Para distrair: curiosidades sobre animais que ficaram famosos no cinema.
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Os 10 animais mais fofos da história do cinema
Por: Carol Almeida
Animais no cinema são uma combinação praticamente infalível. Sempre atraentes para o público jovem e adulto, eles costumam render roteiros cheios de virtudes que combinam bem com a fórmula pipoca-e-refrigerante: companheirismo, lealdade, senso de humor e, em boa parte das vezes, um toque de drama que envolve inevitáveis separações e aquele sofrido entendimento humano de que, muitas vezes, se despedir é preciso. Em tributo a esses "atores" que nunca receberam uma indicação ao Oscar, o Terra fez uma lista dos 10 bichinhos mais fofos de toda a história do cinema.
Na categoria dramática:
Lassie (1943) - Nada podia deter Lassie de fazer sua viagem de volta ao seus donos originais. O nome do cão foi tão popular, seja no cinema ou na série homônima de TV, que Lassie terminou sinônimo para a raça collie.
Corcel Negro (1979) - Difícil terminar esse filme sem que lágrimas sejam derramadas. A amizade que se constrói entre o menino Alec Ramsey e aquele cavalo negro, selvagem e tido como indomável é algo tão orgânico que difícil é mesmo acreditar que a equipe inteira não chorou na cena que o Corcel Negro precisa tomar seu caminho.
Free Willy (1993) - A história dentro e fora do filme são igualmente comoventes, ainda que apenas na versão cinematográfica Willy tenha conseguido seu final feliz. A baleia presa em cativeiro estabelece uma relação de amizade com um menino que irá lutar pela libertação do animal. Na "vida real", a baleia que emprestou suas manobras ao filme terminou tendo sérios problemas no retorno ao mar aberto e acabou morrendo sem conseguir se adaptar a qualquer outro grupo de baleias.
A Marcha dos Pinguins (2005) - Nada pode ser mais comovente do que aquela relação biológica entre mães e filhos. No documentário de Luc Jacquet, os pinguins são vistos muito de perto e as dramáticas relações familiares são projetadas em tela grande, com imagens de filhotes de pinguins sendo abandonados. Poucas tragédias conseguem ser mais cortantes do que isso.
Marley & Eu (2008) - Assim como Lassie, este é um filme baseado num best-seller que vendeu como água. Marley, o labrador que tentará atar laços mais fortes entre um casal, é o inferno e o céu ao mesmo tempo. Treloso como poucos, ele conquista por sua incrível capacidade de ser afável. E, claro, aqui o elemento despedida aquece até os corações mais gelados.
Na categoria comédia/aventura:
Beethoven (1992) - Imbatível no tamanho e certamente campeão no quesito bagunça. Mas como ter raiva de um São Bernardo que sempre tem cara de vítima? Beethoven fez tanto sucesso que ganhou cinco títulos no cinema com seu nome.
Babe, o Porquinho Atrapalhado (1995) - Como essa lista pode provar, competir com a simpatia e amabilidade dos cães não é fácil. É por essas e outras que Babe, o porquinho que aprendeu a pastorear ovelhas melhor do que cães, merece o troféu de suíno mais esperto e fofo de todos os tempos.
101 Dálmatas (1996) - Inspirado no desenho animado, o filme com Glenn Close no papel da malvada Cruella De Vil, a mulher que matava filhotes de dálmatas para fazer casacos de pele, foi um desfile de fofura de cães de todos os tamanhos. E poucas raças são tão esteticamente fofas como dálmatas.
Melhor É Impossível (1997) - Jack Nicholson e Helen Hunt ganharam duas estatuetas do Oscar por este filme. Mas se existe um "ator" que realmente roubou a cena foi o cão Verdell. Ok, na verdade, seis cães da mesma raça foram intercalados em cena. Ainda assim, a simpatia de Verdell e sua capacidade de chamar atenção até do mais arisco ser humano (o Melvin de Jack Nicholson) mereciam sua menção honrosa em alguma premiação.
Skip, Um Amigo Especial (2000) - É aquela velha fórmula "criança + cachorro brincalhão". Sempre dá certo e com o jovem ator Frankie Muniz funcionou muito bem. E com o terrier chamado Skip funcionou melhor ainda. Juntos, eles passam por situações de cumplicidade que só seres ingênuos conseguem construir.
Redação Terra, em 24 de novembro 2009.
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