Quando tudo no mundo parecer perdido, ore
"...Como a situação planetária é sobretudo uma questão de mau uso da consciência, afirmar que a energia divina descerá sobre todas as consciências abre a possibilidade para que um dia se redimensione o desequilíbrio gerado pelos homens..."
"...Como a situação planetária é sobretudo uma questão de mau uso da consciência, afirmar que a energia divina descerá sobre todas as consciências abre a possibilidade para que um dia se redimensione o desequilíbrio gerado pelos homens..."
Há pontos fundamentais do desenvolvimento humano que procuramos tocar para recapitularmos leis espirituais menores esquecidas em nossa vida diária.
No campo do amor, que é a Lei Básica do Universo, estamos longe de corresponder ao sentimento fraterno. O equilíbrio da situação não será solucionado por um ou outro indivíduo bem-intencionado. Dependeria, sim, de uma conscientização geral na humanidade e também do carma de certos grupos humanos. Mas os que se destinam a estimular o surgimento de uma nova humanidade na terra futura podem ir se preparando para buscar uma maior igualdade entre os seus irmãos da raça humana.
Fala-se em fraternidade e amor ao próximo; no entanto, convive-se com uma desequilibrada distribuição de bens e, o que é mais grave, de bens naturais que ainda não temos a menor intenção de repartir.
Sobre a questão do alimento e da verdadeira origem da fome em grandes partes do mundo, já tivemos oportunidade de refletir. Hoje trazemos um dado inconcebível, que diz respeito à distribuição e ao uso da água, que é uma doação da natureza aos reinos existentes no planeta. Essa dádiva da natureza, que seria para todos, é consumida de forma desproporcional entre os seres humanos que se dizem irmãos e filhos de Deus.
Promovemos um tipo de organização geográfica e social e com ela pactuamos sem o menor peso na consciência. Nos países considerados desenvolvidos - líderes em comércio, economia e política - estima-se que o consumo diário de água seja de 560 litros por pessoa. Já nas regiões consideradas muito pobres, esse consumo é de 10 a 20 litros por pessoa. De 560 para 20 temos uma diferença que pode ser considerada inacreditável. Em partes da África e regiões desérticas, cada ser humano consome, segundo estatísticas oficiais, menos de 10 litros, quando não vivem em áreas quase totalmente secas. São números que constrangem as pessoas mais sensíveis porque retratam o desequilíbrio de bens naturais na humanidade e o desperdício em lugares tidos como civilizados. É óbvio que temos de considerar o carma das regiões e dos seus habitantes, mas todo ser humano que tenha aberto os olhos na direção da fraternidade sente-se tocado por essas notícias.
Temos visto que, diante de algumas situações planetárias e humanas, só resta orar, e teríamos de repetir isto: só resta orar. Se estamos diante de uma realidade que só por um milagre ou por uma profunda transformação planetária se poderia resolver, teríamos de nos adaptar o mais harmoniosamente possível diante da iminente transição pela qual se espera que o planeta passe e na qual as situações serão imprevisíveis.
Temos sido orientados por irmãos maiores da Hierarquia a orar de forma especial, tendo fé de que as nossas orações são poderosas e de resultados imprevisíveis. Apresentamos uma afirmação para ser repetida nos momentos de interiorização, especialmente por aqueles que oram: "O mundo é transformado pelas orações vitoriosas, e a misericórdia divina desce sobre todas as consciências".Como a situação planetária é sobretudo uma questão de mau uso da consciência, afirmar que a energia divina descerá sobre todas as consciências abre a possibilidade para que um dia se redimensione o desequilíbrio gerado pelos homens. Que assim seja.
Trigueirinho
Publicado no Jornal OTEMPO em 01/07/2012
Trigueirinho
Publicado no Jornal OTEMPO em 01/07/2012
Para aprofundar no tema ou para conhecer outras mensagens recentes do autor, acessar www.comunidadefigueira.org.br ou www.irdin.org.br
Muito lindo e instrutivo, vivo buscando sempre mais conhecimento. Obrigada!
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