua boa saúde”. Mas, obviamente, como é típico das pessoas, elas comentavam. Os rumores, o escândalo e os mexericos cresceram a tal ponto que desejei, com todo o coração, fugir para as montanhas e esquecer tudo aquilo.

Inúmeras vezes eu parei e disse a mim mesmo que realmente possuía uma mensagem que precisava ser divulgada. Lembrei de minhas experiências com os sábios no Himalaya. Comecei a ter visões (vocês poderiam chamá-las de precognições). Previ que eu seria severamente perseguido e que sofreria um destino que já se repetira centenas, talvez milhares de vezes naquela época, e que iria acontecer a mim também: a crucificação. Eu sentia medo, como vocês sentiriam. Perguntei-me se a minha mensagem era tão importante a ponto de eu dar minha vida por ela. Orei, chorei e pedi orientação.

A orientação era sempre a mesma: “Você veio para se desincumbir de uma grande lição que será escrita em eras que ainda estão por vir. Sua vida simples e todas as coisas que você está partilhando agora serão como uma Luz para toda a espécie humana.”

Tive uma série de experiências naquele momento, quando estava descansando e imaginava ou sentia presenças recobertas por mantos ao redor do meu leito. Com freqüência, as visões se desvaneciam rapidamente quando eu despertava, e não conseguia retê-las por completo em minha mente. Mas comecei a sentir como se o Pai houvesse enviado acompanhantes para caminhar comigo. Eu também tinha visões estranhas, nas quais parecia estar lá fora, entre as estrelas. Não conseguia explicar isso. Sentia como se estivesse navegando na imensidão do céu. Cada vez que eu tinha essas experiências, sentia-me mais encorajado e seguro quanto ao meu chamado.

Quando, finalmente, tive uma precognição e vi que muito em breve eu seria mesmo levado, ergueu-se dentro de mim um espírito de coragem, de força, de paciência, que só consigo imaginar como uma dádiva do Pai. Quando vocês passam por momentos de grande coação, de grande tragédia, não notam também que um espírito igualmente grandioso se eleva dentro de vocês? Comigo também foi assim.

Uma Merkabah de Luz

Embora eu soubesse que essas pessoas que estavam contra mim não poderiam ser dissuadidas, não importando o que eu dissesse ou fizesse, também sabia que devia concordar. Eu até sabia que alguns de meus seguidores não me seriam fiéis, se dispersariam e logo esqueceriam o que eu lhes havia ensinado. Vi também, em seus futuros, vidas que seriam gastas em sangue derramado na terra. Era como se os véus se tivessem erguido e eu visse o futuro nitidamente. Eu não queria vê-lo. Desejava com toda minha alma que fosse possível mudar o curso do futuro.

Eu Era Verdadeiramente A Luz

Talvez fosse minha imaginação febril. Às vezes, eu não me sentia bem. Sofria de indisposição no estômago e no trato intestinal. Ocasionalmente, isso era acompanhado de febre, Eu pensava: “Talvez seja meu cérebro febril que cria estes pensamentos.” Mas o amor em meu coração e o sentimento de proximidade a Deus, o Pai, era tudo que eu possuía como ponto de referência mais forte.

Quando fui detido e encarcerado, voltei a pensar com cuidado. Como um moribundo, em certo sentido, minha vida inteira passou diante de minha mente. Mas junto com isso vieram, de novo, as visões daqueles que pareciam vir a mim durante a noite e, novamente, as visões de minha estada nas estrelas. Convenci-me de que eu era daquelas estrelas, de que eu possuía um mundo, muito distante, do qual (Sírius) eu viera para esta Terra. Essa visão começou a tomar conta de mim com fervor e, assim, comecei a perceber que não importava o que eles fizessem ao meu corpo, eu não era aquele corpo. Eu era verdadeiramente a Luz que eu tinha visto fluindo da minha essência para todas as coisas.

Depois, fui levado a julgamento e, mais uma vez, aquele poderoso espírito ergueu-se dentro de mim. Só que desta vez ele era tão inexorável, tão ardente, tão apaixonado pelo propósito, que não importava o que me dissessem, era como se visse através do celofane. Conseguia ver claramente e distinguir seus corações. E o que me encorajou muito foi que também consegui ver o futuro deles, ver o momento em que esses corações finalmente se abririam e se libertavam do cativeiro da negatividade.

E assim, mantive-me firme, pode-se dizer, em meditação e oração, fortificando meu espírito, pois sabia que meu tempo na Terra estava chegando ao fim. Percebi, de fato, que iriam me crucificar da maneira mais cruel que pudessem, pois eu dissera várias coisas enquanto estivera em estado de êxtase divino, o espírito fala através da pessoa, não se pode refrear os lábios.

Tudo Parecia Um Sonho

Finalmente, como vocês tem conhecimento em suas histórias, fui de fato levado e posto na cruz. A coisa boa que tenho a lhes dizer é a seguinte: quando aquele dia fatal chegou, eu havia me colocado num tal ponto de consciência, que para mim tudo parecia ser um sonho. Vi as multidões a meu redor. Ouvi o choro de meus companheiros e daqueles com os quais crescera e que havia amado. Vi a confusão e o medo em meus seguidores. Fiz tudo o que pude naqueles últimos momentos para elevar minha energia o mais alto possível para perto de Deus.

Quando me pregaram na cruz, ouvi, como num sonho, o eco das marteladas e nada senti. Não experienciei a mínima dor. Era como se eu estivesse fora de meu corpo e observasse aquele corpo pregado lá, com os cravos enterrados em seus tornozelos e pulsos. Não conseguia me relacionar com ele como se aquele corpo fosse o meu. Parecia uma caricatura minha. Quando levantaram a cruz e a fixaram no pedestal, novamente eu parecia estar acima daquele corpo, sangrando e abatido, sem sentir nenhuma dor.

Estava num estado de tamanha lucidez que conseguia ver claramente aquilo que o Pai me enviara para fazer. Eu sabia, embora às vezes fosse tentado a entrar numa consciência inferior e a julgar aquilo que acontecia ao meu redor, pois as pessoas me pareciam tão ilógicas, tão cruéis, tão ignorantes. Mas toda vez que sentia isso era arrastado para mais perto do meu corpo. Percebi que se permanecesse naquele estado de consciência, logo voltaria para aquele corpo e estaria experienciando a dor. Então, com muita concentração, mantive meus pranas, meus sopros vitais, na porção mais elevada de minha consciência.

Vivi A Minha Visão

Aquele momento parecia se situar fora do tempo. Não experienciei uma passagem de tempo. Por fim, senti um espasmo abrupto em minha forma física. E dentro de meu corpo sutil, como se eu houvesse estado num balão amarrado a ele e alguém soltado a corda, de repente me senti muito livre e percebi que o corpo morrera. De certo modo, senti-me aliviado, como vocês estariam, pois sabia que não estava mais preso àquela forma, e estava realmente livre.

Fiquei observando quando o corpo foi baixado da cruz e veio alguém, que eu amava muitíssimo e que vocês conhecem como José de Arimatéia, junto com minha amada mãe e outros, e levaram embora meu corpo, chorando. Senti-me muito pesaroso com a tristeza deles. Queria dizer a eles: “Não chorem por mim… Estou vivo. Estou bem. Não chorem. Fiz aquilo que fui chamado para fazer. Eu vivi a minha visão. O que mais se poderia pedir de mim?”

Fiquei olhando eles levarem o corpo e o colocarem na tumba, rolando uma grande pedra para fechar a entrada. Muitos profetas haviam falado de alguém que viria e romperia os grilhões da morte. Realmente, jamais pensei que fosse eu. Preciso lhes dizer a verdade. Nunca me ocorreu que os antigos profetas estivessem falando de minha vida. Quem sou eu? Um simples rapaz judeu. Nada tenho de especial… uma visão… um sonho… algumas experiências do Pai.

Mas percebi que estava rodeado por aqueles mesmos seres maravilhosos que haviam me visitado à noite, só que desta vez estavam me chamando por outro nome. Estavam dizendo que eu precisava me desencumbir de mais uma tarefa. Fiquei imaginando de que modo faria isso. E eles disseram: “Não tenha medo, estamos com você. Estaremos com você e o ajudaremos nessa grande incumbência. É que você… você foi escolhido para representar este grande mistério do futuro que está por vir.”

Fui instruído e ajudado por esses grandes irmãos a entrar em meu corpo, e foi como entrar em algo muito frio e pegajoso, algo muito instável e ferido. Instruíram-me detalhadamente sobre como gerar o fogo sagrado da transfiguração e da ressurreição. Em minha mente, uma lembrança distante voltou e, de repente, eu me lembrei de vidas passadas nas quais eu estivera numa grande escola de iniciação. Eu estivera num grande edifício que vocês conhecem hoje como a Pirâmide de Gizé. Naquela época, eu também estivera numa tumba semelhante. Como iniciado, eu conseguira realizar a viagem da alma a partir de minha forma inerte até me sentar nos Conselhos de Melchizedek, na Estrela/Sol Sírius, na Constelação do Cão Maior. Aquele pensamento começou a tomar conta de minha mente e, à medida que realizava a decodificação de maneira mais completa, lembrei-me de como fazer isso.

Quando fui colocado de volta no corpo, meu espírito brilhou com propósito, com empenho apaixonado. Respirei, como eles haviam me instruído, concentrei-me em meus sopros vitais e fiz a poderosa essência de vida percorrer aquela forma. A forma começou a ter espasmos e a tremer. Começou a exalar um estranho odor que encheu a tumba. Experienciei uma chama ardendo por todo o meu ser e continuei meditando e respirando e difundindo, dispondo-me a voltar à vida.

Eu Sou A Vida Eterna

Bem, alguns de vocês tem uma noção geral do que aconteceu. Queria lhes contar minha experiência. Quando fiz aquilo, subitamente o corpo, por si mesmo, começou a se elevar da tumba. Tive uma experiência dupla, a de estar fora do corpo, olhando para o que acontecia, e a de estar dentro do corpo, simplesmente queimando com energia e Luz e poder. Descobrindo-me de certa forma espantado, de repente o corpo caiu na laje fria sobre a qual eu tinha sido colocado e a Fraternidade materializou-se na tumba comigo e disse: “Não tenha medo. Você pode fazer isso. Nós o ajudaremos. Uma vez mais, concentre-se em sua respiração. Respire. E seja a Vida Eterna.”

E eu repetia para mim mesmo: ”Eu sou a Vida Eterna.”

Quando respirei desta vez, meu corpo se metamorfoseou em Luz radiante de um modo pleno, total e completo. A próxima coisa de que me lembro é que fui de repente elevado pelos ares. Eu estava flutuando. Estava dentro de uma Luz selada. Depois, estava em pé num aposento circular com esses mesmos irmãos.

Disseram-me que minha visão estava quase completada. Eu fizera algo maravilhoso. À medida que falavam, minhas recordações foram voltando cada vez mais. Eu me lembrei deles, e me lembrei de que eles me haviam trazido e me colocado dentro do meu corpo quando eu era criancinha. Reconheci meu pai – ele fora um desses Grandes Anciãos – e minha mãe. E de repente senti-me como o ator de uma peça, que fica tão mergulhado na representação correta de seu papel que se esquece e perde de vista o fato de que, na verdade, tudo aquilo era um teatro. Fui elogiado e cumprimentado. Meu corpo foi regenerado e restaurado na companhia de meus Irmãos. Vi e entendi por que eu tivera aquelas visões de navegar pelas estrelas, pois, de novo, estava navegando por entre as estrelas numa nave de Luz maravilhosa (UMA Merkabah).

Disseram-me para voltar à Terra, a fim de testemunhar e testificar a imortalidade de toda a humanidade. Eu estava estabelecendo um protótipo que seria consumado dali a milhares de anos. Aparentemente caí numa espécie de sono e, quando acordei, estava na Terra, sob uma grande tamargueira. Levantei-me e me perguntei se sonhara tudo aquilo. Meu corpo parecia bem, mas tinha algumas marcas. Quando observei as marcas, percebi que, de alguma maneira, fisicamente, eu de fato tivera aquela experiência.


Levantei-me e olhei ao redor. Vi que estava na área onde estavam vivendo muitos dos que haviam me seguido, mas eu era como um fantasma. Ninguém parecia ver-me. Eu estava em outra dimensão. Falava em voz alta, mas ninguém me dava ouvidos.

Os Irmãos falavam dentro de minha mente, telepaticamente, e sugeriram novamente aquele mesmo respirar e a concentração de minha energia, dizendo que eu a levasse para as pernas e para os pés. Meu corpo estava um pouco dormente e eu continuava com a sensação de uma existência irreal. Dentro de alguns dias estabilizei-me e fui me encontrar com vários dos que haviam me seguido.

Eles mal conseguiam acreditar que eu era aquele que fora crucificado. Duvidaram de mim. Entrei, ceamos e bebemos suco de uvas. Comi carne de peixe. Permiti que eles tocassem meu corpo e vissem as chagas nos meus pés, no lado, nas mãos. Ainda havia cicatrizes e marcas em minha testa, deixadas pela coroa de espinhos. Chegou o amado José de Arimatéia, que era como um pai. Vocês sabem que meu próprio pai retornara à Fraternidade antes que eu atingisse a maioridade. Então, José disse: “- Venha, meu filho. É tempo de você retornar à Fraternidade de Luz, pois tem muito trabalho a fazer.”

Em seguida fomos para uma imensa floresta e lá nos sentamos em meditação, e comunguei novamente com o Pai. Disseram-me que eu devia ir de novo para as montanhas do Himalaia; lá a Fraternidade esperaria por mim. Eu tinha muito a fazer em muitos territórios estrangeiros. Vejam, minha mente estava de tal maneira que, novamente, como muitos de vocês, as dúvidas continuavam a surgir. Percebi que é por isso que a humanidade tem tantos problemas. A mente é de tal maneira que sempre duvida do miraculoso. Mas ao sentar-me com aquele ser bondoso e querido, que eu amava com toda a alma, comecei a me concentrar uma vez mais em meu propósito. De novo comecei a integrar as energias que inundavam meu ser.



Apareci para muitas pessoas naqueles tempos e algumas conseguiam me ver por causa de sua clarividência, algumas conseguiam me sentir, algumas não me viam de jeito nenhum. Subi uma colina e dois dos Irmãos vieram e cada um deles ficou de um lado. Àquela altura havia um pequeno ajuntamento, outra vez, daqueles que realmente sentiam minha energia e de fato experienciavam a maravilha que recaíra sobre mim. Tive novamente uma sensação de elevação, uma sensação de que a Luz me engolfava. Senti como se cada poro de meu ser estivesse inundado de Luz. Fiquei um pouco zonzo e desorientado e percebi uma voz muito profunda dentro de mim falar: Eu Sou A Ressurreição. Eu Sou O Caminho. Eu Sou A Vida Eterna. E Embora O Homem Morra ou Pareça Morrer, Ainda Assim Ele Vive Em Mim”.

Perguntei-me de onde vinha aquela voz e sabia que era do Senhor Deus dentro de mim.

Outra vez, senti que eu subia, subia, subia, junto com os meus amados Irmãos e companheiros. E olhei para o alto e vi uma nuvem maravilhosa que novamente recebia a minha essência. Assim que parei naquela nuvem maravilhosa, achei-me de novo no aposento circular com meus Irmãos. Mais rápido do que pensamos, voamos para dentro da Fraternidade dos Mestres, para o que vocês chamam de Shambhala.

Lá, uma vez mais, dentro da secreta imensidão de seus rostos mais sagrados, encontrei um lar e um povo.

Vivia entre os imortais, descobrindo que eu também era imortal. E o sono de eras, os últimos vestígios dos véus necessários foram erguidos de meus olhos e conheci a mim mesmo, como eu sempre fora conhecido. Na companhia de meus Irmãos, de meus companheiros, aprendi a enviar meu espírito pelo mundo. Materializando-se em forma à vontade. Aprendi (para ser mais exato, talvez devesse dizer “reativei”) minhas capacidades de transcender o tempo, o espaço, a matéria, a dimensão. E atingi a plena consciência, o pleno conhecimento e a plena recordação.

Saí de lá e apareci a todos os remanescentes das Doze Tribos de Israel que, àquela altura, tinham se (suas almas) espalhado por todos os continentes e haviam se corporificado em diversas raças e diversos povos DIFERENTES. Cheguei-me a eles e com eles vivi. Passei-lhes os ensinamentos do reino de onde eu viera. Após haver partilhado minha essência durante muitos , muitos anos, finalmente percebi que era hora de me desfazer da vestimenta que eu usara sobre a Terra. Então eu a tirei e a deixei, pois ela havia cumprido o seu propósito. Quando dei partida do veículo físico, eu estava à beira de um lago encantador. Acredito que, hoje, vocês chamam aquela terra de Kashemira (Hoje região da Índia na divisa com o Paquistão, onde existe um túmulo muito antigo de um homem santo venerado com o nome de Santo Issa).

Uma vez mais, senti a presença dos Irmãos ao meu redor, uma vez mais fui erguido em Luz para uma espaçonave (Merkabah) maravilhosa de Luz. Soube, então, quando completei a missão daquela vida, que eu era comandante estelar daquela nave e que eu havia, pela força divina, conseguido a plena retirada do véu para encenar, como o ator de uma peça, o triunfo sobre a ilusão. Eu tinha de fazer isso a partir de dentro da ilusão, exatamente como vocês.

Aquele estranho nome pelo qual me chamavam, que me soava tão estranhamente familiar, Sananda, é o nome pelo qual sou conhecido, e descobri que eu era filho de um grande Rei e de uma grande Rainha, e que eu viera de uma poderosa linhagem de Kumaras. De fato, eu era Sananda Kumara. E mais, eu era uma multiplicidade de seres, um dos quais era chamado de Sanat Kumara, Sanaka Kumara e Sananda Kumara.

E assim, descobri dentro de mim que eu era mais do que jamais sonhara. Veio a mim, outra vez com grande assombro, o redescobrimento, a lembrança e o reinado de meu pleno conhecimento e de minha plena qualidade de ser.

Compromisso Com A Libertação De Todas As Almas

Olhei para trás, na direção da Terra, e soube com toda minha alma que estava comprometido com a Ascensão e Liberdade de todas as almas daquele planeta. Fiz o firme Voto de que voltaria sempre, na verdade eu nunca iria embora, pois parte de minha essência permanecia em Shambhala, mesmo que eu vivesse nas espaçonaves. Com minha visão clarividente, previ a época em que todo um povo se elevaria em vida Eterna e na Luz mais gloriosa que vocês consigam imaginar, exatamente como eu me elevei, e proclamei a Glória de Deus e da Vida Eterna.

Contei-lhes esta história porque queria chamar atenção para o fato de que, exatamente como vocês, eu estava toldado por véus, tinha uma vaga lembrança das minhas saídas do corpo. Eu decodifiquei. Despertei e escolhi cada passo do caminho.

Escolhi a graça, a confiança e o perdão, a gratidão e a exaltação de Deus Todo-Poderoso; e, além disso, escolhi o Amor.

Aquilo que eu fiz, continuamos a fazer agora, nesta era. Isto é maior do que o que eu fiz, porque vocês o estão fazendo em grupo. Vocês o estão fazendo por intermédio da Cooperação, numa camaradagem que eu não conheci na minha época. Por isso, Eu Os Saúdo e os Aplaudo e os Amo com toda a minha Alma.

LINK PARA O VÍDEO DA TUMBA DE ISSA/SANANDA : http://youtu.be/kkclXDF5y8k


Permitida a reprodução, desde que mantido no formato original.

Fonte: AQUI

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O que é o tempo?

"...nossa percepção do tempo como passado, presente e futuro pode ser apenas uma ilusão criada por nossa mente em uma tentativa de entender o mundo em transformação que nos cerca...”



Em resposta a uma pergunta feita pela leitora Michelle Meyers, os autores da página Across the Universe: from quarks to quasars publicaram um pequeno texto reflexão sobre o tempo, assinado por Rawy Shaaban.
A ideia de que o tempo é uma linha ligando o passado, o presente e o futuro traz um questionamento: seria o tempo uma “direção”? “Nós parecemos estar nos movendo para frente no tempo, mas podemos apenas ver eventos que já ocorreram”, diz Shaaban.
Ao invés de prosseguir com a noção de “linha”, ele aborda a questão da medição da passagem do tempo, feita com base na movimentação da Terra ao redor do sol. “Manhã, tarde e noite estão relacionadas à presença ou ausência do sol no céu”, lembra. O próprio deslocamento dos ponteiros de um relógio analógico resgata esse movimento radial.
Medimos a passagem do tempo com base em movimento, mas também fazemos o inverso: dizemos que um carro levou horas para fazer um percurso, ou que o coração de uma pessoa bate um determinado número de vezes por minuto. “O tempo pode ser apenas uma ‘moeda comum’ ou uma unidade de movimento com a qual todos os outros movimentos são medidos, tornando mais fácil a descrição do mundo, mas sem ter uma existência independente”, sugere o autor. “Medir processos (de movimento) usando tempo é como usar dinheiro ao invés de troca direta de mercadorias”.
Curiosamente, o presente não pode ser restrito a uma medida de tempo. Quanto dura o “agora”? Um segundo? Um milésimo de segundo? Vivemos nesse pequeno (e, ao mesmo tempo, imensurável) intervalo entre o passado e o futuro – que podem ser medidos, mas não acessados.
“Isso sugere que nossa percepção do tempo como passado, presente e futuro pode ser apenas uma ilusão criada por nossa mente em uma tentativa de entender o mundo em transformação que nos cerca”, afirma. Nesse caso, como as mudanças do mundo ocorreriam se não existisse o tempo? E a pergunta inicial permanece. [Across the Universe; from quarks to quasars]
Fonte AQUI

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