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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O que realmente evolui é a consciência


Quanto maior a diversidade de culturas, de raças e religiões das civilizações, maior o patrimônio da humanidade, maior a riqueza das tradições e maior o conhecimento com o qual cada uma das civilizações contribuiu para formas mais aprimoradas do ser e do saber. Se repararmos, cada objeto que usufruirmos teve a participação de centenas de outras pessoas para chegar a vir à existência. Um carro, por exemplo, quantas pessoas não foram envolvidas na sua produção? Nós precisamos uns dos outros para melhor viver, ou mesmo para sobrevivermos nesse pequeno planeta.

Outro dia, na televisão, um programa se reportava às novas descobertas da pré-história. E olhando a distancia no tempo, não se tratava desta ou daquela raça, mas do passado da humanidade, e de como desenvolvemos nossas tecnologias, nossas habilidades, nossas artes, nossas civilizações. Enfim, como desenvolvemos nossa inteligência e potencialidades - até o momento atual da nossa civilização.

Na visão ocultista o que realmente evolui é a consciência. As formas se adaptam para melhor atenderem as necessidades da consciência que se expande rumo ao despertar de si própria. O Ser Total se manifesta através de uma multiplicidade de formas em múltiplos estágios de expressões e desenvolvimento. Através de infinitas possibilidades o Ser se desenvolve para desenvolver a consciência de cada uma de suas partes. Toda uma multiplicidade de vidas interligadas em processos de transformações para desenvolverem a Consciência – até finalmente a consciência imergir no reino humano de maneira auto-consciente.

Assim sendo, quanto maior a variedade de raças, culturas, artes e religiões, maior a dimensão da história, do conhecimento e da espiritualidade do gênero humano. Cada qual com sua cor contribuiu para a consecução da grande mandala do conhecimento universal - um patrinônio da humanidade.

A implicação é que a consciência individual se expande rumo à Consciência Total, onde cada um de nós tem sua origem e força. A fraternidade não se restringe a um conceito para melhor vivermos, mas ao reconhecimento, através de uma experiência mística comprovada por inúmeros profetas, místicos e iogues, através da história, de que tudo provém de uma mesma fonte que impulsiona a vida rumo ao desenvolvimento de uma melhor expressão do Um.

"Não podes caminhar no caminho, enquanto não se tornar tu próprio esse caminho", diz um ensinamento do livro "A Voz do Silêncio" *. "Cristo em ti, esperança de glória", nos diria um cristão que entendeu sua verdadeira origem.

A não ser que compreendamos que estamos inseridos no Um, que se manifesta através de cada um de nós (e de tudo), não iremos encontrar nosso lugar no Universo.

Ricardo Massena
Prof. de física e editor do Jornal Oxigênio.

http://oxigenio2.magaweb.com.br/index.php?id=2

4 comentários:

  1. Olá, Prof. Ricardo!
    Entrei para conhecer seu blog e seu perfil e desejar-lhe um óptimo 2011. Gostei. Neste texto, sobretudo da última frase. Mas, afinal, quem é esse "Um"? - Para mim, é o Deus da Harmonia Universal que nos vai sendo desvendado, pela Ciência e pelo Conhecimento, step by step. Lentamente. Discuto isto e temas afins no meu blog "Em nome da Ciência". (Ver infra).
    Queria também deixar um pensamento talvez tolo, mas interessante para quem gosta de questionar o legado dos nossos antepassados:
    Acabámos de celebrar o Natal e... sabia que o Natal não existe? Curioso, não é?
    Pois: o Natal foi inventado pela Igreja para “cristianizar” as festas pagãs em honra dos deuses solares, Mitra e outros, que se celebravam, por todo o império romano, ao redor do solstício de Inverno, como início do renascimento para uma vida nova, a da Primavera. Teve o seu aparecimento no s. IV, na Igreja Ocidental (25 de Dezembro – calendário Gregoriano) e no s. V na Oriental (7 de Janeiro – calendário Juliano). A narrativa do nascimento de Jesus de Mateus, ampliada por Lucas (nada sendo referido nem em Marcos nem em João), uma e outra são puras invenções sem qualquer credibilidade histórica nem qualquer verosimilhança (No inverno, os pastores não dormem ao relento...) Portanto, o Menino Jesus do catecismo não existiu. Muito menos o Deus Menino! E o mundo inteiro festeja algo de inexistente... Dá que pensar, não dá? (Ver mais no meu blog “Em nome da Ciência” cujo acesso é: http://ohomemperdeuosseusmitos.blogspot.com)
    Agora, associando-me ao luto de nossos irmãos brasileiros e fazendo votos para que semelhantes tragédias não voltem a acontecer aí no país irmão, uma outra ideia: apesar das catástrofes que vão acontecendo pelo mundo, com muita probabilidade provocadas pelas alterações climáticas e ambientais devidas à acção do Homem, o mesmo Homem, através dos seus governos subjugados aos interesses económico-financeiros de alguns (5% da população mundial, isto é, os que detêm 95% da riqueza produzida à face da Terra), não vai pôr-lhe cobro; preferirá assistir a novas catástrofes em que, como de costume, os mais fracos e pobres são os que irão continuar a sofrer. Inutilmente! Há que lutar para mudar estes sistemas e estes modelos não só políticos mas também económico-financeiros. Como? – Ver no meu blog “Ideias-Novas” cujo acesso é: http://ummundolideradopormulheres.blogspot.com
    Francisco Domingues

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  2. Lidia Michalick28 janeiro, 2011 18:31

    http://www.ippb.org.br/images/stories/logo/logonovo1024.png. Quanta verdade!!!!!! A Fraternidade como escolha de cada um é que nos leva ao Uno, sabendo que fazemos ao outro o que gostaríamos que nos fosse feito. Quando agimos com o Coração nas nossas escolhas o Universo conspira. Bjs

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  3. Oi, Francisco.
    Esse blog não é do Prof. Ricardo, somente reproduzi o texto dele aqui. Se quiser entrar em contato com ele poderá acessar o endereço que deixei logo após o texto. Certo.
    Obrigada pela visita e comentário.
    Abraços.

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  4. Oi, Lidia.
    Gostei muito deste texto, mostra de maneira simples o que é a unidade. Como se dá a forma da conciência do Todo. Universo. Que somos Todos Um. "O Ser se desenvolve para desenvolver a consciência de cada uma de suas partes rumo à Consciência Total, onde cada um de nós tem sua origem e força.
    Obrigada pela visita e comentário.
    Um abraço forte.

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