Catástrofes geológicas podem estar relacionadas com a intensa atividade solar, tornando a Terra um enorme capacitor prestes a liberar energia.
Por Fábio Bettinassi*
De Araxá
Para ASTROvia
Tamanho da Terra em comparação ao vórtice de plasma emitido por uma EMC.
O Sol sobre a Terra
Não é de agora que as catástrofes naturais alteram a geografia da Terra. Registros arqueológicos e profundas análises paleontológicas indicam que nosso planeta vem sofrendo duros golpes ao longo das eras. Muitos deles, responsáveis pela extinção de espécies vegetais e animais que hoje só podemos encontrar em forma mineralizada, através de fósseis de muitos milhões de anos de idade.
Botânicos de todo o mundo ficaram chocados quando examinaram pequenas mudas de plantas que viviam no passado remoto, encontradas fossilizadas junto ao gelo do Permafrost da Groenlândia. Enquanto paleontólogos descobriram animais pré-históricos com alimento ainda no estômago em regiões que hoje se encontram as geleiras do círculo ártico. Mas o que eles têm em comum? Fato é que todos morreram de forma abrupta e repentina evidenciando que um cataclismo os sepultou em questão de minutos, de maneira semelhante aos habitantes das antigas cidades romanas de Pompéia e Herculanum, que foram pegos de surpresa pela erupção do Vesúvio, na tarde de 24 de agosto de 72 D.C.
Tanto a ciência acadêmica quanto as ciências ocultas são unânimes em afirmar que os fenômenos naturais de grande violência, capazes de promover enormes mudanças geográficas, são cíclicos e fazem parte do complexo sistema planetário no qual vivemos. Assim, é uma tolice do homem moderno achar que ele possui poder suficiente para aplacar os humores da natureza, que num piscar de olhos pode arrasar a tudo e a todos sem distinção de raça, credo ou poder econômico.
Nos dias atuais, diante às catástrofes que assolam o mundo, tanto céticos quanto crentes, experimentam uma estranha sensação de desconforto como se algo apocalíptico estivesse prestes a desabar sobre nós. Tal sentimento ganha força quando tomamos conhecimento de inúmeras previsões feitas por profetas de todas as nacionalidades ao longo do tempo. Porém, ao ser humano esclarecido que se utiliza da fé raciocinada, é saudável observar as coisas por ângulos diferentes, para que nosso pensamento não fique fanatizado por especulações, cujo objetivo na maioria das vezes é vender jornais e revistas.
Os atributos ocultos do sol
Povos antigos de grande sabedoria atribuíam ao Sol determinadas características poderosas que faziam dele um ser vivo capaz de alterar o destino das civilizações de forma positiva ou negativa. Tudo isso soa como metáfora aos ouvidos menos preparados, mas se compararmos tais conceitos com os mais recentes estudos, veremos que os povos antigos acertaram muitas coisas, apesar de não se utilizarem de termos técnicos ou possuírem tecnologia avançada de observação.
O grande faraó egípcio Amenhotep IV (conhecido como Amenófis IV pela nomenclatura grega) foi um célebre estudioso, cujo conhecimento da astronomia e das ciências herméticas atingiram elevado grau. Tamanha foi sua fascinação pelo Sol que adotou a alcunha de Akhenaton (o espírito atuante do Sol) e após isso, tentou eliminar de todo o Egito, o culto aos diversos deuses, ficando somente o Sol (chamado de Há) como o deus único e poderoso, merecedor de todas as reverências.
O sábio Akhenaton, cujo pensamento profundo foi subentendido pelos sacerdotes, dissertava sobre propriedades do Sol praticamente desconhecidas na época, tais como, o magnetismo solar, os ventos solares e até mesmo a energia criadora e regeneradora Ki, que os orientais conheciam como Chi e os indianos como Prana.
Em seus hinos e poemas louvando o sol, encontrados em estelas sagradas (grandes rochas com hieróglifos gravados) na cidade de Tel El Amarna, Akhenaton falava sobre a capacidade do sol em produzir fenômenos cósmicos, gerar abalos sísmicos e até agir sobre a criação e saúde dos seres vivos.
Observando por uma ótica mais moderna, podemos ver que muitos estudos deste magnífico faraó foram comprovados cientificamente na atualidade. Através de ensaios da astrofísica sabemos que o Sol possui elevada interatividade com o planeta Terra e toda a vida que aqui se encontra.
E seguindo nesta linha de raciocínio, podemos afirmar, sem sombra de dúvidas, que existe muito ainda para ser descoberto sobre nosso astro rei e como ele se relaciona com os planetas ao redor.
Busto do faraó Akhenaton.
As ejeções de massa coronal
Os recentes acontecimentos sísmicos que estão destruindo cidades inteiras e ceifando centenas de milhares de vidas podem estar intimamente relacionados com a atividade solar. Especificamente, no que se refere à emissão de grandes volumes de radiação provocadas pelas EMC (Ejeções de Massa Coronal) ou do inglês, CME (Coronal Mass Ejection).
Ejeções de Massa Coronal são grandes erupções de plasma, extremamente quentes, compostas por gás de elétrons e cations com alguma quantidade de hidrogênio e hélio, que ocorrem ciclicamente e com intensidades variadas. Originadas no interior do sol, estas explosões provocam expressivos arcos e vórtices de magnetismo, tão fortes, que são capazes de deformar a superfície solar e criar as ‘manchas solares’ (Sunspots).
As tais EMC são na maioria dos casos, dezenas de vezes maiores que a Terra e se não fosse pelo escudo de proteção criado pela magnetosfera - que protege nosso planeta -, tanto o calor quanto a intensidade da descarga eletromagnética, seriam capazes de devastar nosso planeta. O resultado disso seria a vaporização dos mares e destruição de nossa atmosfera, bem como, de toda a vida na superfície.
Sobre o fato de Marte ser um planeta ressecado e isento de oceanos, uma respeitada linha de pensamento científico diz que tais ocorrências foram provocadas justamente pela magnetosfera marciana que reduziu sua intensidade, permitindo que o ‘vento solar’ eliminasse a atmosfera e toda a água da superfície marciana. Por aí podemos ter uma idéia das forças titânicas operando por trás dos efeitos solares.
Mesmo com a magnetosfera da Terra ativa e preponderante, podemos ver a atuação do magnetismo solar através da manifestação da belíssima aurora boreal, que é criada pelo impacto de partículas vindas do sol, eletricamente carregadas, em contato com a magnetosfera de nosso planeta.
Mas os efeitos das gigantescas EMC não param por aí. Diversas pesquisas científicas recentes apontam que as implicações do magnetismo solar afetam até mesmo o núcleo central da Terra. Formado por uma massa liquefeita de ferro aquecido à altas temperaturas, o núcleo terrestre é responsável pelo movimento de rotação do planeta e por seu próprio campo magnético.
Foto: Ejeções de massa coronal.
Estaria o Sol causando terremotos na Terra?
Refletindo sobre o funcionamento do núcleo ferroso da Terra e a forma como ele produz magnetismo, podemos afirmar que nosso planeta é um imenso imã com um pólo positivo e outro negativo. Através de medições, podemos ver que a cada ciclo de centenas de milhares de anos, a polaridade magnética se inverte, sendo que a forma como isso ocorre ainda não é bem compreendida.
Nicola Tesla, o gênio que a humanidade subestimou dizia que a Terra não só é um grande imã capaz de produzir magnetismo, mas capaz de absorver, armazenar e até amplificar energia. Para provar que tais afirmações, ele desenvolveu toda uma tecnologia de bobinas, imãs, dipolos, tripolos e uma infinidade de aparelhos complexos que hoje são a base de todo o sistema de geração, transmissão e transformação de eletricidade.
Tesla buscava transmitir eletricidade sem fios, para isso fez muitos experimentos, nos quais, ele emitia uma grande quantidade de energia na atmosfera em forma de ondas curtas, ao passo que instalava um fio terra no solo. Sua idéia era que qualquer residência pudesse receber energia estando livre da tradicional rede elétrica composta por fios e transformadores. Segundo ele, bastava uma casa ter uma pequena antena do tipo radar, para captar a energia e um fio terra capaz de produzir o estado neutro, feito isso seria só ligar qualquer aparelho na tomada para vê-lo funcionar.
Penetração do magnetismo no interior da Terra.
Muitos engenheiros da época e até dos dias de hoje ao trabalharem com a bobina Tesla são categóricos em afirmar que a quantidade de energia enviada na atmosfera teria que ser milhões de vezes superiores à quantidade recebida nas residências. Isso ocorre porque a resistência elétrica do ar é grande, provocando muita dissipação e perda de energia, tornando o sistema ineficiente, porém, aqueles que dizem isso não sabem que Tesla descobriu propriedades amplificadoras de energias desconhecidas na atmosfera e no manto que recobre a Terra. Tal conhecimento hoje é guardado a sete chaves pelas potências mundiais e permitiram a criação do polêmico projeto Haarp-Eiscat.
Isso ocorre porque a resistência elétrica do ar é grande, provocando muita dissipação e perda de energia, o que torna o sistema ineficiente, porém, aqueles que dizem isso não sabem que Tesla descobriu propriedades amplificadoras de energia desconhecidas na atmosfera e no manto que recobre a Terra.
Tesla descobriu em seus experimentos práticos que, ao injetar certa quantidade de energia na atmosfera, ela reflete para o solo e atinge os níveis profundos da Terra e retorna à superfície em maior intensidade. Ele comprovou isso através da destruição não intencional dos geradores de energia de sua cidade, pois a energia que ele usou para gerar o pulso elétrico experimental retornou de maneira amplificada. Ela se amplificou centenas de vezes ao retornar à rede pública de transmissão. Quando injetamos uma quantidade de eletricidade na rede elétrica, maior do que aquela gerada pela estação produtora, ela tende a trafegar pela rede como um tsunami, até atingir os geradores, num jogo onde vence o mais forte.
O que na realidade Tesla descobriu foi que a Terra não é somente um enorme imã, mas na verdade, um capacitor, ou seja: um acumulador e liberador de energia de tamanho descomunal.
Tempo de penetração do magnetismo solar no interior da Terra.
Seguindo este pensamento e colocando as ideias de Tesla em conjunto com o que sabemos do sol, podemos afirmar a possibilidade de que a Terra não seja só um capacitor autônomo. Ela poderia ser um capacitor capaz de captar e acumular a energia liberada pelo sol. É justamente aí que cruzamos com o pensamento hermético que afirma, “Todos os planetas se encontram em afinidade vibratória e estão sincronizados com o Sol. Todos eles fazem parte do corpo solar até mesmo no mais íntimo da matéria”.
A astrofísica diz que os planetas de nosso Sistema Solar são resquícios da matéria que sobrou da formação do Sol. Foram sobras de elementos primordiais que escaparam do intenso campo gravitacional que agrupou os átomos e formou o denso núcleo solar. Por assim dizer, a matéria que formou o Sol é a mesma que compõem nosso mundo e os nossos corpos. Proveniente da mesma “mãe filosófica”, ela interage e atua como se tudo fizesse parte de um único organismo, de forma inter-relacionada e inter-dependente.
Tal pensamento pode ser ilustrado pelas afirmações expressas na alquimia e na spagíria, pelas seguintes frases “o que está em cima é o mesmo que está embaixo e o que está em baixo é o mesmo que está em cima”. E “o que está dentro é o mesmo que está fora e o que está fora é o mesmo que está fora dentro”. Ou seja, todo o Universo é feito pelos mesmos materiais, independente de seu grau no macro ou micro cosmo. Isso é muito bem comprovado pela ciência moderna e também explorado pela física quântica.
Terremotos: toda ação possui uma reação
O que são os terremotos? Muitas explicações de ordem geológica vão capazes de responder este questionamento. No entanto, podemos sintetizar dizendo que abalos sísmicos são liberações de energia acumulada que fazem movimentar camadas geologicamente sobrepostas.
As placas tectônicas recebem pressão constante, tanto de cima para baixo, por causa do peso exercido pela massa da crosta terrestre, quanto de baixo para cima, pela pressão ascendente provocada pelo calor e as forças oriundas do núcleo do planeta, como se fosse uma panela de pressão. Além destas pressões verticalmente induzidas, existe uma pressão horizontal criada pelo movimento lateral constante dos continentes, o que gera um atrito entre as camadas e por conseqüência, a geração de grandes volumes de energia.
Estas energias, com o passar do tempo, vão exercendo pressão e produzindo como efeito colateral, calor e força cinética e se acumulam em determinados pontos do planeta onde as placas possuem setores de vulnerabilidade. Em determinado momento, essa energia é liberada abruptamente, produzindo o fenômeno interpretado por nós como terremoto ou abalo sísmico.
Quando um terremoto ocorre é porque a energia toda ou parte dela, foi liberada do subsolo, “esvaziando” os repositórios geológicos que a acumulavam. Destarte, quando temos um período de grande atividade sísmica significa que muita energia está sendo acumulada e liberada pela Terra, o que de certo modo é algo positivo. Porém, podemos considerar como atemorizante os períodos isentos de terremotos, porque isso significa que muita energia está sendo acumulada sem liberação. Isso nos faz lembrar da sábia expressão newtoniana que “toda ação produz uma reação equivalente”. Ou seja, ficar muito tempo sem abalos sísmicos indica que toda a energia, hora ou outra, será liberada de forma rápida e radical. Tal liberação pode vir a produzir resultados negativos de grande amplitude, assim como a explosão de uma panela de pressão, cuja válvula de segurança estava bloqueada por algum tempo.
Se a Terra pode ser entendida como um capacitor de energia, então de onde provém a energia capaz de se acumular dentro deste capacitor? Ora, tal energia é produzida pelo Sol e transmitida para a Terra através das explosões de massa coronal. Essa enorme quantidade de energia atinge o núcleo do planeta e depois retorna para a superfície, através de um processo que pode levar dias, semanas ou meses.
Para ilustrar a situação atual, elaborei um levantamento da quantidade de terremotos ocorrida na Terra e da quantidade de ejeções de massa coronal (EMC) do Sol. Comparei ambos os dados em um único gráfico de duas linhas e o que surgiu foi algo revelador.
A linha azul representa a quantidade de terremotos (medidos entre 5 até 9 graus pela escala Richter).
Linha rosa indica a quantidade de EMC (medidas em todas as intensidades).
Podemos ver na linha rosa (mostra a quantidade de EMC), que existe um padrão formado por picos e vales e que estes se arranjam em um formato senoidal de caráter cíclico e praticamente previsível. Por outro lado, a linha azul, que representa a quantidade de terremotos, também apresenta a um comportamento aparentemente cíclico. Mas o que ambas tem em comum?
A relação entre ambas as linhas, considerando tudo o que foi escrito acima, é que a cada vez que o Sol atinge uma curva ascendente de EMC (formando um pico), a Terra passa a captar e acumular energia. E quando a linha do Sol entra em declínio (formando um vale) a Terra libera a energia acumulada, provocando abalos e fazendo a linha azul subir, criando um pico. Pensando assim podemos entender que a atividade solar intensa e a quantidade de EMC estão inversamente proporcionais à quantidade de terremotos na Terra, mostrando claramente uma interatividade baseada na inexorável e onipresente lei universal de ação e reação.
O que nos reserva o futuro
É difícil fazer prognósticos para o futuro da Terra em termos geológicos, mas uma coisa é certa: analisando a linha do gráfico que mostra a quantidade de terremotos ocorridos nos últimos anos, vemos que a linha é decrescente (mau sinal) e, portanto, muita energia está sendo acumulada. Assim, mais cedo ou mais tarde esta energia deverá ser liberada. É espantoso observar que desde 1970 não tivemos uma queda tão radical na quantidade de terremotos, enquanto no ano de 2009 a linha atingiu o menor patamar dos últimos 40 anos.
Analisando o gráfico vemos em 2007 um grande pico na quantidade de terremotos, pois desde 2003 a curva vem crescendo. No entanto, ela cai em 2008 e atinge o menor patamar em 2009. Observando o passar dos anos neste mesmo gráfico, sempre que a curva se torna crescente, uma queda abrupta vem logo em seguida e depois a curva torna novamente a subir de modo intenso.
Se considerarmos que em 2009 a curva caiu vertiginosamente e aplicarmos a lei de “que toda ação possui uma reação proporcional e equivalente”, podemos ver que em 2010 e nos próximos anos, a curva tenderá a subir de maneira radical. Não só pela quantidade de terremotos, mas pela intensidade dos mesmos.
Os terremotos ocorridos na Terra entre os anos de 2003 e 2007 podem corresponder à liberação de energia acumulada durante o período de maior atividade solar entre os anos de 1998 e 2003. Isso poderia gerar um quadro aterrador para 2010, 2011 e 2012 e nos anos sucessivos. Porque de 2007 até 2009 tivemos uma atividade solar mínima, com pouquíssimas ocorrências de EMC. Enquanto em dezembro de 2009 até inícios de 2010, acusamos uma crescente e explosiva atividade solar repentina, com EMC fantásticas e gigantescas que, sem dúvida, estão liberando quantidades inimagináveis de energia sobre a Terra.
EMC produzidas em 19/12/2009 e 18/01/2010, após um longo período de calmaria.
Somando o fato que nos últimos três anos tivemos um suposto acúmulo de energia no interior da Terra, com poucos momentos de liberação, é de se acreditar que no momento atual nosso planeta já esteja próximo ao limite máximo de capacidade de acumular energia. Com as últimas EMC ocorrendo diariamente de forma tão intensa, a energia acumulada pode vir a ser liberada de uma maneira violenta não somente em 2010, mas no decorrer dos anos vindouros.
Para complicar tal quadro, devemos levar em consideração as medições relacionadas com o campo magnético da Terra, pois tudo indica que uma inversão de polaridade está ocorrendo novamente. Este fenômeno representa o prenúncio de catástrofes geológicas e climáticas, haja vista que todas as vezes que essa alteração ocorre, diversos cataclismos surgem, conforme demonstram alguns estudos fornecidos por centros científicos especializados.
Fato ou especulação nós devemos refletir que a vida na Terra está passando por mudanças profundas e capazes de afetar a todos os organismos vivos. Sejam tais mudanças preditas por profetas milenares ou pela avançada tecnologia científica moderna, estamos todos no mesmo barco. Crentes ou céticos, sábio é aquele que compreende sua posição em meio ao caos e atua de maneira a contribuir para o alivio do sofrimento alheio. Na atribulação psíquica que vivemos, ou seremos parte do problema, ou parte de sua solução. Cabe a cada um encaixar-se na parte que melhor lhe convém, sem esquecer que “toda ação produz uma reação equivalente” e todos nós somos responsáveis por aquilo que cultivamos.
* Fábio Bettinassi é publicitário, pesquisador e colaborador do jornal Via Fanzine.
- Fontes de dados:
- USGS (United States Geological Survey).
- NASA Solar and Heliospheric Laboratory.
- Google Data.
- Imagens: Arquivo do autor.
- Produção: Pepe Chaves
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