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"...Dentre os vários medos do homem, o do fim do mundo afigura-se como um dos mais temidos e prejudiciais..."
"...os verdadeiros homens de Deus, os verdadeiros sábios e avatares sabem que não se vence o medo com o medo. Sabem que o medo não liberta o homem, mas apenas aprisiona-o mais ainda..."
"...Os verdadeiros “despertos” não se preocupam com o tempo, com o amanhã ou com o futuro..."
"O medo é um dos piores entraves no caminho para o despertar..."
"...A necessidade e importância do despertar independe de quando será o fim do mundo – hoje, amanhã ou no próximo ano que importa?..."
"...Onde quer que estejamos, neste ou noutro mundo qualquer, seja físico ou não, ali estará nossa consciência ou desperta ou adormecida. Se ela estiver desperta aqui, assim o estará em qualquer dimensão ou mundo. Se adormecida aqui, assim o estará em qualquer outra dimensão ou plano..."
"...nada adianta viver falando no fim do mundo, quando não se trabalha para o despertar. Seria muito mais útil e produtivo alertar para um fato que pode ser constatado por qualquer um: o nosso mundo já acabou há muito tempo..."
"...O desejo de se alcançar qualquer coisa ou estado neste ou noutro mundo nos aprisiona cada vez mais nessas esferas terrenas ou astrais..."
O FIM DO MUNDO
Por que o medo sempre foi usado como armas de dominação das massas? Será que realmente precisamos dele para alguma coisa? Mudaremos ou salvaremos o mundo através do cultivo do medo? Qual é a relação entre o medo e o desejo? Será que não precisamos nos libertar destes dois para sermos realmente livres ? No texto abaixo refletiremos sobre estes e outros pontos relativos ao desejo, o medo e o fim do mundo.
OS PRIMÓRDIOS
A história do homem é uma história de bravura, de lutas, guerras, dominações, mas também é uma história de desejo e medo - muito medo. Desde a pré-história o homem oscila entre o medo do desconhecido, a necessidade de lutar pela própria sobrevivência e o desejo de expandir-se através de novos horizoantes. Diante do medo o que resta ao homem fazer? Confiar, crer em forças maior do que ele como o trovão, o fogo, o vento, o mar, a natureza e os animais. Ao render culto a essas forças primais procurava ele tornar o desconhecido menos arriscado e, ao mesmo tempo, fortalecer-se de coragem e fé para enfrentar os desafios das lutas diárias – de sobrevivência, dominação ou expansão. Os líderes religiosos sempre souberam do poder do medo, por isso, entre todos os povos e culturas – Astecas, Maias, Íncas, Egípcios, Gregos , Romanos, Hindus – foi marcante a presença de rituais “sagrados” muitos deles envolvendo sacríficios de toda espécie e natureza – inclusive de humanos. Esse poder, de tão notável, foi muitas vezes usado pelos governos – tiranos ou não – para dar legitimar suas ações aqui na terra. Assim, não era raro que o líder religioso e o líder terreno andassem paripasso fortalecendo-se mutuamente e cooperando na manutenção do status quo.
O MEDO, O DESEJO E A TIRANIA CATÓLICA
A história nos mostra que sempre foi assim. O medo e o desejo moveram o homem em boa parte dos acontecimentos históricos da Idade Média. A igreja católica é conhecida por protagonizar ações em que usou o medo e o desejo como principais armas de opressão: muitos temiam o inferno e desejavam ardentemente o céu, oferecido aos fiéis através das indulgências vendidas a peso de ouro a todos que obedecessem sem questionar as suas ordens e ditames – por mais absurdos e cruéis que pudessem ser. Foi através do cultivo do medo da condenação eterna e pela promessa do céus – por meio do perdão dos pecados – que muitos reis e imperadores, se renderam ao poder da Igreja. Foi assim, que ela consolidou-se como principal aliada do Estado. Chegou ao ponto de não precisar mais de discursos, passou usar a própria força e os poderes temporais a ela concedidos, para forçar e amedrontar a todos que a ameaçavam. O medo deixou de ser algo abstrato e passou a ser uma ameaça verdadeira: aqui merecem ser lembrados os temíveis tribunais de inquisição, as fogueira de mataram tantos e as Cruzadas. Mas, é bom lembrar que tudo isso iniciou-se com o medo do inferno e o desejo de se alcançar os céus. O resultado disso tudo foram séculos e séculos de dominação tirânica através do medo e do desejo.
HOMENS LIVRES QUE MUDARAM O MUNDO
Mas – graças a Deus – apareceram homens livres do medo da Igreja e sua teologia e estes homens mudaram a história. Homens como Francisco de Assis, Martinho Lutero, João Calvino, Rei Henrique VIII, dentre outros, tiveram a coragem de romper definitivamente com o medo que tanto oprimia os homens. Livres do medo, estes homens ousaram enfrentar a ira de uma organização poderosíssima e tirânica como o foi a Igreja Católica durante a Idade Média. Isso prova que a liberdade sempre começa na consciência. Uma mente livre atua destruindo grilhões e amarras que prendem a si mesmo e aos outros. Por isso que a liberdade nunca é bem vinda, seja onde e quando for. Homens como Jesus Cristo, Gandhi, Krishnamurti e outros grandes – mártires ou não – são verdadeiras ameaças ao poder estabelecido. Eles não se submetem ao poder do medo. Suas mentes e consciências são livres de tal forma que não temem a morte, a dor e o sofrimento. O que não significa que são tolos, sabem a hora de agir e até que ponto podem ir. Realizam, assim, o que Jesus disse “Sêde mansos como as pombas e prudentes como as serpentes”.
O MEDO, O DESEJO E A TIRANIA NA SOCIEDADE MODERNA
O problema todo é que esta problemática não é exclusividade da Idade Média. Até hoje o medo e o desejo são usados como forma de dominação em todas as áreas e setores da sociedade moderna. É um verdadeiro câncer que atinge a toda humanidade, com raríssimas excessões. É o professor que não aceita que o aluno discorde de suas posições. É a mãe e o pai que exigem obediência irrestrita dos seus filhos – mas não explica o porquê. É o marido que ameaça a esposa com violência e até morte caso ela ouse desobedecê-lo. São os patrões que não aceitam ser contrariados. São as seleções para empregos ou promoções de cargos internos, em que os mais independentes e questionadores são banidos pois representam uma ameaça . São aqueles que são rechaçados de uma empresa ou instituição por terem a coragem de denunciar os erros e as falcatruas. São as religiões que, como na idade média, continuam usando o medo do inferno e o desejo de viver no céu – para manter seus domínios sobre as mentes de seus seguidores. São as crenças de que quanto mais você desejar e quanto mais ambições tiver melhor será. São os chamados movimentos religiosos que alimentam a busca por estados superiores de consciência ou despertar como se este fosse resultado do desejo, esforço ou disciplina; É a crença geral e dominate de que devemos esforçar-mo-nos para ser mais, ser melhor, mais caridosos, mais bondosos – como se o ser humano pudesse tornar-se melhor através do desejo, do medo e do tempo. E assim por diante. E ai daqueles que discordem deles! Ai daqueles que ousem ter opiniões próprias! São taxados de obssediados, endemoniados ou mentalmente desequilibrados. Isso ocorre em quase todas as religiões e movimentos religiosos – com raríssimas excessões.
A CRENÇA NO FIM DO MUNDO
A PROFECIA DOS MAIAS ESTARÁ CORRETA?
Dentre os vários medos do homem, o do fim do mundo afigura-se como um dos mais temidos e prejudiciais. Ora, o fim do mundo é anunciado desde o tempo de Jesus, principalmente pelos apóstolos que agarraram-se às supostas profecias de Jesus sobre o fim dos tempos. Uma das sentenças mais intrigantes e que suscita polêmica é a seguinte “Em verdade vos digo que não passará esta geração até que isso tudo aconteça” ( MT 24 : 3- 34). Ora, obviamente ele não estava falando do fim do mundo físico, senão nem estaríamos aqui comentando estas questões. Estaria ele referindo-se a outros “finais” como por exemplo, as guerras ou o holocausto que arrasaram os Judeus? Estaria ele falando da morte dos próprios apóstolos martirizados em defesa da fé que propagavam e defendiam? Ou será que falou isso mesmo? Será que entenderam e registraram sua palavras corretamente? Ou seja, talvez tenha ele tenha se referido a outro fim, mas não no fim do mundo material.
Mas muita gente ainda acredita e prega o fim do mundo. O problema é que os anos vão passando e o fim não vai chegando, mesmo assim, esta crença vai fazendo estragos à medida que vai sendo anunciada por líderes malucos ou altamente espertos. Quem esquece de líderes religiosos como Jim Jones em 1978, David Koresh em 1993 e Marshall, Applewhite e Bonnie Nettles (Heaven's Gate) em 1997? E o que dizer de Jonas Wendell, Charles Taze Russel, William Millers, Joseph Flanklin Rutheford e outros profetas do Fim do Mundo que anunciaram e reanunciaram o fim do mundo várias vezes, gerando muita confusão, frustação e decepção? Por último, a imprensa mundial informou que um grupo religioso conhecido como Family Radio liderado pelo pastor Harold Camping, de 89 anos marcou a data final para a 21 de Maio de 2011, como nada aconteceu, obviamente ele já remarcou a data para 21 de Outubro de 2011. Outros, já adiaram a data um pouquinho mais a data e fixaram-na para 2012. Além desses casos mais notórios, há centenas de outros casos que envolvem anônimos. Recentemente, a televisão reportou o caso de umas famílias que – crendo-se eleitos e confiantes no arrebatamento – picotaram dinheiro, deixaram os empregos e o lar – e saíram sem destino caminhando ao longo das estradas pois acreditavam que iriam ser arrebatados ao longo do caminho. Ora até quando iremos conviver com tanta estupidez? Até quando as sementes perniciosas de crenças como estas continuarão fazendo suas vítimas?
OS VERDADEIROS ILUMINADOS NÃO ALIMENTAM O MEDO
Quero deixar bem claro que não estou aqui como defensor de minha verdade, mas também questiono todos aqueles que agem como se a detivessem – ainda convencem os outros de que a tem. Mas, se realmente essas pregações escatológicas tivessem alguma valia ou importância, teriam sido anunciadas pelos verdadeiros iluminados que visitaram nossa terra até pouco tempo. Seres como Paramahansa Yogananda, Sri Yukteswar, Lahiri Mahasaya, Babaji (o verdadeiro), Krishnamurti, Ramakrishna, Ramana Maharish teriam, de alguma forma, nos alertados para a proximidade do fim, mas por que não o fizeram? É simples, porque os verdadeiros homens de Deus, os verdadeiros sábios e avatares sabem que não se vence o medo com o medo. Sabem que o medo não liberta o homem, mas apenas aprisiona-o mais ainda. Sabem que o medo não pode ser usado como ferramenta de dominação e convencimento de ninguém. Sabem o mais óbvio: não se liberta o homem do medo usando o próprio medo como fator de libertação – é impossível. É uma grande incoerência. Quem assim o faz, prova não ser iluminado, atesta para si mesmo e para os outros que não é um “ser liberto”.
O VERDADEIRO DESPERTO NÃO ALIMENTA ILUSÕES
Os verdadeiros “despertos” não se preocupam com o tempo, com o amanhã ou com o futuro. Seria contraditório se o fizessem. Eles querem exatamente o contrário: libertar-mo-nos do tempo, pois no tempo, só há miséria, dor e sofrimento. É a dimensão do tempo e do desejo que nos mantém presos nas nossas próprias ilusões. O medo é um dos piores entraves no caminho para o despertar. É ele que alimenta as crenças, é ele que mantém a doentia relação guru- discípulo- relação esta que trouxe mais males que benefícios pois afigura-se como campo fértil da exploração, da dominação e do medo. O verdadeiro guru está além dessa dependência e também não a alimenta. O problema é que nem todos os gurus são verdadeiros e são raros os verdadeiros que saem do anonimato – por alguma razão especial o fazem – mas não por sua própria vontade e glorificação. Talvez, haja momentos em que os verdadeiros gurus tornam-se conhecidos – como no caso da linhagem que iniciou-se com Babaji e continuou com Yogananda – mas estes acontecimentos são excessões, não são regras. Além disso, tudo o que Yogananda escreveu e todos os milagres que ele presenciou não teriam sido possíveis se não houvesse uma ordem superior autorizando. Ou seja, não foi pela vontade dele, nem dos iogues que ele conviveu, que estes fatos foram por ele testemunhados e posteriormente revelados ao mundo. Mas foi por uma ordem superior, por uma causa que somente podemos inferir, mas dificilmente saber.
É fato que depois de Yogananda, o mundo não teve mais nada parecido. Não foi por falta de tentativas. Há vários escritores, "iogues", e ex-discípulos de Yogananda que dizem ter passado por experiências similares as dele – inclusive com encontros com Babaji – mas seus testemunhos não tem a força e a influência alcançada por Yogananda e seu Autobiografia de um Yogue. É como se aquele "portal" do miraculoso, tivesses sido aberto por ele, mas encerrou-se nele também. Dificilmente a humanidade vai ter outro acontecimento como este na terra. O motivo é porque quando a humanidade tem conhecimento desses fatos e pessoas extraordinárias, ele multiplica os vários problemas e ilusões que já existem. Explicando: é fato que Yogananda com seu relato em primeira mão reviveu a chama da espiritualidade em vários corações desiludidos e desacreditados. Mas também é fato que as revelações por ele trazidas, até hoje provocam prejuízos de inimagináveis consequências tais como: as várias correntes que usam o nome de Babaji para se promoverem, as brigas pelos direitos autorais da verdadeira Kriya Yoga, as várias pessoas que se autoproclamadas encarnações de Babaji e Yogananda que pipocam na Internet, e os vários movimentos religiosos que se apóiam na tradição e autoridade de Yogananda como forma de “legitimar” seus movimentos e organizações – e assim por diante.
Talvez, por isso, Krishnamurti tenha recusado, até o último momento a dar descrições sobre o além, sobre quem era, sobre quem o acompanhava, ou sobre o “outro lado”. Disse ele certa vez: “É que se abrirmos esta porta, não poderemos conter o que está por trás dela”. Isso basta para percebermos o quanto é tolo ficarmos discutindo sobre o além, sobre o futuro, sobre a iminência ou não do fim do mundo. Nada disso nos transforma, nada disso nos liberta, nenhum significado tem para nossas vidas.
A necessidade e importância do despertar independe de quando será o fim do mundo – hoje, amanhã ou no próximo ano que importa? “ Onde estiver teu coração aí estará o teu tesouro”. “Onde estiverem os cadáveres alí se juntarão as águias”. Onde quer que estejamos, neste ou noutro mundo qualquer, seja físico ou não, ali estará nossa consciência ou desperta ou adormecida. Se ela estiver desperta aqui, assim o estará em qualquer dimensão ou mundo. Se adormecida aqui, assim o estará em qualquer outra dimensão ou plano. Por isso, importa trabalharmos para o despertar aqui e agora, pois somente no aqui agora, o eterno presente, pode o homem se libertar das ilusões do ego e do tempo. Por isso, aos arautos e profetas do fim do mundo e a todos aqueles que comungam da mesma crença, não esqueçam que nada adianta viver falando no fim do mundo, quando não se trabalha para o despertar. Seria muito mais útil e produtivo alertar para um fato que pode ser constatado por qualquer um: o nosso mundo já acabou há muito tempo. Nós vivemos em um mundo de ilusões, de sonhos, de pensamentos reativos e de desejos. O mundo que queremos salvar simplesmente não existe. Não sabemos o que é a vida, tudo o que fazemos nesta vida é apenas resultado de um emaranhado complexo de fatores, de causas e efeitos, cujo centro é desprovido de qualquer essência. Ou seja, o que somos? Condicionamentos? Desejos? Pensamentos? Memória? É este o mundo que queremos salvar? Para quê? Para perpetuarmos a ilusão e o consequente sofrimento?
A vida verdadeira, o verdadeiro mundo está aqui – exatamente onde nos encontramos apenas a Mente nos impede de percebê-lo. Nosso trabalho deve se concentrar no despertar pois nele é que se encontra a única saída possível. Assim dizia Buda, Jesus e assim reafirmou Sri. Yukteswar “um ser terreno não desenvolvido permanece a maior parte do tempo no profundo estupor do sono da morte e dificilmente tem consciência das belas esfera astrais”. Isso também pode ser comprovado por qualquer pessoa ao dormir. Os projetores conscientes (aquelas pessoas que ‘acordam’ dentro dos sonhos) sabem que quanto mais conscientes ficarem durante o dia, maior é a chance de se ter sonhos lúcidos. Isso pode ser comprovado por qualquer um, não precisa “crêr”. Implica dizer que toda nossa energia e atenção deve concentrar-se no despertar, do contrário continuaremos dormindo - tendo alguns momentos de semi-consciência e raríssimos momentos de verdadeira consciência.
O DESEJO E O MEDO IMPEDEM O DESPERTAR
Que me perdoem todos que acreditam no fim do mundo. Não esqueçam que crenças, são apenas crenças e que não podemos tê-las como Verdade. A Verdade está aqui diante de nós. Ela encontra-se na percepção do que somos e a consequente libertação de todo o medo e desejo. Medo e desejo são irmãs, como faces de uma mesma moeda. O desejo de se alcançar qualquer coisa ou estado neste ou noutro mundo nos aprisiona cada vez mais nessas esferas terrenas ou astrais. Buda já dizia que “o desejo é a raiz de todo o mal”. Sri. Yuktésar afirmou categoricamente que “o poder dos desejos não realizados é a raiz de toda escravidão humana”. (A.Y-457). Krishnamurti costumava dizer que o próprio desejo de se alcançar a Verdade ou Deus impedia-nos de percebê-la, pois desejo é tempo, é pensamento, ou seja é a perpetuação do próprio EGO.
Por fim, é bom ficarmos alertas para esses dois grandes fatores da escravidão humana: desejo e medo. Ora, porque desejamos? É simples, porque temos medo. Desejamos o céus porque tememos o inferno. Desejamos a saúde porque tememos a doença. Desejamos o sucesso e abundância porque tememos as dificuldades e a escassez. Desejamos um amor porque tememos a dor da solidão. Desejamos a iluminação e a bem-aventurança porque tememos a ilusão e o sofrimento – e assim por diante. Assim sendo, devemos estar conscientes do medo e do desejo, e não tentar vencê-los com mais medo e desejo – um eterno círculo vicioso muito difícil de escapar e perceber. Somente com o não-desejo, somente com a quietude da meditação, somente com o percebimento sem escolha, sem desejos de ser, vir-a – ser ou não-ser é que o homem pode libertar-se. A Bíblia já anunciava “aquietai-vos e sabei que Sou Deus”. Apenas na quietude da verdadeira meditação, libertos do tempo, do esforço e do medo é que o homem vai libertando-se aos poucos dos grilhões de Maia ou Matrix. Assim, anunciou os grandes avatares, assim alertou-nos os iluminados e assim nos diz nossa própria inteligência, razão e experiência. Abaixo a pedagogia do medo! Não precisamos de mais medo, basta-nos o que já temos! Necessitamos sim do despertar e esse só vem quando não há mais nenhum resquício de medo ou desejo. Inclusive do medo do Fim do Mundo e do desejo de se alcançar o céu, o paraíso ou até mesmo o Nirvana.
AUTOR: ALSIBAR (Sob inspiração?)
Fonte AQUI
De fato, o medo e o desejo são os dois elementos principais deste mundo, um bem bolado jogo 3D.
ResponderExcluirPensar no fim do mundo não tem sentido, pois isto implica em acreditar que este jogo é o início, meio e fim da existência.
O filme matrix, como mencionado no texto, possui diversas passagens muito interessantes como, por exemplo, quando o agente "SMITH" diz a "MORPHEUS": a primeira matrix foi feita para ser um mundo perfeito em que ninguém sofreria, todos seriam felizes, mas ninguém aceitou o programa e colheitas humanas inteiras foram perdidas, e prossegue o personagem: o ser humano, enquanto espécie, define sua realidade pela miséria e sofrimento e, assim, esta matrix foi criada com este formato, por este motivo o mundo perfeito tornou-se distante e o cérebro primitivo busca acordar.........
Bom, este trecho diz como é a natureza humana. Quando se pergunta para as pessoas se gostaria de viver no mundo da 1ª matrix, o que se escuta é o seguinte: não tem graça, pois não há emoção, o sofrimento e esforço lapidam o ser humano.
Portanto, esta matrix é a manifestação do próprio desejo humano.
O mais engraçado é que as pessoas ainda reclamam que essa vida é difícil, sofrida, injusta, cruel, fria, sem sentido. Ora, foram as próprias criaturas sencientes que acordaram tal experiência (estamos já na versão 6.0, segundo o filme matrix).
Os despertos, portanto, nada mais são do que seres, os quais se cansaram deste jogo e resolveram dar um basta nesta experiência teatral. Neste teatro representamos o papel de seres finitos, sofredores, coitadinhos, injustiçados, os quais buscam a iluminação e quando, finalmente, alcançam-na, chegam a conclusão de que esta experiência é apenas um jogo.
Esta experiência acaba quando percebemos que é um simples jogo e, assim, fim do mundo, medo, desejo são apenas componentes, os quais viabilizam esta experiência "finita".
Artista é aquele que acredita que este jogo é real, é como uma peça de teatro, para representar bem, o ator deve acreditar no papel que faz, envolver-se, infiltrar-se, imiscuir-se.
A questão do despertamento, todos no fim acabam chegando, pois a consciência expande-se um "dia".
so kem sabe e deus
ResponderExcluirMas certos homens que fizeram a riqueza e a pobreza pelo domínio de poucos sobre muitos a escravidão que até hoje predomina poucos homens retem a fortunas e não distribuem, e através da força por intermédio das forças armadas e os armamentos bélicos preparados p/uma guerra que hoje seria terrível com as bombas que construíram p/destruir muitos países e milhões de seres humanos, animais, a natureza, por causa de alguns loucos todos pagam, e como podemos parar isso.
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