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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

A consciência una é pura, diviniza a vida e tudo transforma


"...O que existe na mente e no plano intuitivo não é a consciência pura..."

"...deveríamos observar as ideias que nos surgem sem tê-las pensado sem confundi-las com a consciência. A partir daí, poderemos, com mais facilidade, encontrar o que está além..."


"...Há em nós algo maior, superior ao nível dos pensamentos e das intuições, algo em que a mente normal não penetra..."


Em nossa caminhada espiritual, vamos pouco a pouco transcendendo o conceito que se tem acerca de consciência. Para o senso comum, em geral, consciência é a mente ou, quando muito, o que vem do plano intuitivo. Enquanto nos mantemos polarizados no plano mental e no intuitivo, planos de onde proveem ideias, pensamentos e impulsos, tendemos a crer que nossa percepção é a consciência propriamente dita. Mas nesses planos há só uma parcela da consciência, aquela que ali se expressa. O que existe na mente e no plano intuitivo não é a consciência pura.

Para transcendermos nosso conceito atual de consciência, precisaríamos parar um pouco e observar de fora nossos pensamentos. Ao fazermos isso, não deveríamos confundi-los com a consciência. Da mesma maneira, também deveríamos observar as ideias que nos surgem sem tê-las pensado sem confundi-las com a consciência. A partir daí, poderemos, com mais facilidade, encontrar o que está além.

Há em nós algo maior, superior ao nível dos pensamentos e das intuições, algo em que a mente normal não penetra. Se ficarmos calmamente assistindo o que se passa na mente, cientes de que tudo aquilo é apenas uma parte da consciência, poderemos ter maior clareza. Passaremos a perceber realidades mais profundas, e a nos identificar com elas. Então, na presença de alguma pessoa, situação ou objeto, em vez de automaticamente nos envolvermos com nossas ideias e preconceitos a seu respeito, veremos essas realidades mais internas, subjetivas.

Podemos, por exemplo, estar diante de um acontecimento e saber para o que ele vai servir, sem havermos algo pensado; ou podemos estar diante de uma pessoa e perceber a realidade interna do seu ser, simplesmente. Quando isso começa a suceder, nossa vida muda por completo.

Passamos a compreender melhor os fatos, a conhecer os outros mais verdadeiramente, sem mesmo chegarmos a pensar sobre isso, sem nos basear no que a pessoa diz, ou no que externamente vemos nela, no que achamos dela.

Nessa descoberta, descobrimos que a consciência existe também nas coisas materiais, nos ambientes e na Natureza. Vemos que tudo é consciência -- e que a consciência é una. Então, passamos a entrar nos lugares com outra atitude, porque distinguimos o que se poderia chamar de “consciência ambiental”.

Tamanha ampliação traz significativo aprofundamento à nossa vida. Nossos sonhos mudam de qualidade e, ao despertar, notamos que algo se transformou em nós. A consciência vai trabalhando nosso ser por dentro. E em dado momento ela emerge, seja qual for o estado de nosso ser exterior – queira ele ou não, possa ou não segui-la. Ela romperá qualquer obstáculo e a veremos agir, veremos que basta darmos a permissão para estarmos completamente imbuídos dela. É uma energia maior, e, mais cedo ou mais tarde, nosso ser inteiro a seguirá.

A consciência começa a trabalhar nosso ser pelas suas partes menos resistentes. Pouco a pouco, contudo, outras partes vão integrando-se nesse processo, que a tudo englobará: a matéria do corpo físico, do corpo emocional e do corpo mental, o ambiente, o mundo. A consciência, que é una, faz isso para acender-se em tudo e despertar a luz que há dentro de tudo, faz isso para sutilizar, elevar, expandir. Ela tudo transforma. É viva. Sua expansão diviniza a vida.

Trigueirinho

Para aprofundar no tema ou para conhecer as obras do autor, acessar o site www.irdin.org.br ou www.comunidade figueira.org.br.

Fonte: Aqui


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