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sexta-feira, 28 de maio de 2010

EU HUMANO e EU DIVINO


Desde a concepção nos deparamos com a dualidade: masculino/feminino; alto/baixo; grande/pequeno; bom/mau; Luz/sombra... Crescemos ouvindo sim/não, acreditando nos padrões repetitivos de nossos pais e absorvendo esses conceitos como incontestáveis e imutáveis. Desde cedo, entendemos que céu e inferno eram lugares próximos, sustentados por nossas atitudes e alimentados por nossos medos. Em síntese: foi o medo que nos tornou bons e maus.

À medida em que evoluímos, passamos a perceber que somos parte do Todo, que a dualidade é relativa e que tudo o que Deus criou é bom, belo e perfeito. Chegamos à conclusão de que a dualidade é um produto da mente humana que busca, como referência, o oposto daquilo que percebe. O caminho do auto-conhecimento (conhecer a si mesmo e entender as próprias reações) nos leva à Essência, ao Princípio, à Luz Interior que escolheu usar uma personalidade para realizar a experiência (que, em função do livre-arbítrio se torna aprendizado) de encarnar nesta dimensão. A cada encarnação devemos purificar nossos corpos, de sorte que possamos retornar à Essência Divina, nossa origem.

Quando a personalidade “permite” que a Essência Divina a dirija, entramos em comunhão com o Plano Divino e usufruímos de todas as dádivas a que temos direito, como filhos de Deus. Quando o eu humano (a personalidade/o ego) se separa do Eu Divino (a Essência/o Princípio), instala-se o medo, a insegurança e a vulnerabilidade às criações humanas de desarmonia.

Imagine-se num dia qualquer, acordando pela manhã e “permitindo” que seus pensamentos adquiram poder sobre você:

Eu humano: ... ah! Não... Outra vez ir àquele trabalho chato, passar o dia todo fechado com aquelas pessoas mal-humoradas... ninguém merece...

Eu Divino: ... obrigado meu Deus pelo meu trabalho maravilhoso! Que os raios do sol inundem o meu corpo e fortaleçam o meu espírito...

Eu humano: ... e pensar que ainda falta quase um mês para receber o salário! E as contas que não consegui pagar... trabalhar tanto pra quê?

Eu Divino: “Atraio agora, da Substância Universal, com irresistível poder e determinação, tudo o que é meu por direito divino. EU SOU próspero.”

Eu humano: ... preciso comprar roupas novas, preciso ganhar mais, preciso ser valorizado... quando é que vou ter um emprego melhor, quando é que vai sobrar dinheiro???

Eu Divino: ... hoje será um dia maravilhoso... Eu Sou uma criatura divina, afortunada. Embora as aparências demonstrem o contrário, o Universo trabalha a meu favor, fazendo com que Eu esteja sempre em harmonia. EU SOU o Amor Divino em ação!

Se você ficar reclamando daquilo que não tem, estará atraindo a miséria e determinando para si, através do poder da palavra (energia do fogo), aquilo que expressa.

Se permitir que seu Eu Divino dirija seus passos, poderá perceber que o Universo lhe traz aquilo que necessita no exato momento. É uma Lei: “Onde estiver a vossa atenção (poder) ali estareis”.

Estamos vivendo uma oportunidade ímpar para purificar o nosso pensamento e sentimento, para escolher as palavras que irão determinar o nosso futuro e para concretizar tudo isso em atitudes diárias. Ao tempo em que o Raio Violeta do Bem-Amado Mestre Saint Germain permite a purificação (de forma amorosa) de todas as imperfeições criadas pela humanidade, nos deparamos com a reação dos elementais (em forma de catástrofes) e a nossa atitude deverá sempre ser de compaixão e compreensão das Leis do Universo. “Tudo o que uma pessoa semear, pelo pensamento, sentimento, palavra ou ação, algum dia, em algum lugar, ela terá de colher”. É tempo de assumir a responsabilidade pelos próprios atos e, numa postura de humildade e amor, pedir perdão, perdoar e enviar muita Luz e Amor a todo o nosso planeta, sem julgamentos ou críticas.

Sabemos que a evolução se processa com algum sofrimento (em função do apego – principalmente o apego à matéria) dependendo da disponibilidade de cada um porém, é imprescindível que o ser humano acredite em sua própria Luz Interior e, de preferência, que permita que essa Luz se manifeste em sua vida, todos os dias!

Terezinha Steffen – 07/11/07

quarta-feira, 26 de maio de 2010

terça-feira, 25 de maio de 2010

Fotos do espaço: Pelo Astronauta Japonês Soichi Noguchi que faz sucesso na internet

O tripulante japonês da estação espacial internacional, Soichi Noguchi, twittou a foto acima em 30/3, de uma ilha não especificada no Mediterrâneo. O astronauta afirma que se trata de 'sua ilha em forma de gato predileta' (Foto: Soichi Noguchi/ ISS)


Soichi Noguchi é tripulante da estação espacial desde dezembro. Engenheiro de voo é membro da Jaxa, a 'Nasa japonesa'. “Levarei sashimi e sushi para compartilhar com a tripulação na Estação Espacial”, contou Noguchi em uma coletiva de imprensa sobre o lançamento da aeronave russa Soyuz.

De acordo com a NASA, na Estação Espacial Internacional os astronautas costumam comer sopa de cogumelos, macarrão, queijo, arroz e frango.

Ele desempenha o papel de engenheiro de voo e conduzirá uma série de experiências até o fim de sua estadia.

O astronauta japonês está dando o que falar.


Soichi Noguchi está dando uma de turista na Estação Espacial Internacional. Ele tira fotos da Terra e coloca tudo na internet. Mas já cometeu uma gafe. Mandou uma foto da Bahia dizendo que era do Rio de Janeiro.

Os seguidores dele no Twitter no Brasil ( http://twitter.com/astro_Soichi ) - que são muitos - reclamaram imediatamente.

Soichi Noguchi virou um fenômeno na rede. Só no Twitter já conquistou mais de cem mil seguidores. O sucesso começou quando ele embarcou para uma missão na Estação Espacial Internacional. A bordo, já fez até sushi.

Astronauta japonês faz sushi na ISS

Como todo bom turista japonês, se encantou com a vista da Terra e passou a postar quase diariamente fotos de todos os cantos do planeta. Com o ângulo privilegiado do espaço e o olhar de um artista, fotografou um incêndio em Madagascar, a cidade de Nova York, o deserto do Sahara, o mar azul das Bahamas, um vulcão ativo no Japão, Doha, no Qatar. Até a magia do encontro do Rio Negro com o Solimões, na Amazônia.

Os cliques, ele dispara de dentro da cúpula instalada em um dos módulos da ISS. O módulo circula a Terra 16 vezes por dia e oferece uma visão panorâmica do nosso planeta.


O engenheiro aeronáutico, de 44 anos, é veterano dos voos espaciais. Foi ao espaço pela primeira vez em 2006, na nave Discovery. Agora, deve voltar à Terra em maio com um belo álbum de fotografias.

Veja algumas das belas imagens que o astronauta-fotógrafo está revelando do nosso planeta.

Vulcão em erupção nos Andes (Foto: Soichi Noguchi / ISS)

Lago Titicaca, Bolívia (Foto: Soichi Noguchi / ISS)

Japão (Foto: Soichi Noguchi / ISS)

Grande Barreira de Recifes, na Austrália (Foto: Soichi Noguchi / ISS)

Andes, no Chile (Foto: Soichi Noguchi / ISS)

Encontro do Rio Negro com o Rio Solimões (Foto: Soichi Noguchi / ISS)

Cataratas do Iguaçu (Foto: Soichi Noguchi / ISS)

Visão do Amazonas (Brasil) (Foto: Soichi Noguchi / ISS)


Litoral brasileiro (Foto: Soichi Noguchi / ISS)


Moçambique, na África (Foto: Soichi Noguchi / ISS)


Mont Saint Michelle, na França (Foto: Soichi Noguchi / ISS)

A bordo da Estação Espacial Internacional, o astronauta japonês Soichi Noguchi enviou pelo Twitter, mais uma foto feita por ele. Desta vez, clicou a Amazônia vista do espaço. Na legenda, um único comentário, sem identificar a região da floresta: "A grande Amazônia, no Brasil". (Foto: Astro Soichi / Reprodução)

Mais fotos do fotografo-astronauta postada no twitter

Homens trabalhando (postado em 22 de maio)


Lua, aurora, Kibo, e Atlantis. Atlantis irá desacoplar da ISS na tarde de domingo para o grande "desembarque" final. (postado em 22 de maio)

Ponte Vasco da Gama, perto de Lisboa, Portugal. A maior ponte da Europa. (em 21 de maio)

 
Lindo Monte Ararat, na Turquia. 5.137 m. (em 21 de maio)

Mais Fotos no Twitter http://twitpic.com/1pk2lv

Equipes da Atlantis e da estação espacial se despedem neste domingo (23/5).
(Foto: Nasa/Divulgação/Reuters)

Neste ano, a agência espacial dos EUA (Nasa) vai retirar as três naves com os quais abasteceu a ISS – o Atlantis, o Discovery e o Endeavour –, que serão substituídas em 2015 por naves Orion, com maior capacidade de carga. Enquanto isso, as naves russas Soyuz ficarão encarregadas de levar suprimento e substituir os tripulantes da ISS.

A tripulação atual da ISS é integrada pelos russos Oleg Kotov, Aleksandr Skvortsov e Mikhail Kornienko, os americanos Timothy Creamer e Tracy Caldwell Dyson e o japonês Soichi Noguchi.

Estação espacial ISS

Vídeo Lindo da Estação Espacial ISS!!!

Ligue o SOM!!!


Olha esse vídeo... bem divertido....




e

Google

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Homens de Preto: o que há por trás do mito?

Por Rafaela Oliveira
de Fortaleza/CE
para UFOVIA


TEORIAS & CONSPIRAÇÕES? - Em meio a um emaranhado de dúvidas, teorias, enganos e conspirações a Ufologia segue seu caminho em busca de respostas. Muitos leigos acreditam que a pesquisa ufológica envolve apenas o fato de vermos objetos voadores não identificados no céu e bizarros relatos de seqüestros por extraterrestres. Engana-se quem pensa dessa forma, a Ufologia constitui-se na verdade, em uma junção de vários temas que vão desde religião até política internacional e é exatamente nesta vertente de “conspirações” que tratarei de um tema ainda pouco explorado e de certa forma, até ridicularizado por muitos pesquisadores: Os MIB (Men in Black) ou Homens de Preto que, ao contrário da fantasiosa comédia hollywoodiana que vimos nos cinemas, mostra-se também como uma problemática real, fascinante e, principalmente, preocupante.

Gostaria de pedir ao leitor para que, ao ler esta matéria, esqueça tudo o que foi visto no cinema a respeito desse assunto e que abra sua mente para o que será colocado aqui.

Os chamados MIB, integram um assunto que merece a atenção da comunidade ufológica, muito mais do que é dada. Falar sobre “homens de preto” chega a ser bizarro ou aterrorizante. Alguns relatos dão arrepios na espinha, enquanto outros dão vontade de rir (!). É triste, mas em certos casos, saber o que é verdade e o que é fantasia chega a ser quase impossível.

Os MIB não se diferem muito de qualquer outro assunto dentro da Ufologia, pois há muitas perguntas, teorias e poucas respostas. O que tentarei mostrar é uma visão do que concluí durante minhas pesquisas sobre o assunto.

Histórias sobre os MIB são tão antigas quanto à própria Ufologia. Se formos falar sobre datas e considerarmos o dia 24/06/1947 como o início da era moderna dos discos voadores, os MIB ganham por serem mais velhos, em exatos dois dias.

CLÁSSICO MIB: UFO DERRAMA SUBSTÂNCIA NO MAR - No dia 21/06/1947, três dias antes do caso Kenneth Arnold [N.E.: de qual marco nasceria a chamada Ufologia], o senhor Harold Dahl protagonizou um contato que ficou conhecido como “O Caso das Ilhas Maurício”.

O senhor Dalh vinha em sua embarcação próximo a Tacoma, próximo ao Estado de Washington quando avistou seis objetos a cerca de 600m de altura. Dahl vinha com mais dois tripulantes e seu filho de 15 anos, que também presenciaram o contato. Em determinado momento, um dos objetos se aproximou mais da água e despejou o que parecia ser uma espécie de material derretido, inclusive o mesmo chegou a atingir o braço de seu filho e supostamente matar um cachorro que também se encontrava na embarcação.

Quando os UFOs sumiram Dahl conseguiu colher uma amostra do misterioso material jogado no mar, além de ter tirado quatro fotos dos objetos não identificados. Dahl entregou as fotos para seu superior, o senhor Fred L. Chrisman, juntas com os pedaços do material colhido no mar.

A história foi vendida para uma revista algum tempo depois, mas não ganhou muita repercussão, nem ao menos os fatos que se seguiram ao dia seguinte do contato, quando um homem vestido de terno e chapéu pretos procurou Dahl em sua casa a fim de tratar de negócios.

Dahl não achou nada estranho, afinal ele negociava madeira e era comum que as pessoas viessem interessadas em seu trabalho. O tal homem de preto disse a Dahl onde estava hospedado e os dois marcaram um encontro. Ao chegarem no hotel, o homem o convidou para ir até um bar onde chegou a pedir um café. Dahl surpreendeu-se bastante quando, no meio da conversa o homem de preto começou a lhe relatar tudo o que havia acontecido na noite do avistamento.

No final das conversa o estranho homem o ameaçou dizendo que ele tinha presenciado algo por acaso e para o bem de Dahl e de sua família, seria melhor esquecer o ocorrido. Para piorar a situação o avião que vinha trazendo as fotos e o material recolhido no mar se acidentou.

Assustador? Certamente! E muito, imaginem-se na pele do senhor Dahl. Sendo ameaçados desta forma por um estranho homem desconhecido como esse? Quantos de vocês agora lendo essa matéria ignoraria a ameaça do MIB e se arriscaria levando-a ao conhecimento sua história? Muitos devem estar dizendo que não, afinal, para quê correr tamanho risco? É bom que muitos ufólogos façam essa pergunta, afinal, vamos pensar um pouco na seguinte possibilidade:

Tomando o caso do Senhor Dalh como exemplo, podemos imaginar perfeitamente que casos como o dele aconteceram e acontecem em muitos lugares do mundo e a testemunha de um caso assim tem até um certo interesse de tornar sua história pública. Mas digamos que essa mesma testemunha receba a visita de um homem vestido de preto, com um olhar frio, postura séria e ameaçando-a e também a seus familiares, para não revelar sua experiência para ninguém? Quantas dessas testemunhas correriam o risco de revelar sua história?

Poucas pessoas, uma parcela mínima de gente correria tal risco. Outra pergunta que surge quando o assunto é MIB e Ufologia é: “Quem estaria interessado em esconder a verdade e ameaçar pessoas dessa maneira?”. Quem é ufólogo ou no mínimo conhece ufologia, sabe: “Muitos teriam esse interesse”. Desde governos até organizações religiosas. Mas os maiores inimigos da Ufologia continuam sendo os governos nacionais, sobretudo, o norte-americano.

Particularmente, é óbvio que qualquer pessoa minimamente informada está ciente de que o governo norte-americano tem em seu histórico diversos casos de conspirações políticas, historias mal contadas e desculpas esfarrapadas para calar a opinião pública. Não seria paranóia imaginar que a maior potência militar e política do mundo tenha um grande interesse no fenômeno UFO e que deseja estudá-lo e, logicamente, ocultá-lo, por diversos motivos que vão do político ao social. Também não seria paranóia imaginar que outras potências mundiais como os EUA queiram estudar o fenômeno UFO e, conseqüentemente, ocultá-lo da população e, possivelmente, outras nações menores, aliadas das maiores, sejam orientadas a não revelar nada a respeito do assunto UFO às suas respectivas populações.

Geralmente, MIBs são associados a contatos alienígenas.

'Toda lenda urbana que se preze, tem boa dose de misticismo e exagero, quando tratamos de algo que não se pode controlar, provar ou tocar e, que só ouvimos falar'

ACOBERTAMENTOS & CONFUSÕES PROPOSITAIS - Sabemos que de fato ocorre e que essa manipulação política está presente em nossas vidas, não somente quando o assunto é Ufologia, mas em todos os campos de vital interesse das elites. Nós que moramos no Brasil sabemos muito bem disso. Estaria aí então o segredo dos MIB? Seriam eles, agentes secretos das mais diversas potências mundiais? Seriam eles então da CIA (Central De Inteligência Norte-americana)? Seriam do MI-6 (Serviço Secreto Inglês)? Seriam da inteligência militar de ambos os países?

Nick Redfen, autor de The FBI Files e outras obras que denunciam o acobertamento ufológico imposto pelos governos, apresentou em 2004 um documento secreto que vazou do Public Relations Office, o órgão responsável pela interface entre a população e o governo inglês.

Tal documento é intitulado Política Sobre UFOs e diz claramente que o governo inglês pesquisava secretamente o fenômeno UFO, além de instruir os pilotos da RAF (Força Aérea Inglesa) para que, no caso de um contato com um UFO no ar, informasse somente aos seus superiores e evitasse qualquer comentário sobre o assunto com civis ou a imprensa.

“Havia ordens vindas da força aérea que insinuava as testemunhas civis de contatos ufológicos a não falar sobre o tema com ninguém, exceto as autoridades, sob pena de sofrerem represálias”. O documento ainda solta outra bomba ao colocar que, “ O governo não só autorizava a intimidação, quanto os depoimentos eram distorcidos e usados para ridicularizar as testemunhas, afastando assim uma pesquisa séria sobre o assunto”.

Isto tudo está num documento Top Secret, vazado da Inglaterra. Se este país tem uma política tão rígida a respeito do assunto UFO, não fica difícil imaginar como deve ser a dos EUA, algo bem mais secreto, requintado e violento. Talvez esse documento tenha nos ajudado a desvendar um pouco mais sobre o enigma dos MIB e oficializar o que vários ex-agentes da CIA, NSA e USAF dizem no anonimato.

Então, por que o assunto MIB continua envolto ao mais bizarro mistério? A explicação não é fácil, tem muito mais a ver com uma questão cultural, do que mesmo com uma suposta origem mística do mito, sem considerar exageros e acréscimos que certas histórias ganham com o passar dos anos.

Só para citar as mais diversas teorias a respeito da origem dos MIB, alguns muitos pesquisadores acreditam que eles possam se tratar de seres de origem extraterrestre disfarçados, intraterrestres, demônios, agentes da inteligência, membros de seitas ou sociedades secretas e até mesmo integrantes da Máfia.

Castilo Rincón um auto proclamado contatado afirmou que os MIB seriam na verdade “extraterrestres criados em laboratório”. A pergunta que vos faço depois de ler estas teorias é essa: É Para Tanto? É cabível que existam tantas teorias sobre esse assunto? A resposta talvez não seria mais simples do que realmente parece. Aí é que vem a questão cultural que citei no começo.

Para alguns, os MIBs agem em dupla.

O CASO HERBERT HOPKINS - Toda lenda urbana que se preze, tem boa dose de misticismo e exagero, quando tratamos de algo que não se pode controlar, provar ou tocar e, que só ouvimos falar. Mas por outro lado, alguns relatos dão mesmo margens a esse tipo de teorias bizarras, frutos de boatos populares e histórias mal-contadas.

Para ilustrar uma dessas lendas urbanas, recordemos o incidente conhecido como “Caso Herbert Hopkins”, ocorrido no Maine, em setembro de 1976. O Dr. Hopkins era hipnólogo e estava trabalhando como consultor num caso ufológico. Um dia o telefone chamou e o interlocutor se identificou como sendo o vice-presidente de um centro de pesquisas ufológicas de Nova Jersey.

O tal homem desejava abordar a respeito de um caso que estava pesquisando. Dr. Hopkins concordou em recebê-lo em casa e conversar com ele. Mas, para sua surpresa dentro de pouco tempo o homem já estava batendo à porta de sua residência. Sua mulher e filha não se encontravam em casa e o Dr. Hopkins ficou só, à mercê daquele estranho personagem.

O tal homem trajava camisa branca, terno preto, sapatos e gravatas da mesma cor, luvas cinzas e um chapéu. Consta que, durante a conversa, fatos inusitados aconteceram. O homem de preto tirou seu chapéu mostrando uma careca de cor cadavérica, além de algumas vezes passar a mão pelos lábios e as luvas saírem manchadas e algo vermelho parecido com batom.

'A CIA teve e tem grande interesse no fenômeno UFO e principalmente interesse em mantê-lo em segredo, além das comprovações de que esta agência usou e abusou de drogas alucinógenas em experiências do Projeto MK-Ultra'

O Dr. Hopkins ficou bastante perturbado e confuso durante aquela visita, sobretudo, perante às ameaças que se seguiram contra ele. O MIB o ordenou a apagar todas as gravações que havia feito com as testemunhas sob hipnose. O mais estranho da história ocorreu quando o MIB pegou uma moeda numa das mesas da casa e a desmaterializou nas mãos, perante os assustados olhos do Dr. Hopkins. Completou ainda com a ameaça de que, se não parasse com as pesquisas ufológicas, o mesmo aconteceria com seu coração.

Profundamente aterrorizado, consta que o Dr. Hopkins não discutiu com o MIB durante a conversa e nem questionou nenhuma de suas ameaças (ou pelo menos não se lembra disso). Ele apenas obedeceu tudo, exatamente como foi ordenado e apagou todas as fitas que continham os depoimentos das testemunhas sob hipnose e se afastou do caso de estava pesquisando.

O mais estranho foi quando a filha e a mulher do Dr. Hopkins chegaram em casa e o encontraram profundamente perturbado, com todas as luzes da casa acesas, sentado junto a mesa sob a qual havia um revolver. Confirmaram ainda marcas de passagem de carro na estrada próxima e uma série de distúrbios telefônicos que começaram a ocorrer logo depois da visita do MIB.

Esses detalhes da história confirmam que realmente algo de muito grave aconteceu e que não foi fruto da imaginação do Dr. Hopkins. O mais correto, seria pensar que ele realmente teve uma espécie de surto psicótico, mas, certamente, provocado pela presença do próprio MIB.

Então, seria ele realmente uma espécie de alienígena disfarçado? A natureza do caso nos faz pensar que pode ser mesmo isso, mas antes de tirarmos conclusões é bom que certos fatos históricos sejam levados em consideração.

Como se sabe, a CIA teve e tem grande interesse no fenômeno UFO e principalmente interesse em mantê-lo em segredo, além das comprovações de que esta agência usou e abusou de drogas alucinógenas em experiências do Projeto MK-Ultra que era (ou ainda é) um ambicioso projeto para controle da mente humana.

Experiências com esse tipo de droga, principalmente o LSD, já eram desenvolvidas desde os anos 1960 e, em muitas das vezes, experimentadas em pessoas inocentes que não sabiam que estavam sendo usadas como cobaias, observadas, chegando em alguns casos, à morte. A CIA, em tempos atuais, responde por processos impetrados por parentes de vitimas fatais que buscam indenizações pelas mortes causadas a seus familiares que de alguma forma foram expostos a elementos nocivos ou forçados à experimentações diversas.

Não seria ilógico pensar que o Dr. Hopkins tivesse sido dopado por alguma droga alucinógena que o induziu a ver o que viu e fazer o que fez. Pode ser o começo de uma explicação para o caso já que, assim aconteceu com um ex-piloto da USAF que inocentemente teve o azar de ler documentos secretos da NASA.

Ao que se sabe ele foi drogado e interrogado por MIBS que também o sugestionaram a esquecer o que havia lido. Talvez aí esteja a explicação do surto psicótico que o Dr. Hopkins sofreu após o encontro com o MIB.

Quem conhece os efeitos de uma droga como o LSD sabe do que ela é capaz de fazer: perda total e completa da realidade. Contudo, teria sido mesmo isso que ocorreu ao Dr. Hopinks? Talvez essa explicação, pelo menos, esteja um pouco mais próxima da realidade.

'Frank Scully publicou um livro chamado Behind the Fliyng Saucer. Neste livro ele narra todo o Caso Aztec, onde uma nave extraterrestre teria caído na cidade de Aztec, Novo México, em 25 de março de 1948'

Desenho de Bender: MIB que o visitou.

AGENTES DO TERROR - Ameaçar testemunhas das mais diversas formas parece ser o forte dos MIB, o que, na verdade vem confirmar a natureza humana do mito.

Um dos casos clássicos aconteceu na década de 1950 e envolveu um senhor chamado Albert K. Bender que na época mantinha um grupo de pesquisas ufológicas chamado IFSB (Birô Internacional para Investigação de Discos Voadores) e editava um folhetim informativo chamado Space Reviem dedicado a publicar noticias envolvendo UFOs.

O grupo ufológico IFSB estava em crescimento e o Space Reviem ganhava, a cada dia, novos assinantes. Até que um dia Albert Bender noticia aos quatro ventos que tinha contatado uma fonte plenamente confiável que podia dar uma explicação final para o fenômeno UFO e dar fim ao mistério dos discos voadores... E ficou por isso mesmo, por que? Porque sem mais nem menos o IFSB fecha suas portas, o folhetim Space Reviem encerra suas atividades e Albert Bender desaparece do mapa.

Muita gente ficou sem entender coisa alguma e até mesmo assustada já que a última matéria publicada no Space Reviem dizia: “Recomendamos aos envolvidos na pesquisa dos Discos Voadores que tomem muito cuidado”. E assim esse mistério permaneceu por algum tempo.

Anos mais tarde, Albert Bender deu uma entrevista explicando o motivo do fechamento do IFSB e do encerramento da Space Reviem. Conta ele que foi visitado por três homens vestindo ternos pretos que o ordenou a parar de publicar noticias a respeito de UFOs ou ele e sua família sofreriam muito. Albert Bender explica também que a ameaça foi tão incisiva que ele ficou aterrorizado de tanto medo. Afirmou que não conseguia comer e nem dormir, além de ter sofrido de fortes dores de cabeça depois da infame visita.

Nota-se aqui, que Albert Bender sofreu um forte estresse logo após a visita dos MIBs, o que vem a mostrar a gravidade das ameaças em que uma pessoa é violada em seu direito de liberdade de informação e se vê impotente diante de ameaças contra sua família e contra si mesmo.

Essas atitudes dos MIBs não tiveram nada de sobrenatural ou algo do tipo, mas mostraram-se atitudes das mais humanas e eficientes, trazendo medo e pavor a quem venha sofrê-las.

Anos após a citada entrevista Albert Bender faleceu, alguns dizem que em circunstâncias misteriosas, outros dizem que não. Se Bender morreu pelas mãos de um MIB, esse será um fato, que infelizmente ele levou para o túmulo.

Afinal, MIBs e mortes, até onde? Teriam eles chegado a tanto? Pessoas teriam mesmo morrido pelas mãos desses agentes do terror? Alguns casos levam mesmo a pensar neste extremo.

James Mcdonald era professor da Universidade do Arizona e entusiasta do fenômeno UFO. Homem inteligente, reclamava muito pelo fato do congresso norte-americano tratar o assunto com descaso.

Pesquisava alguns casos e chegou a receber ameaças anônimas por isso. Ele as ignorou. Foi encontrado morto no deserto de Del Oro, após pedir aos cidadãos norte-americanos que exigissem uma investigação oficial para o fenômeno UFO.

Ainda na década de 1950, o pesquisador Frank Scully publicou um livro chamado Behind the Fliyng Saucer. Neste livro ele narra todo o Caso Aztec, onde uma nave extraterrestre teria caído na cidade de Aztec, Novo México, em 25 de março de 1948. O que ocorreu depois da publicação desse livro ainda deixa muita gente de cabelo em pé. Foi deflagrada pelo governo uma campanha contra a credibilidade da história e até contra a dos pesquisadores envolvidos que, além de Scully, incluía o geofísico Silas Newton e o cientista Leo Arnold Gebauer.

'Lammer acredita que militares e agentes de serviços secretos, principalmente o norte-americano, estariam abduzindo pessoas que já foram contatadas por extraterrestres'

A USAF e a CIA desenvolveram uma manobra de desinformação e acobertamento tão grande que simplesmente acabaram com a vida dos três pesquisadores. Eles foram processados e desmoralizados publicamente e suas vidas acadêmicas manchadas para sempre, mas o pior de tudo ainda estava por vir.

Consta que Nicholas Von Poppen havia sido contratado para tirar fotografias do UFO caído e dos tripulantes mortos. Aceitando o segredo que o impuseram sobre o assunto, Poppen ficou calado durante vários anos, até que um dia resolveu contar tudo para seu amigo George C. Tyler.

Alguns pesquisadores afirmam que os
Homens de Preto trabalham para o acobertamento
de atividades secretas de alguns
governos nacionais para com os extraterrestres.

Impressionado com tudo o que ouviu do amigo, Tyler saiu contando para todo mundo o que sabia. Pouco tempo depois Tyler foi encontrado caído no chão do quarto onde vivia, inconsciente e com sinais de que havia lutado ferozmente com alguém, pois os móveis e objetos de sua casa encontravam-se completamente fora de ordem.

Enquanto estava no hospital, pessoas que pareciam agentes do governo (vestidos de terno preto e gravata) foram até sua casa e realizaram uma busca em todos os seus papeis e documentos.

Tyler morreu no hospital sem nunca ter recobrado a consciência e levando consigo a identidade do culpado pela sua morte. Vom Poppen não teve sorte melhor. Conta-se que os vizinhos escutaram barulhos de briga vindo de sua casa e mais tarde o encontraram desmaiado no chão do apartamento. No hospital, pessoas com identificações falsas entraram em seu escritório e levaram vários envelopes grandes, onde, supostamente, Poppen guardava as fotos do UFO de Aztec. Ele também morreu pouco depois de chegar ao hospital.

CADÁVER ET - O Caso Salinas vem a mostrar com certeza, que o mistério MIB tenha provável origem humana, podendo se encontrar longe das teorias mirabolantes que falamos no decorrer deste trabalho.

Certo dia em meados do ano de 1981 um certo jovem passeava por uma floresta, quando foi surpreendido por pequenos seres que se aglomeram aos pés dele. Assustado, o jovem pegou um pedaço de pau que encontrou no chão e acertou com ele contra um dos seres.

Impressionado com o que viu, o rapaz pegou o corpo e o levou para casa, colocando em seguida em um vaso com formol para evitar a decomposição. A história se espalhou pela pequena cidade, muitos curiosos vieram ver o corpo, o rumo que o caso tomou deixou o jovem tão assustado que ele decidiu esconder o corpo do suposto ser no buraco no banheiro de casa.

Segundo consta, algum tempo depois, homens se dizendo da NASA, realizaram uma busca completa pelo corpo do suposto ET, até que o encontraram e levaram embora sem dar mais explicações ao rapaz.

Chino, como era conhecido entre os amigos, passou muitos dias triste e assustado. Uma semana depois, os homens que levaram o corpo do suposto ET procuraram Chino em uma bar onde ele freqüentava e o convidaram para ter uma conversa particular. Os homens o levaram para um matagal por onde ele passou por uma sessão de espancamento.

“Ele apanhou e os homens além de ameaçá-lo, bateram nele com a coronha de um revolver”. Apavorado, Chino nunca mais falou do assunto com ninguém.

PROJETO MILAB - Helmut Lammer é um ufologista austríaco que faz um excelente trabalho a respeito do envolvimento de serviços secretos, militares e o fenômeno UFO. Seu Projeto Milab, como chama sua pesquisa, trata de diversos casos envolvendo abduzidos, helicópteros negros e abduções por militares. Lammer acredita que militares e agentes de serviços secretos, principalmente o norte-americano, estariam abduzindo pessoas que já foram contatadas por extraterrestres para pesquisar e desenvolverem experiências ilegais.

A pesquisa se Helmut Lammer tangencia com diversos casos que poriam ser muito bem interpretados como casos de Homens de Preto. São relatos de pessoas que viram homens vestidos de preto em salas médicas, escritórios e até bases subterrâneas. Contudo, em muitas dessas passagens a palavra MIB nunca é mencionada. Eles são vistos sim, como agentes de serviços secretos como a CIA e a NSA, no entanto, o teor dos casos é o mesmo.

Na verdade, analogamente, os MIBs se mostram como figuras bem humanas, alguns são até belos e se comportavam de uma forma diplomática, que lembra sim, muito mais agentes secretos do que seres de natureza extraterrestre. O mistério dos MIBs não acaba aqui, na verdade, ele apenas começa mais uma vez, dando voltas e mais voltas sobre si mesmo, mostrando-nos que a verdade é perigosa e se encontra muito mais longe do possamos imaginar.

MIB: Mistérios sem fim.

* Rafaela Oliveira é pesquisadora em Ufologia e colaboradora de UFOVIA.
- Ilustrações: Fábio Vieira - "MIBs" e "Alien aprisionado", exclusivo para UFOVIA.
- Imagens: Arquivo Via Fanzine (www.viafanzine.jor.br).
+ sobre o Caso Salinas:
+ sobre Helmut Lammer (Projeto Milab):
- Produção: Pepe Chaves.
© Copyright, Pepe Arte Viva Ltda.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Sol - Atividade solar e terremotos: Seria o Sol o senhor do apocalipse?

Catástrofes geológicas podem estar relacionadas com a intensa atividade solar, tornando a Terra um enorme capacitor prestes a liberar energia.

Por Fábio Bettinassi*
De Araxá
Para ASTROvia
Tamanho da Terra em comparação ao vórtice de plasma emitido por uma EMC.

O Sol sobre a Terra

Não é de agora que as catástrofes naturais alteram a geografia da Terra. Registros arqueológicos e profundas análises paleontológicas indicam que nosso planeta vem sofrendo duros golpes ao longo das eras. Muitos deles, responsáveis pela extinção de espécies vegetais e animais que hoje só podemos encontrar em forma mineralizada, através de fósseis de muitos milhões de anos de idade.

Botânicos de todo o mundo ficaram chocados quando examinaram pequenas mudas de plantas que viviam no passado remoto, encontradas fossilizadas junto ao gelo do Permafrost da Groenlândia. Enquanto paleontólogos descobriram animais pré-históricos com alimento ainda no estômago em regiões que hoje se encontram as geleiras do círculo ártico. Mas o que eles têm em comum? Fato é que todos morreram de forma abrupta e repentina evidenciando que um cataclismo os sepultou em questão de minutos, de maneira semelhante aos habitantes das antigas cidades romanas de Pompéia e Herculanum, que foram pegos de surpresa pela erupção do Vesúvio, na tarde de 24 de agosto de 72 D.C.

Tanto a ciência acadêmica quanto as ciências ocultas são unânimes em afirmar que os fenômenos naturais de grande violência, capazes de promover enormes mudanças geográficas, são cíclicos e fazem parte do complexo sistema planetário no qual vivemos. Assim, é uma tolice do homem moderno achar que ele possui poder suficiente para aplacar os humores da natureza, que num piscar de olhos pode arrasar a tudo e a todos sem distinção de raça, credo ou poder econômico.

Nos dias atuais, diante às catástrofes que assolam o mundo, tanto céticos quanto crentes, experimentam uma estranha sensação de desconforto como se algo apocalíptico estivesse prestes a desabar sobre nós. Tal sentimento ganha força quando tomamos conhecimento de inúmeras previsões feitas por profetas de todas as nacionalidades ao longo do tempo. Porém, ao ser humano esclarecido que se utiliza da fé raciocinada, é saudável observar as coisas por ângulos diferentes, para que nosso pensamento não fique fanatizado por especulações, cujo objetivo na maioria das vezes é vender jornais e revistas.

Os atributos ocultos do sol

Povos antigos de grande sabedoria atribuíam ao Sol determinadas características poderosas que faziam dele um ser vivo capaz de alterar o destino das civilizações de forma positiva ou negativa. Tudo isso soa como metáfora aos ouvidos menos preparados, mas se compararmos tais conceitos com os mais recentes estudos, veremos que os povos antigos acertaram muitas coisas, apesar de não se utilizarem de termos técnicos ou possuírem tecnologia avançada de observação.

O grande faraó egípcio Amenhotep IV (conhecido como Amenófis IV pela nomenclatura grega) foi um célebre estudioso, cujo conhecimento da astronomia e das ciências herméticas atingiram elevado grau. Tamanha foi sua fascinação pelo Sol que adotou a alcunha de Akhenaton (o espírito atuante do Sol) e após isso, tentou eliminar de todo o Egito, o culto aos diversos deuses, ficando somente o Sol (chamado de Há) como o deus único e poderoso, merecedor de todas as reverências.

O sábio Akhenaton, cujo pensamento profundo foi subentendido pelos sacerdotes, dissertava sobre propriedades do Sol praticamente desconhecidas na época, tais como, o magnetismo solar, os ventos solares e até mesmo a energia criadora e regeneradora Ki, que os orientais conheciam como Chi e os indianos como Prana.

Em seus hinos e poemas louvando o sol, encontrados em estelas sagradas (grandes rochas com hieróglifos gravados) na cidade de Tel El Amarna, Akhenaton falava sobre a capacidade do sol em produzir fenômenos cósmicos, gerar abalos sísmicos e até agir sobre a criação e saúde dos seres vivos.

Observando por uma ótica mais moderna, podemos ver que muitos estudos deste magnífico faraó foram comprovados cientificamente na atualidade. Através de ensaios da astrofísica sabemos que o Sol possui elevada interatividade com o planeta Terra e toda a vida que aqui se encontra.

E seguindo nesta linha de raciocínio, podemos afirmar, sem sombra de dúvidas, que existe muito ainda para ser descoberto sobre nosso astro rei e como ele se relaciona com os planetas ao redor.

Busto do faraó Akhenaton.

As ejeções de massa coronal

Os recentes acontecimentos sísmicos que estão destruindo cidades inteiras e ceifando centenas de milhares de vidas podem estar intimamente relacionados com a atividade solar. Especificamente, no que se refere à emissão de grandes volumes de radiação provocadas pelas EMC (Ejeções de Massa Coronal) ou do inglês, CME (Coronal Mass Ejection).

Ejeções de Massa Coronal são grandes erupções de plasma, extremamente quentes, compostas por gás de elétrons e cations com alguma quantidade de hidrogênio e hélio, que ocorrem ciclicamente e com intensidades variadas. Originadas no interior do sol, estas explosões provocam expressivos arcos e vórtices de magnetismo, tão fortes, que são capazes de deformar a superfície solar e criar as ‘manchas solares’ (Sunspots).

As tais EMC são na maioria dos casos, dezenas de vezes maiores que a Terra e se não fosse pelo escudo de proteção criado pela magnetosfera - que protege nosso planeta -, tanto o calor quanto a intensidade da descarga eletromagnética, seriam capazes de devastar nosso planeta. O resultado disso seria a vaporização dos mares e destruição de nossa atmosfera, bem como, de toda a vida na superfície.

Sobre o fato de Marte ser um planeta ressecado e isento de oceanos, uma respeitada linha de pensamento científico diz que tais ocorrências foram provocadas justamente pela magnetosfera marciana que reduziu sua intensidade, permitindo que o ‘vento solar’ eliminasse a atmosfera e toda a água da superfície marciana. Por aí podemos ter uma idéia das forças titânicas operando por trás dos efeitos solares.

Mesmo com a magnetosfera da Terra ativa e preponderante, podemos ver a atuação do magnetismo solar através da manifestação da belíssima aurora boreal, que é criada pelo impacto de partículas vindas do sol, eletricamente carregadas, em contato com a magnetosfera de nosso planeta.

Mas os efeitos das gigantescas EMC não param por aí. Diversas pesquisas científicas recentes apontam que as implicações do magnetismo solar afetam até mesmo o núcleo central da Terra. Formado por uma massa liquefeita de ferro aquecido à altas temperaturas, o núcleo terrestre é responsável pelo movimento de rotação do planeta e por seu próprio campo magnético.

Foto: Ejeções de massa coronal.

Estaria o Sol causando terremotos na Terra?

Refletindo sobre o funcionamento do núcleo ferroso da Terra e a forma como ele produz magnetismo, podemos afirmar que nosso planeta é um imenso imã com um pólo positivo e outro negativo. Através de medições, podemos ver que a cada ciclo de centenas de milhares de anos, a polaridade magnética se inverte, sendo que a forma como isso ocorre ainda não é bem compreendida.

Nicola Tesla, o gênio que a humanidade subestimou dizia que a Terra não só é um grande imã capaz de produzir magnetismo, mas capaz de absorver, armazenar e até amplificar energia. Para provar que tais afirmações, ele desenvolveu toda uma tecnologia de bobinas, imãs, dipolos, tripolos e uma infinidade de aparelhos complexos que hoje são a base de todo o sistema de geração, transmissão e transformação de eletricidade.

Tesla buscava transmitir eletricidade sem fios, para isso fez muitos experimentos, nos quais, ele emitia uma grande quantidade de energia na atmosfera em forma de ondas curtas, ao passo que instalava um fio terra no solo. Sua idéia era que qualquer residência pudesse receber energia estando livre da tradicional rede elétrica composta por fios e transformadores. Segundo ele, bastava uma casa ter uma pequena antena do tipo radar, para captar a energia e um fio terra capaz de produzir o estado neutro, feito isso seria só ligar qualquer aparelho na tomada para vê-lo funcionar.

Penetração do magnetismo no interior da Terra.

Muitos engenheiros da época e até dos dias de hoje ao trabalharem com a bobina Tesla são categóricos em afirmar que a quantidade de energia enviada na atmosfera teria que ser milhões de vezes superiores à quantidade recebida nas residências. Isso ocorre porque a resistência elétrica do ar é grande, provocando muita dissipação e perda de energia, tornando o sistema ineficiente, porém, aqueles que dizem isso não sabem que Tesla descobriu propriedades amplificadoras de energias desconhecidas na atmosfera e no manto que recobre a Terra. Tal conhecimento hoje é guardado a sete chaves pelas potências mundiais e permitiram a criação do polêmico projeto Haarp-Eiscat.

Isso ocorre porque a resistência elétrica do ar é grande, provocando muita dissipação e perda de energia, o que torna o sistema ineficiente, porém, aqueles que dizem isso não sabem que Tesla descobriu propriedades amplificadoras de energia desconhecidas na atmosfera e no manto que recobre a Terra.

Tesla descobriu em seus experimentos práticos que, ao injetar certa quantidade de energia na atmosfera, ela reflete para o solo e atinge os níveis profundos da Terra e retorna à superfície em maior intensidade. Ele comprovou isso através da destruição não intencional dos geradores de energia de sua cidade, pois a energia que ele usou para gerar o pulso elétrico experimental retornou de maneira amplificada. Ela se amplificou centenas de vezes ao retornar à rede pública de transmissão. Quando injetamos uma quantidade de eletricidade na rede elétrica, maior do que aquela gerada pela estação produtora, ela tende a trafegar pela rede como um tsunami, até atingir os geradores, num jogo onde vence o mais forte.

O que na realidade Tesla descobriu foi que a Terra não é somente um enorme imã, mas na verdade, um capacitor, ou seja: um acumulador e liberador de energia de tamanho descomunal.

Tempo de penetração do magnetismo solar no interior da Terra.

Seguindo este pensamento e colocando as ideias de Tesla em conjunto com o que sabemos do sol, podemos afirmar a possibilidade de que a Terra não seja só um capacitor autônomo. Ela poderia ser um capacitor capaz de captar e acumular a energia liberada pelo sol. É justamente aí que cruzamos com o pensamento hermético que afirma, “Todos os planetas se encontram em afinidade vibratória e estão sincronizados com o Sol. Todos eles fazem parte do corpo solar até mesmo no mais íntimo da matéria”.

A astrofísica diz que os planetas de nosso Sistema Solar são resquícios da matéria que sobrou da formação do Sol. Foram sobras de elementos primordiais que escaparam do intenso campo gravitacional que agrupou os átomos e formou o denso núcleo solar. Por assim dizer, a matéria que formou o Sol é a mesma que compõem nosso mundo e os nossos corpos. Proveniente da mesma “mãe filosófica”, ela interage e atua como se tudo fizesse parte de um único organismo, de forma inter-relacionada e inter-dependente.

Tal pensamento pode ser ilustrado pelas afirmações expressas na alquimia e na spagíria, pelas seguintes frases “o que está em cima é o mesmo que está embaixo e o que está em baixo é o mesmo que está em cima”. E “o que está dentro é o mesmo que está fora e o que está fora é o mesmo que está fora dentro”. Ou seja, todo o Universo é feito pelos mesmos materiais, independente de seu grau no macro ou micro cosmo. Isso é muito bem comprovado pela ciência moderna e também explorado pela física quântica.

Terremotos: toda ação possui uma reação

O que são os terremotos? Muitas explicações de ordem geológica vão capazes de responder este questionamento. No entanto, podemos sintetizar dizendo que abalos sísmicos são liberações de energia acumulada que fazem movimentar camadas geologicamente sobrepostas.

As placas tectônicas recebem pressão constante, tanto de cima para baixo, por causa do peso exercido pela massa da crosta terrestre, quanto de baixo para cima, pela pressão ascendente provocada pelo calor e as forças oriundas do núcleo do planeta, como se fosse uma panela de pressão. Além destas pressões verticalmente induzidas, existe uma pressão horizontal criada pelo movimento lateral constante dos continentes, o que gera um atrito entre as camadas e por conseqüência, a geração de grandes volumes de energia.

Estas energias, com o passar do tempo, vão exercendo pressão e produzindo como efeito colateral, calor e força cinética e se acumulam em determinados pontos do planeta onde as placas possuem setores de vulnerabilidade. Em determinado momento, essa energia é liberada abruptamente, produzindo o fenômeno interpretado por nós como terremoto ou abalo sísmico.

Quando um terremoto ocorre é porque a energia toda ou parte dela, foi liberada do subsolo, “esvaziando” os repositórios geológicos que a acumulavam. Destarte, quando temos um período de grande atividade sísmica significa que muita energia está sendo acumulada e liberada pela Terra, o que de certo modo é algo positivo. Porém, podemos considerar como atemorizante os períodos isentos de terremotos, porque isso significa que muita energia está sendo acumulada sem liberação. Isso nos faz lembrar da sábia expressão newtoniana que “toda ação produz uma reação equivalente”. Ou seja, ficar muito tempo sem abalos sísmicos indica que toda a energia, hora ou outra, será liberada de forma rápida e radical. Tal liberação pode vir a produzir resultados negativos de grande amplitude, assim como a explosão de uma panela de pressão, cuja válvula de segurança estava bloqueada por algum tempo.

Se a Terra pode ser entendida como um capacitor de energia, então de onde provém a energia capaz de se acumular dentro deste capacitor? Ora, tal energia é produzida pelo Sol e transmitida para a Terra através das explosões de massa coronal. Essa enorme quantidade de energia atinge o núcleo do planeta e depois retorna para a superfície, através de um processo que pode levar dias, semanas ou meses.

Para ilustrar a situação atual, elaborei um levantamento da quantidade de terremotos ocorrida na Terra e da quantidade de ejeções de massa coronal (EMC) do Sol. Comparei ambos os dados em um único gráfico de duas linhas e o que surgiu foi algo revelador.

A linha azul representa a quantidade de terremotos (medidos entre 5 até 9 graus pela escala Richter).
Linha rosa indica a quantidade de EMC (medidas em todas as intensidades).

Podemos ver na linha rosa (mostra a quantidade de EMC), que existe um padrão formado por picos e vales e que estes se arranjam em um formato senoidal de caráter cíclico e praticamente previsível. Por outro lado, a linha azul, que representa a quantidade de terremotos, também apresenta a um comportamento aparentemente cíclico. Mas o que ambas tem em comum?

A relação entre ambas as linhas, considerando tudo o que foi escrito acima, é que a cada vez que o Sol atinge uma curva ascendente de EMC (formando um pico), a Terra passa a captar e acumular energia. E quando a linha do Sol entra em declínio (formando um vale) a Terra libera a energia acumulada, provocando abalos e fazendo a linha azul subir, criando um pico. Pensando assim podemos entender que a atividade solar intensa e a quantidade de EMC estão inversamente proporcionais à quantidade de terremotos na Terra, mostrando claramente uma interatividade baseada na inexorável e onipresente lei universal de ação e reação.

O que nos reserva o futuro

É difícil fazer prognósticos para o futuro da Terra em termos geológicos, mas uma coisa é certa: analisando a linha do gráfico que mostra a quantidade de terremotos ocorridos nos últimos anos, vemos que a linha é decrescente (mau sinal) e, portanto, muita energia está sendo acumulada. Assim, mais cedo ou mais tarde esta energia deverá ser liberada. É espantoso observar que desde 1970 não tivemos uma queda tão radical na quantidade de terremotos, enquanto no ano de 2009 a linha atingiu o menor patamar dos últimos 40 anos.

Analisando o gráfico vemos em 2007 um grande pico na quantidade de terremotos, pois desde 2003 a curva vem crescendo. No entanto, ela cai em 2008 e atinge o menor patamar em 2009. Observando o passar dos anos neste mesmo gráfico, sempre que a curva se torna crescente, uma queda abrupta vem logo em seguida e depois a curva torna novamente a subir de modo intenso.

Se considerarmos que em 2009 a curva caiu vertiginosamente e aplicarmos a lei de “que toda ação possui uma reação proporcional e equivalente”, podemos ver que em 2010 e nos próximos anos, a curva tenderá a subir de maneira radical. Não só pela quantidade de terremotos, mas pela intensidade dos mesmos.

Os terremotos ocorridos na Terra entre os anos de 2003 e 2007 podem corresponder à liberação de energia acumulada durante o período de maior atividade solar entre os anos de 1998 e 2003. Isso poderia gerar um quadro aterrador para 2010, 2011 e 2012 e nos anos sucessivos. Porque de 2007 até 2009 tivemos uma atividade solar mínima, com pouquíssimas ocorrências de EMC. Enquanto em dezembro de 2009 até inícios de 2010, acusamos uma crescente e explosiva atividade solar repentina, com EMC fantásticas e gigantescas que, sem dúvida, estão liberando quantidades inimagináveis de energia sobre a Terra.

EMC produzidas em 19/12/2009 e 18/01/2010, após um longo período de calmaria.

Somando o fato que nos últimos três anos tivemos um suposto acúmulo de energia no interior da Terra, com poucos momentos de liberação, é de se acreditar que no momento atual nosso planeta já esteja próximo ao limite máximo de capacidade de acumular energia. Com as últimas EMC ocorrendo diariamente de forma tão intensa, a energia acumulada pode vir a ser liberada de uma maneira violenta não somente em 2010, mas no decorrer dos anos vindouros.

Para complicar tal quadro, devemos levar em consideração as medições relacionadas com o campo magnético da Terra, pois tudo indica que uma inversão de polaridade está ocorrendo novamente. Este fenômeno representa o prenúncio de catástrofes geológicas e climáticas, haja vista que todas as vezes que essa alteração ocorre, diversos cataclismos surgem, conforme demonstram alguns estudos fornecidos por centros científicos especializados.

Fato ou especulação nós devemos refletir que a vida na Terra está passando por mudanças profundas e capazes de afetar a todos os organismos vivos. Sejam tais mudanças preditas por profetas milenares ou pela avançada tecnologia científica moderna, estamos todos no mesmo barco. Crentes ou céticos, sábio é aquele que compreende sua posição em meio ao caos e atua de maneira a contribuir para o alivio do sofrimento alheio. Na atribulação psíquica que vivemos, ou seremos parte do problema, ou parte de sua solução. Cabe a cada um encaixar-se na parte que melhor lhe convém, sem esquecer que “toda ação produz uma reação equivalente” e todos nós somos responsáveis por aquilo que cultivamos.

* Fábio Bettinassi é publicitário, pesquisador e colaborador do jornal Via Fanzine.
- Fontes de dados:
- USGS (United States Geological Survey).
- NASA Solar and Heliospheric Laboratory.
- Google Data.
- Imagens: Arquivo do autor.
- Produção: Pepe Chaves
©Copyright, 2004-2010, Pepe Arte Viva Ltda. Brasil.

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