"...Tudo o que recebemos, na verdade, vem da Providência Divina, através da Lei da Manifestação..."
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A vida material desta humanidade está desconectada do potencial do espírito. Assim se perde a possibilidade de transformar a própria vida em algo harmonioso e sagrado. A humanidade teria, sim, poder para transformar sua vida, apesar das atuais condições do mundo. Mas antes que os movimentos da transição planetária aconteçam, teríamos de estar mais sintonizados com os planos mais altos da nossa consciência, para não nos perdermos na geral falta de rumos.
Um dos pontos mais vulneráveis da humanidade encontra-se na sua falta de gratidão pelo alimento que recebe, e este é um dos motivos de haver fome no mundo. Ao alimentar-nos, se esse ato não é acompanhado de gratidão pelo que se está recebendo, o alimento não passa por certa química oculta, cujo principal ingrediente para ela seria a gratidão.
Tudo o que recebemos, na verdade, vem da Providência Divina, através da Lei da Manifestação. Sem Ela não haveria sequer vida no planeta. A falta de consciência diante do ato de nos alimentar amplia a crise planetária que poderá espalhar ainda mais a fome e o sofrimento por todo o planeta. A atual crise planetária assemelha-se a uma grande barca furada que se inunda. E, segundo a Hierarquia, nessa crise, a necessidade das almas para encontrar luz e alimento - que não é só material, mas espiritual também - é cada vez mais crítica.
Diante do alimento que nos é dado receber, seja ele qual for, a primeira atitude seria emitirmos um pensamento de gratidão ao universo pela dádiva que recebemos através dos reinos da natureza que os produzem. É impossível calcular o trabalho do reino vegetal para produzir um grão e o trabalho do reino mineral para que ele se vitalize a partir do seu potencial material. Mas, quando nos unimos àquele alimento, através da gratidão, chegamos até a suprir interiormente qualquer falha que possa ter havido no preparo ou na execução da comida.
Mas a Hierarquia Espiritual que nos instrui está focalizando mais a nossa atitude do que a qualidade dos alimentos em si. É na nossa atitude que mais somos ajudados. Na verdade, quando nos unimos ao alimento através da gratidão e o tomamos com amor, estamos nos preparando para uma verdadeira comunhão que sempre deveria fazer parte do ritual da nossa vida diária.
Treinando a cada refeição nesse trabalho de união e amor, que é a liturgia diante do alimento, estaremos aprendendo a comungar com algo muito mais sutil, invisível e não material. Comungar com nosso ser interior, nossa alma e espírito, o Cristo interno. É nessa liturgia que teremos de chegar, e o ato de nos alimentarmos com gratidão pode ser uma porta de entrada.
É parte da natureza humana descuidar do cumprimento das próprias intenções, principalmente a intenção de manifestar gratidão diante do próprio alimento. Seria necessário mobilizar nossos corpos, antes do ato de comer, para que esta intenção de sermos gratos se expresse durante as refeições.
Nem sempre basta que se façam orações de agradecimento, antes de nos servirmos à mesa. É preciso também um trabalho permanente de nos lembrarmos dessa união verdadeira. Assim poderemos compensar, em parte, a lacuna que a humanidade constrói com a indiferença diante das dádivas que recebe. Dádivas que podem começar a rarear ainda mais, em um futuro próximo, em vastas áreas do planeta.
E, depois, não nos lamentemos.
Trigueirinho
Palestras do autor poderão ser ouvidas, gratuitamente, no site: www.irdin.org.br
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Que texto mais lindo!
ResponderExcluirÉ muita gratidão poder aprender neste planeta tão bonito!
Infelizmente hoje as pessoas vivem de forma mecanizada, assim o próprio ato de comer se torna mecânico, rápido e sem valor.
O Alimento é sagrado!
Com amor,
Flor
Essa relação do ser humano com o alimento requer mesmo uma reflexão aprofundada.
ResponderExcluirHá uns 10 anos, mais ou menos, a ONU divulgou um dado estarrecedor : Morre-se de fome num mundo capaz de alimentar o dobro de sua população.
Só isso é suficiente para que tenhamos bom senso ao consumir e, mais ainda, que possamos repartir.
Lá em casa eu trabalho contr ao desperdício, é lição que, inclusive, minha filha já aprendeu.
Beijos e uma ótima terça-feira!
Diulara e família felina